“O tráfico atlântico passa a ser afro-americano por definição, não porque signifique uma migração forçada de africanos para a América, mas sim e principalmente porque desempenha funções estruturais nos dois continentes” – Manolo Florentino.
O estudo Em costas negras – Uma história do tráfico negreiro de escravos entre a África e o Rio de Janeiro (séculos XVIII e XIX), de Manolo Florentino finalmente volta às livrarias brasileiras. Vencedor do Prêmio Arquivo Nacional de Pesquisa em 1993, foi editado a primeira vez pela Companhia das Letras e esteve durante um tempo esgotado; agora, a Editora Unesp lança sua nova edição.
A obra apresenta uma significativa revisão da história do tráfico negreiro escravista, analisando as estruturas política, social e econômica tanto no Brasil quanto na África, que o deslocamento de cerca de 10 milhões de africanos entre os séculos XVI e XIX. Continue lendo