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Askhmata

Psicologia da expressão humana

30 janeiro, 2017 | Por Isabela Gaglianone

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Askhmata

Esquemas de percurso, exercícios: ancoragens marcadas em uma carta náutica literária, imaginária. Alheias às exigências profissionais de decoro, desenham memórias de leituras.

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WARBURG, Aby, Histórias de fantasma para gente grande.

[Companhia das Letras, organização de Leopoldo Waizbort, tradução de Lenin Bicudo Bárbara]

 

Afresco do Palazzo Schifanoia, mês de agosto.

 

Warburg expõe, no primeiro ensaio do volume, como Sandro Botticelli assimilou as visões do seu tempo sobre a Antiguidade, porém transformando-as em sua essência secundária – mantendo suas próprias observações, individuais, como substância primária.

No Quattrocento, diz Warburg, “a ‘Antiguidade’ não exigia dos artistas que abdicassem incondicionalmente das formas de expressão adquiridas mediante suas próprias observações – como exigiria o século XVI, quando a matéria antiga foi encarnada à maneira antiga -, mas apenas chamava a atenção para o mais difícil problema das artes plásticas: como capturar as imagens da vida em movimento”.

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“O nascimento da Vênus” contida na Giostra de Angelo Poliziano, guarda semelhanças com a pintura de Botticelli (e a descrição de Poliziano se apoia no hino homérico a Afrodite). “A ação transcorre, na pintura, da mesma forma que no poema”.

De acordo com Warburg, o “esforço ostentsivo, que se manifesta uniformemente tanto no poema como na pintura, em capturar os movimentos transitórios dos cabelos e trajes corresponde a uma corrente dominante nos círculos artísticos no norte da Itália desde o primeira terço do século XV, que encontraria no Da pintura de Alberti sua expressão mais destacada”. Continue lendo

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