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poesia

Haroldo de Campos, por Décio Pignatari

14 agosto, 2009 | Por admin

Hoje as 20h, na Casa das Rosas em São Paulo, Décio Pignatari (poeta, semiótico, concretista, etc. e tal) será o responsável pela abertura de
Hora H, “evento realizado anualmente desde 2003, [que] tem o objetivo principal de homenagear e manter viva a obra do poeta Haroldo de Campos por meio de oralizações, performances, shows, apresentação de vídeos e palestras com importantes nomes da literatura contemporânea.”

Esta é a sétima edição do evento que acontece nos dias 14, 15 e 16 de agosto, na Casa das Rosas. O lugar tem salas pequenas e o magnetismo – seja pela importância histórica ou pela admiração poética – desses dois expoentes da poesia concreta brasileira é capaz de atrair uma grande quantidade de admiradores. Tudo indica que haverá problemas de lotação, portanto chegue cedo.

Hora H 2009

Mais detalhes sobre o evento encontre no site oficial da Casa das Rosas.

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Arquitetura

Inteligência brasileira: uma reflexão cartesiana – Max Bense

10 junho, 2009 | Por admin

Max Bense foi um importante crítico alemão da escola de Ulm que estabeleceu uma relação estreita com os poetas concretos brasileiros.  A filiação fica clara no seguinte trecho extraído do livro Poesia concreta brasileira, de Gonzalo Moisés Aguilar, publicado pela Ateliê:

“Em um gesto estratégico que tinha como fim mostrar o caráter universal dessa obra [o manifesto plano-piloto para poesia concreta, relacionado à construção de Brasília], os poetas deram a palavra a um dos teóricos que mais os influenciou nesse período: Max Bense. Por intermédio de Haroldo de Campos, que foi um dos difusores de sua obra no Brasil, Max Bense começou a ter uma presença muito forte, sobretudo na página ‘Invenção’, convertendo-se, segundo Mário Chamie, no ‘teórico do momento’.”

O ensaísta alemão ficou famoso por formular postulados “científicos”, segundo Alberto Lucena Júnior, para a estética, com denominações como estética informacional, estética matemática, estética tecnológica, estética gerativa, etc., cuja “escola” ocuparia o lugar de referencial terórico para a computer art dos anos 1960.

Em 1965 Max Bense publicou, em alemão, o livro Inteligência brasileira, onde o pensador alemão, que visitou o Brasil durante a década de 1960, observa com simpatia um dos momentos altos da cultura brasileira. Diz o release da editora Cosac Naify que “a síntese de sua visão poderia ser exemplificada na relação que faz entre as cidades do Rio de Janeiro (o espírito tropical) e Brasília (o espírito cartesiano) – e de Guimarães Rosa como a melhor expressão da fusão de ambos.”

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