A vontade radical é segunda coletânea de ensaios de Susan Sontag e foi concebida como continuidade às investigações empreendidas em seu livro anterior, Contra a interpretação [L&PM, 1987, esgotado].
Trata-se da reunião de textos escritos entre 1966 e 1969 que tratam de cinema, literatura, política e, caso do mais célebre deles, pornografia.
Felizmente de volta às livrarias, reeditado pela Companhia das Letras, desta vez em edição de bolso. A tradução é de João Roberto Martins Filho
Nos textos, Sontag analisa a obra dos cineastas Ingmar Bergman e Jean-Luc Godard, do dramaturgo Samuel Beckett, comenta os escritores Rainer Maria Rilke e William Burroughs. Compõem ainda o volume suas reflexões agudas sobre o pensamento do filósofo romeno Emil Cioran, bem como o clássico libelo contra a guerra do Vietnã, escrito por ocasião da sua visita a Hanói. Continue lendo