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Artes Plásticas

Centro Andaluz de Arte Contemporânea

26 fevereiro, 2009 | Por admin

Hoje no Estadão a matéria mais interessante do Caderno 2 fala sobre o Centro Andaluz de Arte Contemporânea (Caac). O título do artigo é O histórico e o contemporâneo juntos, pois o centro estabeleceu-se num monastério do século 14, o Monastério de la Cartuja de Santa María de Las Cuevas.

Iremos explorar a seguir alguns links que complementem o artigo de
Camila Molina:

Nancy Spero

Há um vídeo no Youtube da mostra da qual o artigo faz referência – Nancy Spero, Disidanzas -, no Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia, em Madri. Os comentários são de Manuel Borja-Villel, diretor do Museu Reina Sofía e de Bartomeu Marí, diretor do MACBA:

Stephen Prina

A produção artística de Stephen Prina – natural de Illinois, nos EUA -, nascido em 1954, é multifacetado: o artista, residente em Los Angeles e Boston, trabalha com distintas mídias ao mesmo tempo, é músico, compositor, cineasta e performer.

Stephen PrinaStephen Prina

Bleda y Rosa

As artistas María Bleda (Castellón, 1969) e José María Rosa (Albacete, 1970), mais conhecidas como Bleda y Rosa, possuem um site oficial com inúmeras fotos divididas em conceitos temáticos. Basta visitar: bledayrosa.com/

Matthew Richie

O britânico Matthew Richie também está presente na internet com um site oficial bem interessante. A própria instalação The Morning Line, que está presente no Centro Andaluz de Arte Contemporânea, possui uma página em Flash que tenta antecipar a fruição do público no museu: matthewritchie.com

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Literatura

Obama e Moby-Dick

27 janeiro, 2009 | Por admin

Após ler o artigo Obama dá força para a literatura, por Antonio Gonçalves Filho sobre a preferência literária do presidente norte-americano pelo livro de Melville, deparei-me com um outro artigo da professora do MIT, Wyn Kelley, que analisa mais profundamente o que Obama pode ter aprendido lendo Moby Dick. Eis a parte que interessa, traduzida:

“Moby-Dick? Dificilmente alguém associaria Obama com o Capitão Ahab, um homem de paixão furiosa determinado à vingança. Ele também não assemelha-se à Ismael. Com vocação para orador como o narrador de Melville, Obama, não obstante, assumiu uma liderança política, enquanto Ishmael prefere o papel de observador.

Talvez ele seja o príncipe de uma ilha, como Queequeg? Sim, ele vem de um ilha distante do Pacífico, mas Obama tomou seu lugar na sociedade Americana como Queequeg nunca o fez. Ele tem, como Bulkington, uma alma que pode “manter a independência aberta de seu mar”? Talvez seja muito cedo para dizer.

Uma possível resposta aparece no livro de Obama, Dreams from My Father. Ao ponderar sobre seu antigo fracasso quando trabalhava como organizador de comunidades em Chicago, Obama descreve-se como “o primeiro imediato em um barco afundando” (166). Chamem-me de Starbuck?

Ismael descreve Starbuck como um “homem ambicioso e determinado.” Ele admira seu valor: “Olhando em seus olhos podia-se ver as imagens que ainda restavam dos perigos severos que ele enfrentou durante a vida.” Ismael presta homenagem à sua “dignidade venerável”, a qual ele associa com o “espírito justo de igualdade, que espalhou um manto real de humanidade sobre todos da minha espécie!”

Starbuck, porém, afunda com o Pequod. Obama tomou o leme do que ele via como um “barco afundando” e guiou-o para Washington.

Analisando mais a fundo, nós podemos concluir que Obama é menos parecido com os personagens humanos de Melville do que com as baleias, que mantém seu equilíbrio em diversas e extensas regiões. “Ó, homem!” diz Ismael, “modele-se conforme as baleias!…Fique tranquilo no equador; mantenha seu sangue fluindo nos Pólos….como a grande baleia, preserve, Ó homem! em todas as estações, a sua própria temperatura.” Talvez nosso novo presidente possua a “rara probidade da forte vitalidade individual, a rara eficiência das paredes grossas, e a rara virtude da imensidão interior” das baleias, para resistir aos perigos da natureza — ou da política Norte Americana.”

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