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Literatura

Justa homenagem a Hilda Hilst

4 fevereiro, 2013 | Por admin

uma homenagem a escritora brasileira Hilda Hilst

Uma justa homenagem a uma grande escritora brasileira chamada Hilda Hilst. Morreu há exatos 9 anos, e os textos que guardo mais vivos na memória são os de sua “tetralogia pornográfica”: Caderno Rosa de Lori Lamby, Contos d’escárnio. Textos Grotescos, Cartas de um sedutor e Bufólicas. Foi um ato consciente quando Hilda Hilst resolveu “escrever este livro porque ao longo da minha vida tenho lido tanto lixo que resolvi escrever o meu”. Aos 60 anos de idade, como o narrador Crasso dos Contos d’escárnio, o lirismo da poesia de Hilda cede lugar a zombaria.

A escatologia enoja os puritanos, os moralistas de araque. Não é possível que não se deliciem com tal construção: “Todo mundo quando me via dizia: lá vai o Crasso, filho daquela da crassa putaria. Eu ficava com os olhos úmidos mas logo em seguida, apesar da minha timidez, mostrava o pau”; é o início de uma incrível rapsódia travestida de obscenidade. Na minha opinião, é na prosa satírica onde a lucidez crítica atinge seu mais alto grau de perfeição. A dimensão política é inegável: aos olhos do leitor atento, cúmplices do despudor, da poesia e do riso, o livro transforma-se numa “síntese amplificada, vale dizer, obscena e cruel, de todas as obscenidades dissimuladas, institucionalizadas, normalizadas e naturalizadas na paisagem brasileira e humana”, nas palavras de Alcir Pécora.

Foi em 2001 que a Editora Globo comprou os direitos da obra de Hilda Hilst e passou a reeditar a Obra Completa da escritora. Quase todos os volumes já estão disponíveis em ebook, para deleite do jovem leitor. Mas que as palavras de Jocasta sirvão-lhes de sobreaviso: “Já dizia um rei: um livro nas mãos é uma foda de menos”.

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50 anos da célebre New York Review of Books

2 fevereiro, 2013 | Por admin

Não tem nada de atual o problema da crítica literária em forma de resenhas: The Decline of Book Reviewing foi um artigo publicado no remoto ano de 1959. Foi ele que serviu de inspiração para a criação, quatro anos depois, da New York Review of Books. Se a célebre NYRB faz 50 anos mostrando um certo cansaço, ao pensar na crítica literária publicada nos jornais impressos brasileiros, percebe-se logo que chegamos ao fundo do poço. Outras iniciativas mais promissoras como a Dicta&Contradicta geram polêmica que se restringiram a um pequeno grupo de leitores; o Jornal Rascunho não desperta a atenção necessária com suas resenhas; a revista Serrote não dialoga com a realidade cultural e política brasileira, apesar da agradável leitura de seus ensaios traduzidos; o Jornal de Resenhas morreu. Continue lendo

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Fábula de um leitor moderno

30 janeiro, 2013 | Por admin

O livro impresso:

Lembro-me do dia em que estaquei diante da vitrine de uma livraria [in memoriam]. Aquela edição era um tanto feia mas exalava monumentalidade. A densidade de seus 9 volumes se acumulava ao redor do título estampado na capa: História da Literatura Ocidental. Nunca soube seu preço: seria uma obscenidade exigir do livreiro que quantificasse o valor daquela obra. Fugi desesperançoso.

Primeira Edição da História da Literautra Universal, de Otto Maria Carpeaux

O ebook:

Sem muito ânimo navego pela sessão de ebooks [causa mortis] da Livraria Cultura quando surge em minha tela uma sugestão: a História da Literatura Ocidental por Otto Maria Carpeaux, de R$119,99 por R$113,99 ou em até 3x de R$38,00. Uma série de sobressaltos: comprar, fechar pedido, identifique-se, forma de pagamento, código de segurança, fazer o download. Enfim descubro a dedicatória a Aurélio Buarque de Holanda.

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Matinais Literárias – 30 janeiro 2013

30 janeiro, 2013 | Por admin

Leitores: alguns links literários ou editoriais de artigos, resenhas ou entrevistas acompanhar seu café da manhã.

  • Vargas Llosa faz crítica pesada ao mercado cultural (folha de são paulo)
  • Governo brasileiro investirá 35 milhões de dólares em 8 anos na promoção da literatura brasileira no exterior (melville house)
  • Ricardo Costa, ex-diretor do PublishNews, será o advisor brasileiro na edição deste ano da Frankfurt Buchmesse (the bookseller)
  • Governo de Antígua e Bermuda quer lançar site de pirataria em retaliação aos EUA com autorização da Organização Mundial do Comércio (IDGnow)
  • Ensaio aponta livro O filho do pescador (1843), de Teixeira e Sousa como primeiro romance brasileiro (prosa & verso)
  • A poeta e a pedra, por Eucanaã Ferraz e poemas de Wislawa Szymborska (revista piauí)
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Literatura

Orgulho e Preconceito segundo Walter Scott e Mark Twain

29 janeiro, 2013 | Por admin

Jane Austen é nome reconhecido por todos. O fato é que o livro Orgulho e Preconceito de Jane Austen foi publicado há exatos 200 anos. Serei breve neste artigo comemorativo e apenas transcreverei duas opiniões divergentes sobre a autora: uma delas, positiva, por Walter Scott, e outra negativa, do bufão Mark Twain. Continue lendo

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Café da Manhã Literário

Matinais Literárias – 28 janeiro 2013

28 janeiro, 2013 | Por admin

Leitores: alguns links literários ou editoriais de artigos, resenhas ou entrevistas acompanhar seu café da manhã.

  • Orgulho e Preconceito, de Jane Austen, fez aniversário ontem: são 200 anos desde sua publicação (El Pais)
  • Leonardo Pastor entrevista a tradutora Denise Bottmann para o iBahia (blog de literatura)
  • Glossário do plágio e da transtextualidade ilícita, com verbetes como Copyfight, Cryptomnesia, Kenosis e Plagium crassissimum (El plagio literario)
  • Resenha de Camila Kehl para o livro “O ruído das coisas ao cair” do escritor colombiano Juan Gabriel Vásquez (livros abertos)
  • Carlo Carrenho estima que ebooks responderão por 2,63 por cento do mercado [brasileiro] em 2013 (tipos digitais)
  • Polêmica do prêmio anual de poesia da Biblioteca nacional: após anulação, prêmio vai para Ana Martins Marques (Prosa & Verso)
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50 tons de cinza na contramão da lógica editorial

14 janeiro, 2013 | Por admin

O livro 50 tons de cinza tornou-se um marco na indústria cultural pelo modo como surgiu e percorreu seu caminho no mercado editorial. De sua origem como fanfiction na internet, tornou-se um ebook para só então vir a ser publicado em brochura e tornar-se um best-seller com desempenho épico de vendas no mundo todo.  Continue lendo

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Kobo vs. Kindle – Um panorama brasileiro

4 janeiro, 2013 | Por admin

O escopo da comparação fica reduzida aos eReaders Kindle e Kobo pois são os únicos atualmente disponíveis à venda no mercado nacional e com preços muito mais competitivos que as versões tupiniquins Positivo Alfa e Cool-er.

O Kindle da Amazon ainda não está a venda no portal da própria empresa. O motivo parece ser o fato de que a logística de entregas físicas da Amazon aqui no Brasil ainda não está montada. Por isso a loja só foi inaugurada com eBooks, por enquanto. Como comprar o Kindle? O único portal que vende o eReader é o PontoFrio, pelo preço sugerido de R$ 299,00. Outra forma de comprar o Kindle é recorrendo a uma loja física da Livraria da Vila, em São Paulo.  Continue lendo

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Esclarecimento sobre a polêmica “Traduttore, Traditore”

24 fevereiro, 2012 | Por admin

Autoanalisi, Gustav, qui si fa dell’autoanalisi.” (Remo Remotti interpretando Freud no filme Sogni d`oro (1981), dirigido por Nanni Moretti)

Caros tradutores,

A intenção deste pobre livreiro jamais será a de ofender o tradutor. Considere-me o maior admirador do trabalho de tradução, e este trocadilho famoso e sonoro (traduttore, traditore) acabou tornando-se uma homenagem às avessas a esse profissional que tanto admiro.

Há muito me chama a atenção o fato de que na grande maioria dos sites de livrarias e editoras o tradutor nem sempre é mencionado. Resolvi então, em 2010, adicionar a opção de realizar uma pesquisa por tradutor em nossa base de dados, como esta com todos os livros que temos cadastrados cuja tradutor é o grandioso Boris Schnaiderman: http://30porcento.com.br/busca.php?tradutor=Boris+Schnaiderman

Além disso, rececebi muitos emails acusando-me de estar contribuindo para a perpetuação do preconceito que existe em relação ao tradutor. Minha nossa… o objetivo era o oposto! A traição é sarcasmo, subversão de uma língua, de um tempo histórico e de um contexto social. Nosso público não é a massa que consome os best-sellers e autores populares, por isso achei que estivesse me dirigindo como amigo aos queridos tradutores. Além de dar ao site da livraria uma aparência menos institucional, com um pouco menos da sisudez de sempre: “Título do Livro, Sobre o autor, Sobre o tradutor, Comprar, Frete, bla bla bla”.

O texto citado abaixo não foi escolhido para defender o uso da expressão mas sim para esclarecer aos leitores a origem da polêmica. “Nessuna tradisce veramente l’originale, ma tutte invece lo interpretano più o meno acutamente”: é isto que tem que ficar claro para todos; não há traição, já que “nessuna traduzione è sbagliata in sé”, mas há um traidor: o tradutor-intérprete, armado com “un momento storico ben preciso” que se defronta com a “impossibilità teorica di una traduzione” e nos fornece uma obra inteiramente nova. Ou será que só porque podemos ler um texto no original deixaremos de recorrer à tradução?

Traduttore, Traditore

“Più che un riconoscimento del lavoro del traduttore, sembra che nell’ultimo secolo si sia diffusa piuttosto la voglia di sminuirne definitivamente la funzione di mediazione conoscitiva. La fortunatissima formula sentenziosa traduttore/traditore, risalente all’arguto e puntiglioso Vittorio Imbriani, che la usa per la prima volta nel 1869, riferendola ad Andrea Maffei, traduttore di Goethe, Schiller e Gessner nonché di Milton e Shakespeare, è assurta ormai a luogo comune. Non c’è infatti occasione quotidiana o dotta, nella quale essa non venga ripetuta con apodittica conclusività, a scorno dei traduttori, accusati a posteriori non soltanto di essere erranti, ciò che invero si sapeva già a priori, ma anche di sbagliare proditoriamente, di tradire, ovvero di perseguire un piano perverso in piena coscienza, per ignoranza della lingua straniera o per incompetenza nella propria lingua. Non ho alcuna difficoltà ad ammettere che la definizione traduttore/traditore sia un’asserzione di indubbia quanto ingannevole efficacia, perché suggerisce, nella sua formulazione brevissima e assonantemente simmetrica, un intrinseco carattere di verità che, a ben guardare, risulta però molto meno convincente di quanto non lo sia a prima vista.

La formula traduttore/traditore ha valicato i confini della lingua italiana e viene usata anche in altri contesti linguistico-culturali, quando si vogliono sottolineare errori, sviste o imprecisioni in una traduzione di qualsiasi tipo oppure solo rilevare il carattere necessariamente riduttivo di ogni trasposizione linguistica rispetto all’originale. L’impossibilità teorica di una traduzione è definita come tradimento pratico del messaggio. Nel caso poi della traduzione di poesie si avrebbe addirittura un doppio tradimento: a danno della lingua e a danno della poesia in sé. Essendo la formula “traduttore / traditore” davvero troppo semplicistica, si potrebbe sostituirla, se proprio si vuole un binomio sentenzioso, con la coppia “traduttore / interpretatore”. Le condizioni per una revisione in questo senso ci sarebbero, poiché esiste in italiano oltre alla definizione del traduttore, sacro e santo, proposta da Garzoni nel 1585, anche la definizione concisa di interpretatore, sia quale interprete, esegeta e critico sia quale traduttore:

Se la pura translazione dei settanta interpretatori, e come da essi fu translata in greco, istesse, […] invano mi provocheresti che i libri ebrei io recassi in latino sermone.

In tutta coscienza dubito che una simile soluzione possa avere successo, perché i luoghi comuni, anche quelli più vieti e illogici, sono rassicuranti come la saggezza spicciola dei proverbi. Essi garantiscono di fatto la conservazione dell’esistente e la salvezza della tradizione, qualunque essa sia. Si continuerà quindi a dire “traduttore / traditore” per pigrizia intellettuale, pensando di fare bella figura con una formula chiara e concisa. Qui è stato sufficiente aver sollevato il problema, partendo dal Garzoni, senza la pretesa di trovar subito un consenso generale.

A rigore, e anche se può sembrare un paradosso, si può affermare in via preliminare che nessuna traduzione è sbagliata in sé. Nessuna tradisce veramente l’originale, ma tutte invece lo interpretano più o meno acutamente, in un momento storico ben preciso, non diversamente da quello che fa, più o meno bene, lo studioso di letteratura quando analizza una poesia. Anche le interpretazioni vengono superate dai tempi, poche rimangono attuali. Nessuno però si sognerebbe di considerare un’interpretazione delle poesie di Petrarca o Campanella un tradimento dell’originale, solo perché essa è un’analisi non più del tutto convincente alla luce di nuove acquisizioni filologiche oppure di diverse premesse metodologiche. Questa benevolenza che relativizza e storicizza i giudizi di valore, quando si tratta di interpretazioni critiche, sembra non essere prevista per l’opera di un traduttore, quasi che il suo lavoro con parole e immagini fosse metastorico, quantitativo e non anche qualitativo, condizionato anch’esso da fattori storicamente definiti.

Pur essendo fin dall’antichità le critiche al lavoro traduttivo maggiori delle lodi, sono a tutt’oggi ancora troppo poche le analisi concrete del lavoro di traduzione, partendo dalle scelte linguistiche operate in un determinato contesto letterario. Senza quest’immersione nei meandri del laboratorio linguistico del singolo traduttore, al fine di cogliere meglio il perché di una scelta traduttiva invece di un’altra, ogni asserzione su impotenza e miseria della traduzione appare un po’ fuori luogo: ignora la complessità del problema e se la cava con una battuta sferzante.”

fonte: BATTAFARANO, Italo Michele. Dell’arte di tradur poesia. Berna: Peter Lang, 2006. Página 16.

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O livro didático e as variantes orais da língua materna

19 maio, 2011 | Por admin

Mais uma polêmica envolvendo o Ministério da Educação. Em resumo, o MEC aprovou o uso de um livro didático de português que informa o aluno da existência de um modo de uso da língua – as variantes linguísticas – onde a concordância é diversa daquela no padrão da norma culta. A imprensa divulgou a notícia com as seguintes variações de título: “Livro didático do MEC tem erro de português“, no JT; “MEC distribui livro que aceita erros de português“, do Globo; “Livro distribuído pelo MEC defende errar concordância“, da Folha; até a Academia Brasileira de Letras lançou nota criticando “o livro didático distribuído pelo MEC (Ministério da Educação) que defende erros de português”.

Notem que o livro preocupa-se em mostrar que o preconceito tem origem no fato de que “muita gente diz o que se deve e o que não se deve falar e escrever, tomando as regras estabelecidas para a norma culta como padrão de correção de todas as formas linguísticas“. Com base nos títulos de matérias acima apontados, fica claro que a mídia insiste neste erro.

A página problemática é esta:

Página do livro didático com a polêmica do ensino da Variante Oral na Língua Portuguesa

Lido o texto, compartilho um link para o artigo do professor associado do Departamento de Linguística da Unicamp, Sírio Possenti, que expõe a visão do linguista em relação a polêmica e o absurdo da opinião da maioria dos jornalistas que repreenderam a decisão do MEC: Aceitam tudo, por Sírio Possenti para o Terra Magazine.

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lançamentos

Últimos Lançamentos Editoriais

16 maio, 2011 | Por admin

Com o aumento do número de editoras presentes em nosso catálogo, manter nossa página principal sempre atualizada com os últimos lançamentos de livros tornou-se uma tarefa caótica e sobrecarrega. Foi por isso que resolvi criar uma página dedicada a cada editora, contendo sempre os 10 lançamentos mais recentes de cada catálogo editorial. A página principal de nossa Livraria 30porcento será mantida atualizada somente por tópicos, com os lançamentos e reedições mais pertinentes à proposta do livreiro responsável, este que vos escreve.

A página com o link para a lista de lançamentos de editoras é este: http://30porcento.com.br/ultimos_lancamentos.php

Um exemplo de página de últimos lançamentos: Últimos lançamentos da Editora Unicamp – Livraria 30PorCento

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A parasita azul, de Machado de Assis em eBook

13 maio, 2011 | Por admin

“A parasita azul” apareceu primeiramente em quatro partes, entre junho e setembro de 1872, no Jornal das Famílias… O conto foi quase completamente negligenciado pela crítica. A única exceção importante é um artigo de Brito Broca, “Um conto romântico”… O enredo é simples. Poderia ser descrito como uma versão da parábola do filho pródigo ou, de modo mais interessante, como uma combinação do filho pródigo e da bela adormecida… Isso não é simplesmente uma questão de o enredo ser desimportante e de a mensagem real da história estar na sátira… Aqui está o mais óbvio caso de cisão, em que a história vai numa direção e o significado em outra. A parasita, a flor oferecida à dama, é um motivo romântico, mas não pode haver dúvida de que essa parasita é mais que uma flor – obviamente é o próprio Camilo. Podemos ver por que ele é um parasita – um tipo social por quem Machado demonstrou interesse considerável…”

Os fragmentos acima foram extraídos do brilhante ensaio do professor inglês John Gledson, estudioso de Machado de Assis, publicado no Caderno de Literatura edição especial Machado de Assis. O artigo pode ser lido na íntegra através do site do IMS.

Inspirado neste ensaio, resolvi transformar em eBook este conto Machadiano: A Parasita Azul, de Machado de Assis.

 

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eBooks Satíricos

13 maio, 2011 | Por admin

Ontem resolvi abrir o InDesign 5 e criar um eBook em formato ePub. Abri a página do portal Domínio Público e fui buscar uma compilação de poemas do poeta satírico Gregório de Mattos. Achei um PDF digitalizado por um tal “Projecto Vercial – Literatura Portuguesa” cujo site http://www.ipn.pt/opsis/litera/ não existe mais. Passei todo o texto para o InDesign, criei os estilos de parágrafo, separei os poemas como documentos num arquivo Book. Baixei o Sigil para poder alterar o código fonte dos xhtml e da folha de estilo CSS sem ter que recompilar (rezipar, não sei qual o termo) o ePub novamente. O resultado final foi esse:

Seleção de obras poéticas de Gregório de Mattos

Bem simples, sem nenhuma imagem ou delírio tipográfico. Gostaria que vocês testassem o arquivo, principalmente em e-readers e tablets aos quais não tenho acesso. Só consegui testar no Adobe Digital Editions que tenho instalado aqui no Desktop.

Quero começar a transformar em ePub uma série de textos satíricos em domínio público da literatura nacional e estrangeira, mas para tal preciso ter certeza de que o resultado final não seja um mero PDF porcamente convertido em eBook.

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Gramática de Usos do Português – 2ª Edição

29 março, 2011 | Por admin

Gramática de usos do português, da professora da Unesp Maria Helena de Moura Neves sempre foi uma obra de referência no meio acadêmico. Este guia tornou-se invendável depois que em janeiro de 2009 entrou em vigor o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. Estê mês, 2 anos e 2 meses após o novo acordo, a Editora Unesp lançou a 2ª edição da obra atualizada conforme o novo Acordo Ortográfico de Língua Portuguesa.

Da descrição do livro: “[A Gramática de usos do português] tem como objetivo possibilitar uma descrição do uso efetivo dos itens da língua, transformando-se em gramática referencial do português. Prático, mas de orientação teórica definida, é dirigido a toda a comunidade de usuários do idioma, tanto para o falante comum, que pode obter orientação sobre o uso eficiente dos recursos de sua língua, como para o estudioso do Português, que nele pode encontrar uma fonte de dados para pesquisas.”

Gramática de usos do Português - 2ª edição atualizada conforme o novo Acordo Ortográfico de Língua Portuguesa

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Feira do Livro Infantil de Bologna 2011

29 março, 2011 | Por admin

Começou ontem, 28 de março de 2011, a tradicional Feira do Livro Infantil de Bolonha (Bologna): o evento internacional de literatura infantojuvenil mais importante do mundo! Nossa sempre grande representante é a Editora CosacNaify. A editora escreveu em seu blog: “A Cosac Naify é destaque logo na entrada, com Mil-folhas – História ilustrada do doceA janela de esquina do meu primo, livros premiados na edição deste ano.”

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