Arquivo da tag: Sérgio Medeiros

lançamentos

Etnopoesia

18 fevereiro, 2015 | Por Isabela Gaglianone
BISILLIAT_21

fotografia de Maureen Bisilliat

O fim de tarde de uma alma com fome é um poema épico de Sérgio Medeiros. O poeta buscou inspiração no teatro nô e em lendas indígenas. O poema desenvolve três variações sobre um mesmo tema, três versões básicas de uma mesma cena: um mito oral, sem origem definida e em constante transformação. Seu resultado é contextualmente interessante e liricamente profundo e rico.

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Literatura

Irlanda, Ilha dos Santos e Sábios

2 maio, 2014 | Por Isabela Gaglianone

De Santos e Sábios é uma reunião de textos estéticos e políticos do escritor James Joyce, organizada por Sérgio Medeiros e Dirce Waltrick do Amarante.

Segundo Medeiros, o livro busca revelar o “Joyce ‘ilícito’ do pós-modernismo” e compreender o “grande barulho estético, e político”, produzido por Ulysses e Finnegans Wake.

Para esta edição, quatro tradutores debruçaram-se sobre o livro The Critical Writings (1959), editado por Ellsworth Mason e Richard Ellman, e ainda utilizaram, como referência e apoio, o livro Occasional, Critical and Political Writing, buscando assim discutir as relações entre os ensaios de Joyce e sua obra ficcional.

Cada um dos tradutores escreveu uma pequena introdução crítica aos textos, que Joyce escreveu entre 1896 – quando tinha nada mais que 14 anos – e 1937. Os textos são dispostos no volume em ordem cronológica, o que permite o acompanhamento da evolução da prosa e do pensamento de Joyce.

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Literatura

Partitura literária

14 março, 2014 | Por Isabela Gaglianone

Frans Krajcberg, Sem Título.

a pedra lisa tem

escamas

 

O interessante livro Totens, de Sérgio Medeiros, foi semifinalista do Prêmio Portugal Telecom de Literatura em Língua Portuguesa, na categoria Poesia. Seu trabalho desenvolve-se a partir de um inusitado entroncamento, que ele encontra entre a poesia e a antropologia.

Totens reúne dois dos trabalhos mais recentes de Sérgio Medeiros: “Enrique Flor”, que recria uma passagem do Ulysses de Joyce, em que aparece o músico português Flor, especialista em “música vegetal”; o segundo trabalho, “Os eletoesqus”, reinventa uma lenda da fronteira do Brasil com o Paraguai sobre um totem que é o bafo do verão, um sopro ardente.

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