Em 2011, o Instituto Moreira Salles e a Pinacoteca do Estado de São Paulo apresentam a exposição Saul Steinberg – As aventuras da linha, com cerca de 110 desenhos do consagrado artista gráfico, pertencentes ao acervo da Saul Steinberg Foundation. A mostra teve curadoria da historiadora Roberta Saraiva e apresentou obras produzidas por Steinberg entre os anos 1940 e 1950. O catálogo, publicado pelo Instituto Moreira Salles, encontra-se praticamente indisponível.
A curadora conta que em “18 de setembro de 1952, o jovem Museu de Arte de São Paulo, então dirigido por Pietro Maria Bardi, inaugurava uma exposição dedicada à obra de Saul Steinberg (1914-1999)”. Segundo Saraiva, era “uma iniciativa ousada, pois o desenhista romeno-americano ainda não era um nome consagrado por grandes museus e galerias, a despeito de seu sucesso popular nas páginas da revista The New Yorker. De lá para cá, tudo isso mudou: Steinberg firmou-se, ainda em vida, como um dos nomes mais influentes do desenho do século XX, festejado por todos – leitores, espectadores e críticos, editoras, galerias e museus. Felizmente, a unanimidade não diminuiu em nada a surpresa, o frescor e a ironia que continuam vivos em cada uma das obras”.
Saul Steinberg ficou conhecido por seus característicos desenhos que, usando muitas vezes uma única linha, questionam a rotina, o mundo e a vida contemporâneos. Continue lendo