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Arquitetura

Arquitetura do Oriente Médio ao Ocidente

19 agosto, 2009 | Por admin

Para falar de Arquitetura do Oriente Médio ao Ocidente é impossível não lembrar dos relatos de Le Corbusier sobre sua viagem ao oriente no início do século XX onde o jovem arquiteto franco-suiço narrou em seu primeiro e último livro – publicado em português pela primeira vez em 2007, com o título A viagem do Oriente, tradução de Paulo Neves – seus mais de cinco meses de experiência estética através de lugares como os Balcãs, Atenas e Istambul.

Menos subjetivo que o relato de impressões de Le Corbusier, o livro de Andrea Piccini analisa as manifestações arquitetônicas influenciadas pelas culturas médio-orientais, árabe e islâmica no Mediterrâneo entre os anos 1000 e 1400.

O foco se aproxima, em seu quarto capítulo, de Florença, na Itália, onde a influência oriental se acentua durante a transição para a Renascença, citando exemplos como o batistério de San Giovanni ou a igreja de San Miniato AL Monte.

Andrea Piccini é professor doutor de Engenharia de Construção Civil na Escola Politécnica da USP e Arquitetura do Oriente Médio ao Ocidente – a transferência de elementos arquitetônicos através do Mediterrâneo até Florença é seu segundo livro publicado pela editora Annablume.

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Arquitetura

Arquitetura e atitudes nos cemitérios de São Paulo

18 agosto, 2009 | Por admin

Estive catalogando os livros da editora Annablume no site da Livraria 30PorCento e me deparei com um título bem incomum: Cidades dos Vivos – arquitetura e atitudes perante a morte nos cemitérios do estado de São Paulo. Renato Cymbalista, pesquisadora da Unicamp, “recupera a história do fim dos sepultamentos nas igrejas, no século XIX, processo que significou a chegada de novos – e pretensamente civilizados – costumes fúnebres ao estado, e resultou na constituição dos cemitérios municipais no final desse século.” Um tema que, destituído de seu primeiro impacto fúnebre, parece interessante.

O livro conta com um levantamento fotográfico que analisa, entre outras coisas, uma certa convergência das formas que os túmulos podem assumir entre classes sociais e grupos culturais nas últimas décadas do século XX.

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lançamentos

João Ubaldo e a autotradução

17 agosto, 2009 | Por admin

O autor-tradutor ou a composição-tradução, enfim, o tradução do próprio autor de sua obra é o tema deste livro: O respeito pelo original – João Ubaldo Ribeiro e a autotradução. Maria Alice Gonçalves Antunes, professora da UERJ, redigiu o capítulo introdutório dedicado à considerações teóricas e metodológicas, somos apresentados aos conceitos de autor-modelo e leitor-modelo de Umberto Eco:

“O autor-modelo é uma voz que fala afetuosamente (imperiosamente ou enganosamente) conosco, que nos quer ao seu lado, e essa voz se manifesta como estratégia narrativa, como conjunto de instruções que nos dão distribuídas a cada passo, e às quais devemos obedecer quando decidimos comportar-nos como leitor-modelo” (Seis passeios pelos bosques da ficção, Companhia das Letras, 2006, p. 18-19)

Após este capítulo-prefácio, a autora dedica o segundo capítulo para conceituar a autotradução. Distribui pelo texto 4 subcapítulos: “Autotradução: conceituação”, “Breve histórico: a autotradução e as pesquisas sobre o tema”, “A autotradução na academia” e “Autotradução e autotradutores: motivações e questões teóricas”. E depois, no último capítulo, entra no estudo propriamente dito do caso sobre João Ubaldo Ribeiro onde estabelece uma análise comparativa de originais e suas respectivas traduções.

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