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Artes Plásticas

Geraldo de Barros na Virada Cultural

28 abril, 2009 | Por admin

O fabuloso artista moderno Geraldo de Barros, conhecido por suas fotografias e membro do ilustre grupo Ruptura e do abstracionismo recente dos anos 1950, vai ganhar uma mostra nos dias 02 e 03 de maio no SESC Pinheiros. A exposição contará com fotografias pertencentes à coleção do SESC-SP das séries de fotografias Fotoformas e Sobras. Além delas, uma parte da produção do artista em design de móveis na cooperativa Unilabor (onde trabalhou entre 1954 e 64) e na Hobjeto (de 1964 ao início dos anos 80), e, ainda, alguns de seus quadros-objeto construídos em fórmica laminada (década de 80).

A mostra será acompanhada pela exibição do filme Geraldo de Barros – Sobras em Obras, de Michel Favre.

ONDE

Térreo e 3º andar.
SESC Pinheiros
Dia(s) 02/05, 03/05
Sábado, às 18h e domingo, às 10h30

Geraldo de Barros - Fotoformas e Sobras

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lançamentos

Alan Pauls no Brasil para lançar seu novo livro pela Cosac Naify

2 setembro, 2008 | Por admin

O escritor argentino Alan Pauls desembarcou hoje no Brasil para divulgar seu novo livro “História do Pranto“. Os lançamentos ocorrerão hoje a noite no Rio de Janeiro e amanhã em São Paulo, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional às 19hrs. O autor já esteve no Brasil em 2007 para participar da FLIP (festa literária internacional de paraty) em um debate sobre seu primeiro livro publicado pela Cosac Naify “O Passado“, livro que ganhou destaque ao servir de roteiro para o filme homônimo do diretor brasileiro Hector Babenco. O lançamento no Conjunto Nacional contará com a presença da jornalista Sylvia Colombo, que entrevistará Alan Pauls.

Alan Pauls no Brasil para lançar seu novo livro pela Cosac Naify

Alan Pauls na Livraria 30PorCento.

O Passado.

História do Pranto.

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Lançamento CosacNaify – História do Pranto de Alan Pauls

5 agosto, 2008 | Por admin

Acaba de sair pela Cosac Naify o segundo livro publicado pela editora do escritor argentino Alan Pauls. Recorde de vendas da editora, o primeiro livro do autor, O Passado, fez sucesso no cinema com a adaptação do brasileiro Hector Babenco e o ator Gael Garcia Bernal.

História do Pranto - Alan Pauls

O release no site da editora diz que “o livro mescla de modo original o romance psicológico e a novela política. Alan Pauls usa o testemunho vertiginoso de um garoto que acreditava ser o Super-Homem para recuperar a história da esquerda argentina dos anos 70.”

Para comprar na Livraria 30PorCento – de 29 por 20,30 reais – clique aqui.

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Joaquim Nabuco – Coleção “Prosa do Observatório” da CosacNaify

8 junho, 2008 | Por admin

A coleção Prosa do Observatório da editora CosacNaify ganhou recentemente seu quarto título: do brasileiro Joaquim Nabuco, o célebre político, diplomata, historiador, jurista e jornalista brasileiro, foi lançado o livro Balmaceda, análise dos acontecimentos políticos envolvendo o presidente do Chile José Manuel Balmaceda, do fim do século XIX.

Esta coleção tem como coordenador editorial Davi Arrigucci Jr. que define o pitoresco conjunto de títulos da seguinte forma:

“Uma coleção misturada e aberta, reunindo em livros de ficção ou ensaio escritores hispano-americanos e brasileiros que não podem deixar de ser lidos. Faz eco ao projeto de prosa experimental de Julio Cortázar, mas recolhe desde narrativas raras e estranhas do uruguaio Felisberto Hernández, até um ensaio histórico de nosso Joaquim Nabuco. Além disso, pode trazer para o diálogo textos latino-americanos de todos os tempos, sobre outras artes – pintura, arquitetura, escultura, fotografia ou cinema -, tudo de cambulhada, como diria Machado, patrono de nossas letras mestiças.”

A série compõe-se, em ordem cronológica, dos seguintes títulos:

  1. A invenção de MorelAdolfo Bioy Casares. Como bem definiu borges: “Discuti com o autor os pormenores da trama e a reli; não me parece uma imprecisão ou uma hipérbole qualificá-la de perfeita.” (De R$ 42.00 Por R$ 29.40)
  2. O cavalo perdido e outras históriasFelisberto Hernández. Do autor, Italo Calvino disse: “Felisberto é um escritor que não se parece com nenhum outro: com nenhum europeu e nenhum latino-americano; é um franco-atirador que desafia toda classificação ou rótulo, mas que se mostra inconfundível ao abrirmos qualquer uma de suas páginas.” (De R$ 47.00 Por R$ 32.90)
  3. Só para fumantesJulio Ramón Ribeyro. Seu compatriota Mario Vargas Llosa definiu: “Considero Ribeyro um contista magnífico, um dos melhores da América Latina e provavelmente da língua espanhola, injustamente não reconhecido como tal.” (De R$ 47.00 Por R$ 32.90)
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Artes Plásticas

Poderá haver fotografia abstrata? Geraldo de Barros

22 maio, 2008 | Por admin

Artigo extraído de Letras e Artes, Rio de Janeiro, 10 de agosto de 1952.

Poderá haver fotografia abstrata?
Sim – responde o jovem artista brasileiro Geraldo de Barros, em entrevista concedidada a “Letras e Artes”.

Paris – julho (Via Scandinavian Airlines) – Geraldo de Barros pode reivindicar a honra de ser um dos pioneiros a fotografia como arte, pois que, atualmente, não há no mundo vinte fotógrafos que tenham enveredado elo mesmo caminho que êle, ou ao menos, dividem dessa possibilidade. Há um ano e meio, em São Paulo, uma exposição ali realizada, Geraldo de Barros revelou que a fotografia poderia ser uma arte tão desinteressada, tão independente da realidade quanto a pintura e a escultura. Utilizada até aqui como documentação, como cópia, irá ela de agora em diante, conhecer dias de glória e de verdade intrínseca. A bem dizer, as fotografias abstratas que Geraldo de Barros expôs chocaram uma parte do público – estava convencionado que a fotografia, devendo reproduzir fielmente a relidade, havia por isso mesmo prestado à pintura o serviço de libertá-la dessa tarefa assoberbante, dando-lhe as asas que lhe faltavam. E eis que por sua vez a fotografia, pela arte de Geraldo de Barros, quer também ganhar impulso e voar.
Eis a indústria, as molas de uma máquina se revoltando contra sua sorte e se declarando arte.

Geraldo de Barros expertimentava, no entanto, a necessidade de vir à Europa sentir o perfume de Piero de la Francesca, de Giotto, de Masaccio, de Cezanne, de Klee. Embarcou com sua máquina a tiracolo, e durante um ano vem percorrendo todos os países da Europa e todos os museus de Amsterdam, de Londres, da Baviera, de Madrid, de Florença e de Paris. No entanto, êsse estranho rapaz alto, tímido e meio selvagem, recusou-se a ir procurar os mestres vivos e falar-lhes. Ao contrário de todos os artistas que vêm respirar o ar europeu, Geraldo de Barros tem vivido só, esquivando-se aos convívios mundanos, não se interessando ela côr dos cabelos de Picasso, nem pelo acento estrangeiro de Marc Chagall.

Foram-me necessários três dias de luta para forçá-lo a visitar o seu patrício Cícero Dias, e durante a visita manteve-se êle mais ou menos silencioso.

No momento, Geraldo de Barros preparava-se para retornar ao Brasil, cada vez mais firma na sua vocação, no seu gosto artístico e vibrando ainda pela contemplação de vinte séculos de arte européia. Com êle, o Brasil participa das descobertas mais belas e mais revolucionárias da arte da fotografia, o divórcio com a realidade.

Num pequeno hotel parisiense de Saint-Germain des Prés encontrei Geraldo de Barros reclamando contra o clima parisiense, a cabeça coberta por uma boina basca. Percorremos a longa série de suas composições fotográficas, que nos levam, sucessivamente, através de uma fase realista, uma fase supra-realista, e afinal, a uma fase mais ou menos abstrata.

(A continuação deste artigo, que é a entrevista feita por Louis Wiznitzer, será publicado em breve; provavelmente na semana que vem)

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Últimas

Geraldo de Barros e a Moda

14 dezembro, 2007 | Por admin

Rei Kawakubo, Comme des Garçons e Geraldo de Barros. Uma combinação poliglota que espantou a filha de Geraldo, Fabiana de Barros. A grife nasceu no Japão em 1969; as roupas são criadas em Aoyama, Tokyo e fabricadas no Japão, na França e na Turquia. Rei tem 65 anos de idade e é “supercultuada”, como disse Alcino Leite Neto na matéria da Folha de São Paulo, que usou o feliz trocadilho no título do artigo: “Comme Geraldo”.

As camisetas – ao todo 5 – estampam obras em que o artista paulista usava muros e intervenções no negativo, todas dos anos 40 e 50. A editora Cosac Naify possue uma maravilhosa caixa chamada Geraldo de Barros: Sobras + Fotoformas organizada por Rubens Fernandes Junior. São dois livros, o fac-similar catálogo da exposição Geraldo de Barros: Peintre et Photographe de 1993 e Sobras, com colagens e montagens fotográficas de Geraldo.

O livro custa R$140,00 – o preço na 30PorCento é de R$98,00.

Aproveite para dar uma olhada nas coleções de moda e fotografia que temos no catálogo da livraria!

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