A comédia humana, de Balzac, é monumental: composta por 89 volumes de romances, contos e novelas. Otto Maria Carpeaux já o dizia: dentre uma produção tão volumosa, parte foi feita “às pressas para ganhar dinheiro”. É o caso, segundo o crítico austro-brasileiro, de um dos romances balzaquianos mais famosos, A mulher de trinta anos. A crítica não é unânime, e o livro de Balzac, tão comentado, vale a pena ser lido, como comédia de costumes da burguesia francesa, como representante do realismo então recente na literatura.
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