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Artes Plásticas

Espelho Diário, de Rosângela Rennó

16 maio, 2009 | Por admin

Espelho Diário é uma instalação multimídia resultante da parceria entre a artista Rosângela Rennó e a escritora convidada Alicia Duarte Penna.”

A Edusp publicou um livro homônimo, Espelho Diário, que será lançado hoje, as 15h, na Galeria Vermelho em São Paulo: Rua Minas Gerais, 350. (como chegar?)

O site oficial da artista mineira, rosangelarenno.com.br, possui preciosas informações sobre a instalação Espelho Diário “que faz uma referência ao jornal inglês Daily Mirror (ou seja, Espelho Diário), conhecido pelo seu conteúdo sensacionalista.”

A instalação foi concebida em 2001 e tem duração de 121’ em cada tela de projeção. A ideia central é a seguinte: notícias de jornais brasileiros que envolviam alguém cujo nome é Rosângela foram colecionadas durante oito anos, entre 1992 e 2000, e então foram organizadas num diário-colagem pela artista, e recontadas, sob a forma de monólogos, pela escritora. Os 133 monólogos constituíram, assim, um diário, que condensa oito anos em um, de uma personagem múltipla nomeada Rosângelas.

Visite a página do Espelho Diário no site da artista para assistir dois vídeos relacionados à instalação.

Espelho Diário - Rosângela Rennó - EDUSP

preço: De 80.0 Por 56.0
editora: EDUSP
autor: Rosângela Rennó, Alícia Duarte Penna
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Artes Plásticas

Profissão Artista: Pintoras e escultoras acadêmicas brasileiras

24 fevereiro, 2009 | Por admin

“Durante o século XIX, a arte parecia ser uma profissão exclusivamente masculina. As poucas mulheres que ingressaram nesse sistema dominado pela Academia eram julgadas de modo pejorativo, e a pecha de amadorismo inibiu por muito tempo estudos sobre suas produções. Centrada em cinco trajetórias paradigmáticas de pintoras e escultoras acadêmicas – Abigail de Andrade, Berthe Worms, Julieta de França, Nicolina Vaz de Assis Pinto do Couto, Georgina de AlbuquerqueProfissão Artista revela a crescente inserção feminina no campo artístico brasileiro no período que vai da metade do século XIX até 1922. Ana Paula Simioni expõe questões referentes às representações dominantes sobre a condição das mulheres no tempo, às suas disposições adquiridas no curso da formação e que modelaram suas escolhas, ao caráter masculino da atividade artística, aos desafios que enfrentaram e o modo como puderam equacionar o conjunto de constrições de amplo espectro.

O release acima foi publicado no site da EDUSP, que convida a todos para o lançamento deste belíssimo livro no dia 5 de março de 2009 na Livraria Cultura do Conjunto Nacional.

O título completo do livro é Profissão Artista: Pintoras e Escultoras Acadêmicas Brasileiras, e foi escrito pela socióloga Ana Paula Cavalcanti Simioni, atual docente na Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP-Leste.

"Beduíno" Berthe Worms - óleo sobre tela sem data

Eis o convite para o lançamento na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, em São Paulo:

Lançamento Edusp: Pintoras e Escultoras Acadêmicas Brasileiras

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Artes Plásticas

Pintura e Samba – A arte de Helio Oiticica

25 abril, 2008 | Por admin

O múseu britânico Tate Modern possui uma seleção mensal de vídeos curtos a respeito da arte moderna e contemporânea. A edição número 6 contou com uma matéria sobre o artista plástico brasileiro Helio Oiticica e seu trabalho “Parangolés”.

A matéria diz:

“Esta performance recria o trabalho inovador do artista brasileiro helio oiticica. frustrado com as limitações da pintura, oiticica dedicou-se a achar meios nos quais a pintura pudesse ser tirada das paredes das galerias e saíssem para o espaço tridimensional. um dos resultados foi seu “parangolés” da metade dos anos 1960. literalmente uma pintura habitável, eles foram desenhados para serem vestidos durante uma dança no ritmo de samba. Esta idéia surgiu de seu envolvimento com as pessoas do morro da mangueira, uma favela carioca, e a famosa escola de samba da mangueira. o sobrinho do artista, césar oiticica filho, prossegue com a história.”

Para assistir ao vídeo da matéria, clique aqui. Abaixo, a tradução dos comentários do sobrinho do artista. Clique aqui para a versão PDF.

PARANGOLÉS

César Oiticica Filho:

Helio Oiticica foi um artista Brasileiro que começou a pintar nos anos 50. Ele então tomou as cores das pinturas nas paredes das galerias e museus e trouxe para este espaço, através do Parangolés. Parangolés é um trabalho que você pode vestir, mais conhecido pelas capas, pois as capas que as pessoas vestem para dançar, para a performance e é um trabalho que funciona muito bem com o corpo.

O que você verá aqui é o modo como ele trouxe essas cores dos objetos para a vida das pessoa. Em 1964 Helio foi para a Mangueira, que é uma favela na cidade do Rio de Janeiro e ele começou a dançar samba com os dançarinos que eram apenas os negros naquela época. E então ele levou esta experiência para seu trabalho e com o Parangolés ele convidou estes dançarinos para vestirem as capas e dançarem com elas num grande museu, numa exposição. Entretanto a entrada deles não foi permetida e eles ficaram do lado de fora dançando com a bateria e todo o pessoal da Mangueira. A vida era bem chocante naquela época.

Aqui em Londres temos a Escola de Samba, a Escola de Samba de Londres. Há dançarinos daqui e eu acho isso muito bom. É incrível e pessoas normais que querem participar desta exibição, deste evento, têm sido convidadas a participar. Quando as pessoas executam Parangolés elas estão movendo as cores. Eu acho que a lição mais significativa do Parangolés é o espírito de liberdade pois quando você começa a brincar você transforma-se numa espécie de criança e então começa a descobrir a liberdade da alma através deste trabalho, o que é incrível.

Data: 31 Julho 2007

A Edusp possui um livro de Celso Favaretto que reconstrói a trajetória de Helio Oiticica. Clique aqui para acessar o livro na livraria 30PorCento. O preço especial é de R$ 58,00 por R$ 40,60.

Ornamento de Divisão

“A Cia. Teatro e Dança Mariana Muniz apresenta na Galeria Olido, entre os dias 26 e 29 de junho de 2008, o supracitado Parangolés.  Os figurinos atuam em conjunto com um objeto síntese, no caso um bambu, que cada bailarino carrega consigo durante a dança. A relação das roupas com esse objeto estrutura a idéia das cores e espaço presentes no trabalho do artista plástico. “A utilização desses elementos em cena simbolizam a idéia de que no espetáculo o corpo é a obra”, explica a bailarina e diretora Mariana Muniz. Para o produtor José Renato Almeida, um dos principais objetivos do trabalho é promover uma interação com a platéia. “Como na obra de Oiticica, o público deixa de ser apenas um espectador, tornando-se parte integrante da obra”, afirma. Com músicas que misturam samba, timbres e batidas, a trilha sonora original foi composta por Celso Nascimento e Ricardo Severo.” (fonte: Portal da Prefeitura da Cidade de São Paulo)

Galeria Olido – Sala Paissandu. Av. São João, 473 – Centro. De 26 a 29. 5ª a sáb., 20h. Dom., 19h. Grátis

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Literatura

Paulo Rónai

18 dezembro, 2007 | Por admin

PAULO RÓNAI é tradutor, filólogo e ensaísta. Ou melhor, era. O centenário de nascimento do húngaro Paulo Rónai, falecido em 1992, foi lembrado na Universidade de São Paulo semana passada com uma mesa redonda comemorativa. Rónai formou-se em Literatura e Línguas Latina e Neolatina e chegou a especializar-se em literatura francesa ao defender uma tese sobre Balzac, 1m 1930. Entrou em contato com a língua portuguesa quando ainda estudava na universidade francesa Sourbonne, e sentiu a impressão de que a línguar era “um latim falado por crianças ou velhos, de qualquer maneira gente que não tivesse dentes. Se os tivesse, como haveria perdido tantas consoantes?” (fonte: Instituto Moreira Salles).

De Rónai, a 30PorCento conta com duas traduções. A primeira, da editora Cosac Naify, é um premiado juvenil chamado Os Meninos da Rua Paulo, do húngaro Ferenc Molnár, escrito em 1907. O livro foi adaptado ao cinema por Zoltán Fábri – o link é para a versão em VHS na Amazon, foi a única que achei – e recebeu uma indicação para o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 1969. O preço na 30PorCento é de R$ 31.00 Por R$ 21.70. A segunda tradução é da Edusp; Contos Húngaros, da coleção Criação e Crítica. Este volume é uma continuação dos contos magiares reunidos na Antologia do conto húngaro, publicado em 1957, com prefácio de seu amigo João Guimarães Rosa. Infelizmente, o livro da Edusp está esgotado.

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