Arquivo da tag: livraria

Últimas

Espresso Book Machine

27 abril, 2009 | Por admin

A Espresso Book Machine deve ser fantástica. O The Daily Telegraph, jornal britânico, fez o pedido inaugural numa das três Espresso Book Machine disponíveis no mundo. Esta preciosidade vai ser testada durante três meses no centro de Londres, no Blackwell Bookshop.

De acordo com a matéria publicada pelo Telegraph, o pedido foi “Crime e Castigo”, de Dostoievski. São 540 páginas que foram impressas numa taxa de 100 páginas por minuto. Após 5 minutos e meio, as folhas impressas passaram para a seção de corte e encadernação, onde permaneceram por pouco menos de 4 minutos.

“And the results were impressive.” O papel e a tinta são da mesma qualidade que as usadas em grandes gráficas, e a encadernação parecia perfeita.

E que venha o futuro.

.leia o artigo integral do Daily Telegraph

LINKS

The Guardian: Revolutionary Espresso Book Machine launches in London
The Times: Espresso book machine delivers your paperback hot off the press
Daily Mail: A novel idea: The machine that can print off any book for you in minutes
The Daily Telegraph: Printing machine will make rare books instantly available
Pocket Lint: Blackwell gets Espresso book printing machine
Kijo: Espresso books: printed while you wait

Send to Kindle
Arquitetura

Yukio Futagawa / Feira de Livros de Artes, Design e Arquitetura na FAU

12 junho, 2008 | Por admin

A livraria 30PorCento esteve – e estará, até sexta feira 13 – representando a Ateliê Editorial na Feira de Livros de Artes, Design e Arquitetura (FADA) na FAU-USP. Coincidentemente, abri o caderno Ilustrada da Folha de S. Paulo esta manhã e li “Yukio Futagawa cerca com lentes o modernismo” (clique aqui para ler o artigo em PDF), matéria sobre a visita ao Brasil do fundador da revista-referência “Global Architecture“. Além disso, tive a sorte de saber que Futagawa descobriu Vilanova Artigas nesta viagem ao Brasil e que ficou boquiaberto com a FAU-USP; sobre o prédio da faculdade (onde eu me encontrava e onde pude percorrer os olhos a partir do ponto mais baixo da construção para comprovar a admiração do japonês) ele disse: é de uma proeza impressionante como ele (Vilanova Artigas, dono do projeto da FAU) usa o concreto com força, de forma plástica.

No tópico arquitetura a livraria 30PorCento possui 57 títulos:

antoni gaudi
De 42.0 Por 29.4
COSACNAIFY

aprendendo com las vegas
De 55.0 Por 38.5
COSACNAIFY

arquitetura do ferro e arq. ferroviaria em s. paulo
De 60.0 Por 42.0
ATELIE

arquitetura do seculo XX
De 31.0 Por 21.7
COSACNAIFY

arquitetura do tempo
De 58.0 Por 40.6
COSACNAIFY

arquitetura e trabalho livre
De 65.0 Por 45.5
COSACNAIFY

Continue lendo

Send to Kindle
Bibliografias

Bibliografia sobre Macunaíma*

6 maio, 2008 | Por admin

*Bibliografia elaborada pelos editores especialmente para a 2a edição de “O tupe e o alaúde” de Gilda de Mello e Souza, da Editora 34.

Segue abaixo uma riquíssima bibliografia sobre a célebre obra de Mário de Andrade, que completa 80 anos de publicação neste 2008 que prossegue. Qualquer acréscimo e/ou decréscimo à lista por favor escreva.

ANTELO, Raúl. “Macunaíma e a ficção de fronteira”, Arca: Revista Literária Anual, no 1, Florianópolis, Paraula, 1993.

___________. “Macunaíma: apropriação e originalidade”, in Macunaíma, o herói sem nenhum caráter. Edição Crítica de Telê Porto A. Lopez. Paris/São Paulo: Archivos/Unesco/CNPq, 1988.

___________. Na ilha de Marapatá: Mário de Andrade lê os hispano-americanos. São Paulo/Brasília: Hucitec/INL/Fundação Nacional Pró-Memória, 1986.

ARANTES, Urias. “Macunaíma ou o mito da nacionalidade”, Discurso, no 20, São Paulo, Departamento de Filosofia da USP, 1993.

AVILA, Afonso. “Macunaíma: tradição e atualidade”, Suplemento Literário de O Estado de São Paulo, no 346, 7/9/1963.

BASTIDE, Roger. “Macunaíma visto por um francês”, Revista do Arquivo Municipal, no 106, São Paulo, jan.-fev. 1946.

BERRIEL, Carlos Eduardo O. “A odisséia anti-industrialista”, Folha de São Paulo, São Paulo, 9/7/1978.

___________. “A Uiara enganosa, in Berriel (org.), Mário de Andrade/Hoje. São Paulo: Ensaio, 1990.

BOSI, Alfredo. “Situação de Macunaíma”, in Macunaíma, o herói sem nenhum caráter. Edição crítica de Telê Porto A. Lopez. Paris/São Paulo: Archivos/Unesco/CNPq, 1988. Republicado em Céu, inferno. São Paulo: Duas Cidades/Editora 34, 2003, 2a edição.

CAMARGO, Maria Suzana. Macunaíma: ruptura e tradição. São Paulo: Massao Ohno/João Farkas, 1977.

CAMPOS, Haroldo de. Morfologia do Macunaíma. São Paulo: Perspectiva, 1973.

CHAMIE, Mário. Intertexto: escrita rapsódica. São Paulo: Práxis, 1970.

___________. A transgressão do texto (Macunaíma: linguagem dialógica). São Paulo: Práxis, 1972.

Continue lendo

Send to Kindle
Literatura

Mario de Andrade – 80 anos de Macunaíma e da Missão de Pesquisa Folclórica

3 maio, 2008 | Por admin

“Long-Lost Trove of Music Connects Brazil to Its Roots” (clique aqui para o artigo original, em inglês)

Por Larry Rohter

A partir da metade dos anos 1930, o etnomusicólogo norte americano Alan Lomax liderou expedições para a região sudeste dos EUA (Carolina do Sul, Georgia, Alabama, Mississippi e Louisiana), procurando por autênticos cantores de blues e música folk. Graças a essa diligência, Muddy Water e Woody Guthrie fizeram suas primeiras gravações e estabeleceram um modelo para a musica popular norte americana.

No início de 1938, Mario de Andrade, secretário municipal de cultura de São Paulo na época, enviou para o nordeste brasileiro quatro membros da Missão de Pesquisa Folclórica numa expedição semelhante. Seu intuito era gravar o mais rápido possível a maior quantidade de música que conseguisse antes que as influências prejudiciais do rádio e do cinema começassem a transformar a cultura da região.

Viajando ora de caminhão, ora a cavalo e com burros, eles gravaram o que quer e quem quer que fosse interessante: carregadores de piano, vaqueiros, mendigos, macumbeiros, trabalhadores das minas, pescadores, dançarinos e até crianças brincando.

Entretanto, o material coletado pela expedição brasileira foi logo esquecido. Somente agora, após aproximadamente 70 anos, os registros aos quais Mario de Andrade se referia como “tesouro extraordinário condenado ao desaparecimento” estão disponíveis, incorporados numa caixa de seis CDs que documentam as raízes de praticamente todos os estilos de música popular brasileira importantes, do samba ao mangue beat.

“Este é um acontecimento importante pois todas as principais tendências, seja de origem européia, afriacana ou indígena, estão representadas e são reconheciveis”, disse Marcos Branda Lacerda, o diretor do projeto da caixa de CDs, organizado pelo governo da mais importante e próspera cidade brasileira. “Tudo foi incluido, e quando ouvi-lo, você poderá perceber as influências que iriam propagar-se dali em diante” e fazer da música brasileira a potência global que representa hoje.

A coletânea de CDs, chamada “Música Tradicional do Norte e Nordeste 1938“, é formada por mais de sete horas de música, extraidas de 1299 faixas de 80 artistas, totalizando aproximadamente 34 horas, que a comissão gravou em cinco estados do norte e nordeste brasileiros durante a primeira metade de 1938.

Muitos dos estilos documentados nas gravações evidemciaram-se como influências do movimento do Tropicalismo, que emergiu no Brasil nos anos 1960 e hoje em dia possui entusiastas internacionais como David Byrne, Beck e Devendra Benhart. Os fundadores do Tropicalismo, principalmente Caetano Veloso, Tom Zé e Gilberto Gil – atual ministro da cultura – vieram do nordeste, do interior do estado da Bahia e reconhecem abertamente esta influência.

“Esta é a música que eu ouvia quando criança na loja de meu pai, e é de onde toda a riqueza e força da música popular brasileira vem”, declarou Tom Zé numa entrevista. “Filhos de portugueses, Caetano e Gil e todo o resto dos tropicalistas absorveram essa influência popular, transmutaram-na e mostraram-na ao mundo”.

Tom Zé também notou que a música do nordeste brasileiro que veio de Portugal era já um resultado de miscigenação cultural, especialmente da dominação árabe do território portugues durante a Idade Média. As letras de algumas canções da compilação datam de antes das histórias de trovadores daquela época, mas a presença árabe manifestou-se principalmente no estilo de voz caracterizado pela predileção por modulações vocais (bend notes).

“Esta influência ainda permanece na musica popular brasileira de hoje em dia”, ele disse. “Eu a ouço de maneira clara e bonita quando Caetano canto. Ele desenvolveu um jeito sofisticado e inventivo de usar estas modulações que era comuns nos cantores que costumávamos ouvir nos sertões nordestinos.”

Continue lendo

Send to Kindle
Artes Plásticas

Pintura e Samba – A arte de Helio Oiticica

25 abril, 2008 | Por admin

O múseu britânico Tate Modern possui uma seleção mensal de vídeos curtos a respeito da arte moderna e contemporânea. A edição número 6 contou com uma matéria sobre o artista plástico brasileiro Helio Oiticica e seu trabalho “Parangolés”.

A matéria diz:

“Esta performance recria o trabalho inovador do artista brasileiro helio oiticica. frustrado com as limitações da pintura, oiticica dedicou-se a achar meios nos quais a pintura pudesse ser tirada das paredes das galerias e saíssem para o espaço tridimensional. um dos resultados foi seu “parangolés” da metade dos anos 1960. literalmente uma pintura habitável, eles foram desenhados para serem vestidos durante uma dança no ritmo de samba. Esta idéia surgiu de seu envolvimento com as pessoas do morro da mangueira, uma favela carioca, e a famosa escola de samba da mangueira. o sobrinho do artista, césar oiticica filho, prossegue com a história.”

Para assistir ao vídeo da matéria, clique aqui. Abaixo, a tradução dos comentários do sobrinho do artista. Clique aqui para a versão PDF.

PARANGOLÉS

César Oiticica Filho:

Helio Oiticica foi um artista Brasileiro que começou a pintar nos anos 50. Ele então tomou as cores das pinturas nas paredes das galerias e museus e trouxe para este espaço, através do Parangolés. Parangolés é um trabalho que você pode vestir, mais conhecido pelas capas, pois as capas que as pessoas vestem para dançar, para a performance e é um trabalho que funciona muito bem com o corpo.

O que você verá aqui é o modo como ele trouxe essas cores dos objetos para a vida das pessoa. Em 1964 Helio foi para a Mangueira, que é uma favela na cidade do Rio de Janeiro e ele começou a dançar samba com os dançarinos que eram apenas os negros naquela época. E então ele levou esta experiência para seu trabalho e com o Parangolés ele convidou estes dançarinos para vestirem as capas e dançarem com elas num grande museu, numa exposição. Entretanto a entrada deles não foi permetida e eles ficaram do lado de fora dançando com a bateria e todo o pessoal da Mangueira. A vida era bem chocante naquela época.

Aqui em Londres temos a Escola de Samba, a Escola de Samba de Londres. Há dançarinos daqui e eu acho isso muito bom. É incrível e pessoas normais que querem participar desta exibição, deste evento, têm sido convidadas a participar. Quando as pessoas executam Parangolés elas estão movendo as cores. Eu acho que a lição mais significativa do Parangolés é o espírito de liberdade pois quando você começa a brincar você transforma-se numa espécie de criança e então começa a descobrir a liberdade da alma através deste trabalho, o que é incrível.

Data: 31 Julho 2007

A Edusp possui um livro de Celso Favaretto que reconstrói a trajetória de Helio Oiticica. Clique aqui para acessar o livro na livraria 30PorCento. O preço especial é de R$ 58,00 por R$ 40,60.

Ornamento de Divisão

“A Cia. Teatro e Dança Mariana Muniz apresenta na Galeria Olido, entre os dias 26 e 29 de junho de 2008, o supracitado Parangolés.  Os figurinos atuam em conjunto com um objeto síntese, no caso um bambu, que cada bailarino carrega consigo durante a dança. A relação das roupas com esse objeto estrutura a idéia das cores e espaço presentes no trabalho do artista plástico. “A utilização desses elementos em cena simbolizam a idéia de que no espetáculo o corpo é a obra”, explica a bailarina e diretora Mariana Muniz. Para o produtor José Renato Almeida, um dos principais objetivos do trabalho é promover uma interação com a platéia. “Como na obra de Oiticica, o público deixa de ser apenas um espectador, tornando-se parte integrante da obra”, afirma. Com músicas que misturam samba, timbres e batidas, a trilha sonora original foi composta por Celso Nascimento e Ricardo Severo.” (fonte: Portal da Prefeitura da Cidade de São Paulo)

Galeria Olido – Sala Paissandu. Av. São João, 473 – Centro. De 26 a 29. 5ª a sáb., 20h. Dom., 19h. Grátis

Send to Kindle
Artes Plásticas

Ateliê Editorial: Goethe e Hackert – Sobre a Pintura de Paisagem

17 março, 2008 | Por admin
  • Aos 38 anos, na Itália, Goethe tornou-se aluno de pintura de paisagens com o alemão Jacob Philipp Hackert, 12 anos mais velho. Tornaram-se amigos e muito provavelmente admiravam-se um ao outro. O livro lançado pela Ateliê Editorial gira em torno dos “Fragmentos Teóricos” do pintor, editados pelo poeta.
  • A autora, Claudia Valladão de Mattos, da Unicamp, escreveu um artigo em tom de prefácio para a revista do programa de pós-graduação do departamento de letras da UFRJ – link para o número 10 da edição online da revista – entitulado “A pintura de paisagem entre arte e ciência: goethe, hackert, humboldt” em 2004.
  • Há no MASP uma exposição batizada de “A Natureza das Coisas: Paisagens e naturezas-mortas na coleção MASP”, no segundo andar do edifício. Em uma das paredes que sustentam um texto introdutório e explicativo lê-se: “A idéia da paisagem como tema da arte é atribuida, não a um pintor, mas a um poeta: Francesco Petrarca (1304-1374), conhecido como o pai do humanismo e quem primeiro se referiu à Idade Média como a Idade das Trevas. Em 26 de abril de 1336 ele subiu o Monte Ventoux, de 1900m de altura, na Provence, com isso abrindo lugar, simbolicamente, no mundo erudito e na pintura em particular, para o prazer de olhar. Ele mesmo não transformou essa experiência sensorial aguda que é escalar uma montanha numa nova filosofia de vida: tendo lido Santo Agostinho que ‘os homens adimiram-se de ver a altura dos montes, as grandes ondas do mar, a latitude imensa do oceano e o curso dos astros e com isso se esquecem do muito que têm de admirar em si mesmos”, Petrarca reconheceu que nada é tão vasto quanto a alma humana e que nela havia temas mais urgentes a tratar. De todo modo, a partir do século XVI a paisagem é visível cada vez mais na pintura até transformar-se, com o Romantismo, em tema auto-suficiente. Desde então, e até o Modernismo, foi vista como modo de entender a vida humana, em variante da proposta renascentista de conhecer o mundo através do homem. A natureza deixou de ser o cenário inevitável da ação humana num mundo ainda vastamente desurbanizado para tornar-se sinal de algo maior do que o homem e que detinha seu mistério. (Teixeira Coelho, Curador-coordenador, MASP)
Send to Kindle
Últimas

Geraldo de Barros e a Moda

14 dezembro, 2007 | Por admin

Rei Kawakubo, Comme des Garçons e Geraldo de Barros. Uma combinação poliglota que espantou a filha de Geraldo, Fabiana de Barros. A grife nasceu no Japão em 1969; as roupas são criadas em Aoyama, Tokyo e fabricadas no Japão, na França e na Turquia. Rei tem 65 anos de idade e é “supercultuada”, como disse Alcino Leite Neto na matéria da Folha de São Paulo, que usou o feliz trocadilho no título do artigo: “Comme Geraldo”.

As camisetas – ao todo 5 – estampam obras em que o artista paulista usava muros e intervenções no negativo, todas dos anos 40 e 50. A editora Cosac Naify possue uma maravilhosa caixa chamada Geraldo de Barros: Sobras + Fotoformas organizada por Rubens Fernandes Junior. São dois livros, o fac-similar catálogo da exposição Geraldo de Barros: Peintre et Photographe de 1993 e Sobras, com colagens e montagens fotográficas de Geraldo.

O livro custa R$140,00 – o preço na 30PorCento é de R$98,00.

Aproveite para dar uma olhada nas coleções de moda e fotografia que temos no catálogo da livraria!

Send to Kindle