Arquivo da tag: atelie editorial

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Do Formalismo Estético Trovadoresco

27 agosto, 2009 | Por admin

A fama de Segismundo Spina precede seu nome. Entre outras coisas, é professor é professor emérito da USP, onde criou uma disciplina dedicada inteiramente ao estudo da obra de Luís de Camões; foi o criador e diretor durantes as 3 primeiras edições da Revista Camoniana da década de 70, que propunha “articular os estudiosos e especialistas no campo da Camonologia, dispersos como estavam pelo mundo das letras e publicando as suas pesquisas e seus estudos” (Estudos Avançados 8, 1994).

Seu nome batizou a Biblioteca “Prof. Segismundo Spina”, do Centro Universitário FIEO, composta de 4066 volumes especializados em filologia, história da literatura, lingüística, cultura medieval (cancioneiros), dicionários, vocabulários filosóficos e de lingüística, musicais de artes gráficas e camonianas.

Do Formalismo Estético Trovadoresco é o nono livro publicado pelo professor Segismundo Spina pela Ateliê Editorial e o ponto mais alto de sua carreira pelo trovadorismo europeu.

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lançamentos

Michelangelo Buonarroti – Epistolografia e Poesia

10 agosto, 2009 | Por admin

Com o recente lançamento da editora da Unicamp são 2 os livros que tratam de partes da produção de Michelangelo Buonarroti que não estejam ligadas nem as artes plásticas nem a invenção de projetos de engenharia – que acredito sejam os aspectos mais conhecidos do artista italiano.

Cartas escolhidas reúne a produção epistolar de Michelangelo entre os anos de 1496 e 1563. Cada carta, traduzidas diretamente do original italiano, vem acompanhada de sua contextualização e comentário. A professora de história da arte da UERJ, Maria Berbara, assina a tradução.

 

Além das Cartas Escolhidas, a Ateliê Editorial publicou em 2007 uma seleção de 50 poemas de Michelangelo. Uma belíssima edição que Mauro Gama traduziu do original italiano para o português da mesma época, usando como referência a métrica e as rimas de Luís Vaz de Camões, “conseguindo reproduzir o efeito de modernidade que Michelangelo teve sobre a língua de seu tempo.”

Dois quartetos transcritos no release publicado no site da editora onde Michelangelo estabelece um paralelo entre o ferreiro, o demiurgo e o escultor-poeta:

Só co fogo o ferreiro estende
à idéia cara e seu melhor lavor,
nem sem fogo um artista o ouro, em fervor,
no seu mais alto grau afina e rende:

nem mesmo fênix outra vez se prende
se antes não arde. E eu, se morrer no ardor,
mais claro espero entre esses me repor
que a morte acresce, e o tempo não ofende

mostram, para Gama, “a capacidade de materializar o que é imaterial (a eternidade, ou a ressurreição), ou de concretizar o abstrato, que é tanto mais nova e admirável em alguém que consegue, num contexto como o seu, sentir a fundo a realidade de sua contingência”.

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Literatura

Caligramas, de Appollinaire + Almanaque Tipográfico Brasileiro

26 janeiro, 2009 | Por admin

Dois novos e belos lançamentos da Ateliê Editorial : Caligramas, do poe­ta francês Guillaume Apollinaire, escritos durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e Almanaque Tipográfico Brasileiro, organizado por Carlos M. Horcades, uma reunião de artigos, curiosidades, brincadeiras e jogos, abordando diversos aspectos do campo da tipografia.

  • Caligramas


    autor: Guillaume Appolinaire
    editora: ATELIE
    preco: De R$64.0 Por R$44.8

    release: Há algo de infantil no caligrama, e disso não escapam os Caligramas do poe­ta francês Guillaume Apollinaire, escritos durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e publicados em 1918. De fato, o caligrama, por ser escrita-imagem (uma mistura de caligrafia e ideograma), lembra os primeiros passos voltados para a alfabetização, quando a criança desenha e, gradativamente, introduz nos seus desenhos letras, e depois palavras. Entretanto, longe de voltar para uma certa ingenuidade que remeteria ao desejo de uma inocência perdida, o caligrama possui o inigualável poder de erupção.

  • Almanaque Tipográfico Brasileiro


    autor: Carlos M. Horcades (org.)
    editora: ATELIE
    preco: De R$60.0 Por R$42.0

    release: Esta é uma divertida reunião de artigos, curiosidades, brincadeiras e jogos, abordando diversos aspectos do campo da tipografia. Indo do grafite à caligrafia e passando por dingbats, alfabetos pouco ortodoxos e palimpsestos, tudo aparece nas páginas deste almanaque.

fonte: RSS feed de lançamentos da Livraria 30PorCento

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Literatura

Prêmio Jabuti 2008 – hoje (23/09/2008) sai a lista de ganhadores

23 setembro, 2008 | Por admin

Este foi o subtítulo da materia de capa do Caderno 2 do Estadão: “Anúncio hoje dos vencedores do Jabuti esquenta a vida literária no País e no mundo, com escritores de olho no reconhecimento e em polpudas gratificações”. Contando só com o Jabuti, a palavra polpudas refere-se à ínfima premiação de R$ 3.000,00 reais por categoria, com exceção para o título de Livro do Ano que receberá, dia 30 de outubro na premiação oficial, R$ 30.000,00. São 200 finalistas em 20 categorias. Os finalistas que foram publicados por editoras parceiras da Livraria 30PorCento são:

(a lista pode ser conferida no site especial: http://30porcento.com.br/premio_jabuti_2008.html)

Prêmio Jabuti 2008 - hoje (23/09/2008) sai a lista de ganhadores

Na categoria Melhor Tradução está o livro

Michelangelo: Cinquenta Poemas, traduzido por Mauro Gama e publicado pela Ateliê Editorial.

Para o Melhor Livro de Arquitetura e Urbanismo, fotografia, Comunicação e Artes a Cosac Naify tem nada menos que 3 finalistas:

Tropicália – Uma revolução da Cultura Brasileira,
de Carlos Basualdo.

Caixa Tunga.

Paulo Mendes da Rocha: Projetos 1999-2006

Na disputa pelo Melhor Projeto Gráfico a Cosac Naify também entrou com 2 livros:

A Fera na Selva, projeto gráfico de Luciana Facchini.
e
Experiência NeoConcreta, também de Luciana Facchini.

Em Melhor Ilustração de Livro Infantil ou Juvenil

Cosac Naify: João Felizardo – O Rei dos Negócios, ilustrado por Angela-Lago.

Melhor livro de economia, administração ou negócios
Trajetórias: Capitalismo neoliberal e reformas economicas nos países da periferia, de Sebastião Carlos Velasco e Cruz, da Editora Unesp.

Para a categoria de Melhor livro de biografia do ano

Grande Otelo: Uma Biografia, por Sérgio Cabral da Editora 34.

Para a Melhor capa, como de costume, Cosac Naify:
Alexandre Herchcovitch (coleção moda brasileira, vol. 1). Capa de Elaine Ramos da Cosac Naify.

Objetos de Desejo. Capa de Flávia Castanheira, da Cosac Naify.

Melhor Livro de Poesia

Sangüínea, de Fabiano Calixo, pela Editora 34.

Belvedere [1971-2007], de Chacal pela Cosac Naify.

E por último, como Melhor Livro de Romance publicado

Antonio, de Beatriz Bracher da Editora 34.

Longe de Ramiro, de CHico Mattoso da Editora 34.

Acesse esta lista no site especial para o Prêmio Jabuti 2008 na Livraria 30PorCento: http://30porcento.com.br/premio_jabuti_2008.html)

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Arquitetura

Yukio Futagawa / Feira de Livros de Artes, Design e Arquitetura na FAU

12 junho, 2008 | Por admin

A livraria 30PorCento esteve – e estará, até sexta feira 13 – representando a Ateliê Editorial na Feira de Livros de Artes, Design e Arquitetura (FADA) na FAU-USP. Coincidentemente, abri o caderno Ilustrada da Folha de S. Paulo esta manhã e li “Yukio Futagawa cerca com lentes o modernismo” (clique aqui para ler o artigo em PDF), matéria sobre a visita ao Brasil do fundador da revista-referência “Global Architecture“. Além disso, tive a sorte de saber que Futagawa descobriu Vilanova Artigas nesta viagem ao Brasil e que ficou boquiaberto com a FAU-USP; sobre o prédio da faculdade (onde eu me encontrava e onde pude percorrer os olhos a partir do ponto mais baixo da construção para comprovar a admiração do japonês) ele disse: é de uma proeza impressionante como ele (Vilanova Artigas, dono do projeto da FAU) usa o concreto com força, de forma plástica.

No tópico arquitetura a livraria 30PorCento possui 57 títulos:

antoni gaudi
De 42.0 Por 29.4
COSACNAIFY

aprendendo com las vegas
De 55.0 Por 38.5
COSACNAIFY

arquitetura do ferro e arq. ferroviaria em s. paulo
De 60.0 Por 42.0
ATELIE

arquitetura do seculo XX
De 31.0 Por 21.7
COSACNAIFY

arquitetura do tempo
De 58.0 Por 40.6
COSACNAIFY

arquitetura e trabalho livre
De 65.0 Por 45.5
COSACNAIFY

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Artes Plásticas

Ateliê Editorial: Goethe e Hackert – Sobre a Pintura de Paisagem

17 março, 2008 | Por admin
  • Aos 38 anos, na Itália, Goethe tornou-se aluno de pintura de paisagens com o alemão Jacob Philipp Hackert, 12 anos mais velho. Tornaram-se amigos e muito provavelmente admiravam-se um ao outro. O livro lançado pela Ateliê Editorial gira em torno dos “Fragmentos Teóricos” do pintor, editados pelo poeta.
  • A autora, Claudia Valladão de Mattos, da Unicamp, escreveu um artigo em tom de prefácio para a revista do programa de pós-graduação do departamento de letras da UFRJ – link para o número 10 da edição online da revista – entitulado “A pintura de paisagem entre arte e ciência: goethe, hackert, humboldt” em 2004.
  • Há no MASP uma exposição batizada de “A Natureza das Coisas: Paisagens e naturezas-mortas na coleção MASP”, no segundo andar do edifício. Em uma das paredes que sustentam um texto introdutório e explicativo lê-se: “A idéia da paisagem como tema da arte é atribuida, não a um pintor, mas a um poeta: Francesco Petrarca (1304-1374), conhecido como o pai do humanismo e quem primeiro se referiu à Idade Média como a Idade das Trevas. Em 26 de abril de 1336 ele subiu o Monte Ventoux, de 1900m de altura, na Provence, com isso abrindo lugar, simbolicamente, no mundo erudito e na pintura em particular, para o prazer de olhar. Ele mesmo não transformou essa experiência sensorial aguda que é escalar uma montanha numa nova filosofia de vida: tendo lido Santo Agostinho que ‘os homens adimiram-se de ver a altura dos montes, as grandes ondas do mar, a latitude imensa do oceano e o curso dos astros e com isso se esquecem do muito que têm de admirar em si mesmos”, Petrarca reconheceu que nada é tão vasto quanto a alma humana e que nela havia temas mais urgentes a tratar. De todo modo, a partir do século XVI a paisagem é visível cada vez mais na pintura até transformar-se, com o Romantismo, em tema auto-suficiente. Desde então, e até o Modernismo, foi vista como modo de entender a vida humana, em variante da proposta renascentista de conhecer o mundo através do homem. A natureza deixou de ser o cenário inevitável da ação humana num mundo ainda vastamente desurbanizado para tornar-se sinal de algo maior do que o homem e que detinha seu mistério. (Teixeira Coelho, Curador-coordenador, MASP)
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