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“Teu nome é para nós, Manuel, bandeira” *

29 abril, 2014 | Por Isabela Gaglianone

No dia 19 de abril lembrou-se os 128 anos do nascimento de Manuel Bandeira. O belo artigo de Elvia Bezerra, “Manuel Bandeira: a vida inteira”, publicado no blog do Instituto Moreira Salles, começa com uma citação do poema de Drummond, que parece, como diz Bezerra, estar “desafiando o silêncio da morte”:

Oi, poeta!

Do lado de lá, na moita, hein? fazendo seus novent’anos…

E se rindo, eu aposto, dessa bobagem de contar tempo,

de colar números na veste inconsútil do tempo, o inumerável,

o vazio-repleto, o infinito onde seres e coisas

nascem, renascem, embaralham-se, trocam-se,

com intervalos de sono maior, a que, sem precisão científica, chamamos de

[ morte.

[…]

Hoje me sobe o desejo

de saber o que fazes, como,

onde:

em que verbo te exprimes, se há verbo?

em que forma de poesia, se há poesia,

versejas?

em que amor te agasalhas, se há amor?

em que deus te instalas, se há deus?

 

No penúltimo dia de abril, esta Matraca, para fazer coro à homenagem ao poeta, lembra a publicação em livro, não de suas poesias, mas da correspondência trocada entre ele e Mário de Andrade: Continue lendo

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