Tomo conta do mundo: confissões de uma psicanalista, de Diana Corso, acaba de ser lançado pela Arquipélago Editorial.
O livro atravessa pequenos detalhes e sutilezas do comportamento humano, em crônicas e contos que pensam o inconsciente a partir do cotidiano, e vice-versa. A autora fala sobre as novas configurações familiares, a miragem do corpo perfeito, as cicatrizes da idade, o encanto selvagem das metrópoles.
A publicação traz uma compilação de textos publicados no jornal Zero Hora e nas revistas TPM e Vida Simples, que perpassam uma obsessão: o tema da feminilidade. Figura no volume também o ensaio “Sem medo de Virgínia Woolf”, escrito especialmente para o livro, no qual as personagens woolfianas conduzem uma reflexão sobre a busca das mulheres por um lugar no mundo para si próprias.
A palavra “conficcional”, presente no título do livro, é um neologismo proposto pelo poeta e cronista Fabrício Carpinejar para justapor o confessional e o ficcional. Continue lendo