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gaza

Guerra civil no Sri Lanka

7 fevereiro, 2009 | Por admin

Recebi agora a pouco o newsletter da Avaaz.org, que “é uma organização independente sem fins lucrativos que visa garantir a representação dos valores da sociedade civil global na política internacional em questões que vão desde o aquecimento global até a guerra no Iraque e direitos humanos”. Conheci a organização nos dias de cobertura do ataque Israelense à Faixa de Gaza, e gostei do projeto.
Guerra Civil em Sri Lanka

Nesta edição do newsletter, o tema é a o Sri Lanka, “onde acontece a guerra civil mais longa e esquecida da Ásia, que em seus momentos finais está colocando em risco aproximadamente 250.000 civis, presos no fogo cruzado entre o governo e os rebeldes.”

O texto vem acompanhado de 4 links que esclarecem os acontecimentos do conflito no Sri Lanka:

Saiba mais a guerra do Sri Lanka:

Cruz Vermelha alerta para crise humanitária em meio à guerra no Sri Lanka:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u495342.shtml

Sri Lanka: Ban Ki-moon preocupado com a segurança dos civis afectados pelos combates:
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Interior.aspx?content_id=1121655

ONU atende feridos no Sri Lanka; indiano se mata em protesto contra ofensiva:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u495957.shtml

Exército do Sri Lanka prestes a acabar com resistência dos Tigres Tamil:
http://www.euronews.net/pt/article/04/02/2009/tamil-tigers-urged-to-surrender/

E convida o leitor-assinante a pedir para a Secretária do Estado dos EUA Clinton, a principal diplomata do Obama, apoiar os civis ameaçados no Sri Lanka, através do link:

http://www.avaaz.org/po/sri_lanka_civilians

A parte que todos conhecem dos suplementos de viagem nos jornais brasileiros: os paraísos do oceano índico

Sri Lanka

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Artes Plásticas

Galeria Soso Arte Contemporânea Africana

6 fevereiro, 2009 | Por admin

Foi inaugurada na última quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009, a galeria Soso Arte Contemporânea Africana, que é originaria de Luanda, capital de Angola, à Rua Rainha Ginga, 10. [se alguém, por acaso, tiver acesso a este local lá na África, por favor entre em contato comigo], inspirada no pavilhão africano da Bienal de Veneza, em 2007.

Os artistas angolanos que inauguraram o espaço expositivo são 4 representantes da nova geração de artistas africanos: Cláudia Veiga (fotógrafa), Angel Ihosvanny (artista plástico), Kiluanji Kia Henda (música e fotografia) e Yonamine (artista plástico).

Os sites oficiais da Trienal de Luanda, www.trienal-de-luanda.net, e da Soso Arte de Luanda, soso-arte.net, estão fora do ar, aparentemente por falta de pagamento do domínio.

links

Encontrei o blog de uma moça chamada Sachi que é “colaboradora de uma fundação de arte contemporânea africana”, que eu creio que seja a Fundação Sindika Dokolo, que é a co-organizadora da galeria. Lá você vai encontrar fotos dos bastidores da montagem da inauguração da Galeria SOSO, fotos dos artistas, e do hotel onde eles estão hospedados. http://sachisachisachi.wordpress.com/

Kiluanji Kia Henda (música e fotografia)

http://kiahenda.blogspot.com/
http://www.sindikadokolofoundation.org/collection/artist.cfm?id=170341&num=1
http://www.artafrica.info/html/artistas/artistaficha.php?ida=473

Kiluanji Kia Henda

Angel Ihosvanny

Fotografia de Angel Ihosvanny

Yonamine

A Montagem da Galeria SOSO

SOSO arte contemporânea africana
fonte: Blog da Sachi

Galeria Soso Arte Contemporânea Africana

Avenida São João, 313, 2º andar
Tel. (11) 3222-3973
Abertura: 5 de fevereiro, às 17h, com uma festa tradicional africana
Seg a sex, das 11h às 19h; sáb, até 16h30
Grátis
Até 21/3

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Arquitetura

Arquitetura: Inquietação teórica e estratégia projetual

5 fevereiro, 2009 | Por admin

A editora Cosac Naify possui uma coleção de livros de arquitetura chamada FACE NORTE, que é “dedicada à teoria e história da arquitetura, abrangendo um amplo leque de ensaios recentes, nacionais e estrangeiros, que contemplam a arquitetura moderna e contemporânea.” Cristina Fino é a coordenadora da coleção.
Inquietação teórica e estratégia projetual

É nesta coleção que a Cosac Naify acaba de lançar mais um volume: Inquietação teórica e estratégia projetual, onde oito arquitetos protagonistas do cenário internacional contemporâneo são tema de textos de Rafael Moneo, originados de conferências que o arquiteto espanhol proferiu na Universidade de Harvard: James Stirling, Venturi & Scott Brown, Aldo Rossi, Peter Eisenman, Álvaro Siza, Frank O. Gehry, Rem Koolhaas e Herzog & De Meuron.

Os outros títulos já publicados na coleção FACE NORTE são:

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poesia

Antropologia e Poesia – Michel Deguy

5 fevereiro, 2009 | Por admin

Um ensaio de 9 páginas que foi publicado na revista Inimigo Rumor número 7, de 1999, foi disponibilizado na internet pela editora Cosac Naify. Trata-se da análise da obra do antropólogo Claude Levi-Strauss e seus desdobramentos nas relações entre antropologia e poesia, como explica Michel Deguy, o autor:

“O que me interessa mais, de qualquer modo, é menos levantar os lugares abertos especialmente para poemas e para o poético, exíguos nessa obra formidável [de Lévi-Strauss], porque não é seu objeto, do que escutar atentamente o tom das grandes páginas do tipo “ouverture” ou “finale” que entram em ressonância com os interesses da poética – se posso me permitir isso, em direção contrária, evidentemente, à escuta científica que Lévi-Strauss espera e requer que seja concedida a seus livros.”
(leia o texto completo)

O edição 7 da revista foi publicado pela editora carioca 7Letras e foi o último número dirigido pela dupla de poetas Carlito Azevedo e Júlio Castañon. A partir de então, a revista está a cargo da dupla Carlito Azevede e Augusto Massi.

O site especial que a Cosac Naify criou para o lançamento da edição de número 20 da Inimigo Rumor ressalta a qualidade deste número 7:

“Entre outros números especiais, destacam-se o número 7, apresentando cinco novos poetas argentinos, indicados por Aníbal Cristobo, que se tornou um membro efetivo da revista, traduzindo e trazendo poemas de autores hispano-americanos pouco divulgados no Brasil;”

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Últimas

O New York Times está considerando cobrar pelo acesso ao Web Site

3 fevereiro, 2009 | Por admin

3 Fev. (Bloomberg) — A New York Times Co. possivelmente vai cobrar pelo acesso ao website de seu jornal mais importante menos de dois anos depois de ter terminado com o antigo sistema de inscrição online.

O New York Times está considerando cobrar pelo acesso ao Web Site

por Greg Bensinger

“A companhia está analisando se começará a cobrar por todo o conteúdo ou apenas por uma parte do nytimes.com, além de outras opções” disse hoje o editor-executivo Bill Keller numa sessão online de perguntas-e-respostas. A maior parte do site, hoje, é gratuita.

Uma discussão de vida ou morte continua dentro do Times sobre meios de fazer com que os consumidores paguem pelo que criamos”, ele disse. “Informações realmente boas, geralmente extraídas de fontes relutantes, cuja veracidade é testada, organizadas e explicadas — esse material precisa ser pago.”

continue a ler no link (em inglês) : http://www.bloomberg.com/apps/news?pid=newsarchive&sid=at4KmZvYijEM

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lançamentos

Fetichismos Visuais – Corpos Erópticos e Metrópole Comunicacional

2 fevereiro, 2009 | Por admin

Indicado neste último domingo, 01 de fevereiro de 2009, pelo suplemento  +Mais da Folha de São Paulo, o livro Fetichismos Visuais – Corpos Erópticos e Metrópole Comunicacional, escrito por Massimo Canevacci, professor de Antropologia na Faculdade de Ciências da Comunicação – Universidade de Roma “La Sapienza”, aborda os fluxos comunicacionais carregados de fetichismos visuais, disseminados, sobretudo, pela tecnologia digital que incorpora os atratores; as várias linguagens do corpo-bodyscape que difundem e, ao mesmo tempo, representam os vários gêneros e subgêneros na cultura ocidental; o clássico conceito de Fetisch, elaborado por Marx e etc.

“A trajetória de Massimo Canevacci, como grande leitor de Karl Marx, Adorno, Weber e, sobretudo, de Walter Benjamin, traz aqui, agora, em português, análises únicas que sintetizam filosoficamente a proposta de unir o humano às coisas ou encontrar, nas coisas, o humano. Ou ainda, as coisas transmutadas em humano, ou como queria Benjamin, humanizadas.” – (por Osvando J. de Morais)

Fetichismos Visuais - Corpos Erópticos e Metrópole Comunicacional

Compre o livro na Livraria 30PorCento por R$ 31,50.

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Literatura

Vitor Ramil no Sesc Pompéia

2 fevereiro, 2009 | Por admin

Vitor Ramil foi lançado pela editora Cosac Naify em junho de 2008, com o livro Satolep (palíndromo da palavra “Pelotas”), que é a cidade construída pelo escritor para onde o fotógrafo Selbor, protagonista e narrador do romance homônimo, retorna no dia do seu aniversário de trinta anos.

A própria editora, em seu site oficial, considera que Vitor Ramil, de estilo denso e poético, é a nova aposta da Cosac Naify em literatura brasileira. Não é para menos. Ramil foi um dos autores convidado da FLIP 2008 e, de uma tiragem inicial de 3000 exemplares, já teve em 2008 a 1ª reimpressão.

E agora, dia 6 de fevereiro de 2008, no Sesc Pompéia em São Paulo, Vitor Ramil apresenta o repertório de seu disco Satolep Sambatown, gravado em parceria com o percussionista Marcos Suzano. O resultado é um som cheio de experimentações em que cabem samba, choro e milonga, gêneros que recebem uma base eletrônica, unindo-se a letras de grande poesia. O CD valeu a Vitor Ramil o Prêmio Tim de Música 2008, na categoria Melhor Cantor por Voto Popular.

Vitor Ramil e Marcos Suzano no Sesc Pompéia
6 de fevereiro, sexta-feira, às 21h.
Rua Clélia, 93, Pompéia – São Paulo (SP)
Ingressos: R$ 16 e R$ 8

Satolep, de Vitor Ramil. Cosac Naify.

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Artes Plásticas

Exposição Franz Weissmann: Errata

2 fevereiro, 2009 | Por admin

Ontem, dia 1 de fevereiro de 2009, foi o último dia da exposição Franz Weissmann, experimentação e lirísmo, no Instituto Tomie Ohtake, aqui em São Paulo.

Vagando entre as esculturas da exposição, podia-se contemplar, no corredor à direita, ao lado do Cubo Vazado de aço inox, um grande painel informativo. Dividido cronologicamente, o painel contemplava os acontecimentos mais marcantes da década de 1950 nas seguintes categorias: panorama político internacional, panorama artístico internacional, panorama artístico brasileiro, panorama político brasileiro e a biografia de Weissmann.

Olhando de perto o ano de 1951, lia-se, entre os acontecimentos do mundo da arte no Brasil neste ano, o seguinte: “O artista Samson Flexor dá início às atividades do Atelier Abstração, em São Paulo. Integrantes: Waldemar Cordeiro, Luiz Saciolotto, Geraldo de Barros, Lothar Charoux, entre outros.”

Estive pesquisando, nos últimos dias, justamente sobre a criação do Atelier Abstração pelo imigrante romeno Samson Flexor, em decorrência da exposição de Leopoldo Raimo, na Pinacoteca, que foi o primeiro aluno do Atelier.

Surpreendeu-me o fato de não ter achado, ainda, nenhuma referência aos artistas citados pelo texto do painel na pesquisa sobre o Atelier Abstração. Mais surpreendente ainda é, percorrendo o painel, ler o mesmo conjunto de nomes, na mesma ordem, ligados à formação do Grupo Ruptura, em 1952. Esta sim é uma informação correta, mas que sugere o uso do recurso copiar e colar dos nomes dos artistas, sem usar a criteriosa ferramenta da pesquisa bibliográfica.

Se, por acaso, eu cometi uma injustiça tremenda e as informações estão todas corretas, peço imensas desculpas e retrato a palavra empenhada. Caso contrário, resta-me pedir ao curador da exposição, Marcus de Lontra Costa, e a seus pesquisadores, que façam o mesmo.

A Resposta

Senhor Tiago Pavan,

Agradecemos suas observações e retransmitimos resposta do responsável pela cronologia.
Atenciosamente,
Instituto Tomie Ohtake

*****************

Desculpe-nos pelo equívoco.
Realmente houve um erro de digitação e revisão em nosso texto cronológico sobre a década de 1950 nas artes plásticas brasileiras.
Os principais integrantes ou artistas próximos do Ateliê Abstração (1951) dos quais temos notícia foram: Leopoldo Raimo, Jacques Douchez, Norberto Nicola, Wega Nery e Alberto Teixeira.
Por mais que alguns dos artistas que fundaram o Grupo Ruptura em 1952 tenham freqüentado o grupo de Flexor, obviamente não justifica sua menção em nossa linha do tempo como principais participantes do Ateliê Abstração.

Alvaro Seixas

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cinema

Rudá de Andrade: Breviário

29 janeiro, 2009 | Por admin

Breviário de Rudá de Andrade (1930 – 2009), crítico cinematográfico, cineasta e escritor, fundador da Sociedade Amigos da Cinemateca, professor da ECA-USP e diretor do MIS:

Guto Lacaz e Rudá de Andrade, em foto de 2004 [Janete Longo/AE]

Rudá de Andrade, crítico cinematográfico, cineasta e escritor, estudou cinema em Roma, trabalhou com diretores como Luigi Comencini e Vittorio de Sica.

Em 1962, depois de retornar ao Brasil, fundou a Sociedade Amigos da Cinemateca – a SAC, entidade civil sem fins lucrativos, foi criada com o objetivo de apoiar a Cinemateca Brasileira no cumprimento de sua missão institucional. Sobre esta instituição, Rudá de Andrade escreveu um artigo para a Folha de São Paulo, entitulado Entidade é mais do que um cinema, onde destaca o valioso acervo fílmico, avançada catalogação desse acervo e expressivo acervo de documentos em papel da Cinemateca Brasileira.

Foi um dos principais nomes do MIS (Museu da Imagem e do Som) de São Paulo, tendo sido seu diretor desde a fundação, em 1970, e ficando no cargo até 1981. Ao mesmo tempo em que dirigia o MIS, Rudá dava aulas de cinema da ECA-USP (Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo). Ele teve papel ativo na criação do curso, em 1966.

Paulo Emílio Salles Gomes, também crítico de cinema e professor da ECA, escreveu em um artigo na Unesco, publicado em 1961 no Suplemento Literário de O Estado de S. Paulo, sobre Rudá:

“De mil novecentos e cinqüenta e quatro para cá, a vida de Rudá Andrade esta intimamente associada com o destino da Cinemateca Brasileira. Se um dia essa instituição existir realmente, isto é, quando deixar de ser esse misto de planos otimistas projetados no futuro e de realidades melancólicas de filmes que queimam ou apodrecem no presente, e que dessa existência se queira traçar a história, uma das preocupações centrais do pesquisador deverá ser a figura de Rudá Andrade. O presidente Francisco Luiz de Almeida Salles, os diretores, eu próprio, o conservado-chefe, temos um papel muito grande na luta externa, junto aos poderes públicos, para assegurar a consolidação definitiva da Fundação Cinemateca Brasileira. Mas a vida interna na instituição cultural adquiriu uma tonalidade particular, que emana diretamente de Rudá Andrade. Ele possui uma dosagem rara de qualidades de militante, intelectual, educador, de tato e simpatia.

É sobretudo às suas qualidades de organizador que se devem os empreendimentos que garantiram à Cinemateca durantes os últimos anos, certo brilho e a subsistência. Nunca vi um homem de ação ao mesmo tempo tão paciente, eficaz, polido e implacável. Foi através de Rudá que se recrutou o jovem quadro da Cinemateca, e ai se revelou a sua finura psicológica, o seu gosto atilado pela competência e pela qualidade humana. É um administrador exigente, e os jovens colaboradores, num momento de Fronda, alcunharam-no de Encouraçado Poronominare, em oposição ao que era chamado de Gabinete do Doutor Paulo Emilio. Ao mesmo tempo, porém, Rudá procura um terreno livre para o exercício da rebelião, a sua e a dos outros, seus colaboradores ou não. Estritamente fora das atividades da Fundação, lançou ele, Delírio, revista literária e cinematográfica, da qual já foram publicados dois números. Será melhor esperar o aparecimento de mais alguns, antes de tentar definir a fisionomia e o sentido da publicação. Desde já, contudo, uma vez que o conservador-adjunto da Fundação Cinemateca Brasileira e o editor de Delírio são o mesmo homem, revela-se em Rudá Andrade a vocação hierárquica e anárquica, o exercício da lucidez e o culto do sonho, isto é, ele se transforma na encarnação que nos é mais próxima, do espírito aristocrático moderno.”
fonte: (Priscila D. Carvalho, Secretaria do Audiovisual/MinC)

Rudá foi, também, diretor de documentários como “Pagu” (2001, junto com Marcelo Tassara) e “Renata” (2002). Como escritor, ganhou em 1983 o Prêmio Jabuti por “Cela 3 -°A Grade Agride“, livro relançado em 2008 pela Globo.

fonte: Folha de São Paulo, 29.01.2009, Morre aos 78 o pesquisador de cinema Rudá de Andrade.

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gaza

Dia do Jornalista – contra as atitudes burlescas de Israel

29 janeiro, 2009 | Por admin

Venho convocar todos os jornalistas a manifestarem-se hoje, dia do jornalista, 29 de janeiro de 2009, contra a atitude burlesca de Israel de impedir a entrada da imprensa internacional na Faixa de Gaza.

A ONG inglesa Artigo XIX, batizada em homenagem ao artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que versa sobre o direito de liberdade de expressão do ser humano, expressa em seu site:

“O Artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) adotada em 1948 afirma que:

Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e idéias por qualquer meio de expressão.

O Artigo 19 da DUDH cria o direito de liberdade de opinião e de expressão. E parte deste direito é a liberdade para ´procurar, receber e difundir informação´.”

O futuro do jornalismo cultural impresso vem sofrendo inúmeras baixas nos últimos anos. Lembro, com pesar, da extinção do suplemento literário da Folha de São Paulo, descontinuado em 2001, chamado Jornal de Resenhas. Publicou 1200 resenhas de mais de 500 colaboradores escolhidos por suas áreas de especialização. Nós aqui no Brasil tivemos, além do Jornal de Resenhas, dois grandes periódicos culturais que foram a Revista Clima, dos anos 1940, e o Suplemento Dominical do Jornal do Brasil, no final da década de 1950 – responsável pelo lançamento do manifesto neo-concreto, em 1959.

No âmbito internacional, recebemos ontem a notícia de que o suplemento literário dominical do Washington Post irá terminar em fevereiro: http://30porcento.com.br/blog/?p=378

Resta saber se a internet é capaz – e, na minha opinião, ainda não é – de absorver e estimular todo este material crítico que se esvai, sem que ele se perca no meio da inundação de informações nas quais estamos afogando nosso juízo.

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Literatura

127º aniversário de nascimento de Virginia Woolf

28 janeiro, 2009 | Por admin

Esta semana marca as comemorações do 127º aniversário de nascimento de Virginia Woolf. A especialista na autora e autora do livro “Virginia Woolf: Feminismo e o Leitor”, Anne Fernald, deu uma entrevista ao Los Angeles Times, que traduzo abaixo, em 7 perguntas:

Jacket Copy: Eu nunca li Virginia Woolf. Por onde começo?

Anne Fernald: Há muitas maneiras de se começas Woolf. Se você está interessando em ficção experimental, então leia “As Ondas”, seu texto mais experimental – e talvez o mais difícil -, pode ser um bom ponto de saída. Ele acompanha 6 amigos da infância até a meia idade, todos em monologos interiores – você desliza, como ondas, dentro e fora dos pensamentos de Rhoda, Jinny, Susan, Neville, Louis (baseado em T. S. Eliot, de St. *Louis*! ha), e Bernard.

Mas se você prefere romances autobiográficos, então “Rumo Ao Farol” é um adorável ponto de partida. O romance mais autobiográfico de Woolf, descreve uma grande família Vitoriana em férias de verão e mapeia os impactos da Primeira Guerra Mundial e outros eventos da vida através dos anos. Ele possui o melhor personagem-artista de Woolf: Lily Briscoe, uma pintora frustrada.

Para uma completa perfeição de prosa, eu amo “Um Quarto Só Para Si”, sua obra-prima feminista de 1929. É um grande manifesto para todos os escritores: a necessidade tanto de privacidade e da capacidade de vagar tranquilamento no mundo. Mas eu amo ele por suas sentenças maravilhosas, suas gloriosas metáforas, o modo esplêndido como suas peças se encaixam todas juntas para formar uma sinfonia.

No geral, para mim, sua obra-prima é “Mrs. Dalloway”. Há muito pelo que não se gostar do personagem principal, a anfitriã dando uma festa (ronco), mas Woolf sabe disso e ensina-lhe a gostar dela apesar dos defeitos de Clarissa. É uma livro impressionante e um dos melhores tratamentos para shellshock que eu conheço.

As outras perguntas são (talvez eu traduza hoje a noite):

2. Quais autores você compararia com o trabalho de Woolf – James Joyce? William Burroughs? Alguém completamente diferente?

3. Qual você acha que é o lugar de Woolf na história da literatura?

4. O que a levou, a princípio, ao trabalho de Virginia Woolf?

5. Você acha que a atração a Woolf é dividida entre os sexos – as mulheres tendem a responder mais a seu trabalho que os homens?

6. Fordham vai dar uma grande conferência sobre Woolf este ano. Quais são os estudos mais interessantes sobre Woolf hoje em dia?

7. Você viu “As Horas”, com Nicole Kidman interpretando Virginia Woolf? O que achou?

matéria original: http://latimesblogs.latimes.com/jacketcopy/2009/01/virginia-woolf.html

Livros de Virgínia Woolf

Contos Completos - Virginia Woolf
Contos Completos – Virginia Woolf. Cosac Naify, por R$ 46,20 na 30PorCento.

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Últimas

Suplemento Literário do Washington Post

28 janeiro, 2009 | Por admin

“Ainda não foi oficialmente anunciado, mas pessoas que trabalham lá dentro nos disseram, “É oficial. A última edição do Book World será impressa na edição de 15 de fevereiro de 2009. A partir daí, o conteúdo será dividido entre a sessão Outlook (ponto de vista) e a Style & Arts aos domingos. Resenhas de livros diárias no Style ainda vão continuar. Promete-se que haverá 4 páginas adicionais na seção Outlook para cobertura de livros e uma página adicional em Style & Arts. Isto é o equivalente a 12 páginas de tablóide. (A Book World tinha 16 páginas.) As resenhas de Jonathan Yardleys aparecerão no Outlook. As do Michael Dirda no Style. O corpo de funcionários do Book World será mantido sob a coordenação editorial de Rachel Shea.”

Acabei de receber esta notícia, via Twitter, de que o Suplemento Literário Dominical do Washington Post não vai mais ser publicado.

O texto original: http://bookcritics.org/blog/archive/wapo_update_3/

Não sei se alguém aqui costumava ler a folha há uns 5 anos atrás. Mas nós tinhamos, todo sábado, um suplemento literário chamado Caderno de Resenhas. Tinha um projeto gráfico espetacular, o título e as ilustrações eram do famoso artista mineiro Amilcar de Castro, e o corpo editorial era formado pelo pessoal da Filosofia da USP. É terrível ver essas coisas sumindo. Mesmo com o advento da internet, não há como substituir nada que produza informações de altíssima qualidade.

Fica aqui o meu desgosto por mais um suplemento que morre.

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Literatura

The Abbey Library of St. Gall – Manuscritos Medievais

28 janeiro, 2009 | Por admin

Encontrei esta matéria na Melville House Publishing, de New Jersey, nos EUA: A famosa biblioteca de manuscritos medievais, The Abbey Library of St. Gall, está montando uma biblioteca virtual com todos os 400 textos e manuscritos de valor inestimável, datados de antes de 1000 DC. O programa, cujo nome é “Codices Electronici Sangallenses”, já disponibilizou 251 manuscritos. Eles estão atualizando e extendendo o acesso com frequência em seu website: http://www.cesg.unifr.ch/en/index.htm

A livraria existe, de maneira ininterrupta, há mais de 1200 anos. De acordo com o website: “É a única grande biblioteca de monastério medieval que ainda existe em seu lugar de origem.”

Por exemplo, este maravilhosos manuscrito de uma Bíblia do tempo de Hartmut, Vice-Abade de 850-872 e Abade de 872-883, contendo livros do Velho Testamento Old Testament:

Manuscrito Medieval - Abade Harmut, 880 DC

Manuscrito Medieval - Abade Harmut, 880 DC

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Literatura

Obama e Moby-Dick

27 janeiro, 2009 | Por admin

Após ler o artigo Obama dá força para a literatura, por Antonio Gonçalves Filho sobre a preferência literária do presidente norte-americano pelo livro de Melville, deparei-me com um outro artigo da professora do MIT, Wyn Kelley, que analisa mais profundamente o que Obama pode ter aprendido lendo Moby Dick. Eis a parte que interessa, traduzida:

“Moby-Dick? Dificilmente alguém associaria Obama com o Capitão Ahab, um homem de paixão furiosa determinado à vingança. Ele também não assemelha-se à Ismael. Com vocação para orador como o narrador de Melville, Obama, não obstante, assumiu uma liderança política, enquanto Ishmael prefere o papel de observador.

Talvez ele seja o príncipe de uma ilha, como Queequeg? Sim, ele vem de um ilha distante do Pacífico, mas Obama tomou seu lugar na sociedade Americana como Queequeg nunca o fez. Ele tem, como Bulkington, uma alma que pode “manter a independência aberta de seu mar”? Talvez seja muito cedo para dizer.

Uma possível resposta aparece no livro de Obama, Dreams from My Father. Ao ponderar sobre seu antigo fracasso quando trabalhava como organizador de comunidades em Chicago, Obama descreve-se como “o primeiro imediato em um barco afundando” (166). Chamem-me de Starbuck?

Ismael descreve Starbuck como um “homem ambicioso e determinado.” Ele admira seu valor: “Olhando em seus olhos podia-se ver as imagens que ainda restavam dos perigos severos que ele enfrentou durante a vida.” Ismael presta homenagem à sua “dignidade venerável”, a qual ele associa com o “espírito justo de igualdade, que espalhou um manto real de humanidade sobre todos da minha espécie!”

Starbuck, porém, afunda com o Pequod. Obama tomou o leme do que ele via como um “barco afundando” e guiou-o para Washington.

Analisando mais a fundo, nós podemos concluir que Obama é menos parecido com os personagens humanos de Melville do que com as baleias, que mantém seu equilíbrio em diversas e extensas regiões. “Ó, homem!” diz Ismael, “modele-se conforme as baleias!…Fique tranquilo no equador; mantenha seu sangue fluindo nos Pólos….como a grande baleia, preserve, Ó homem! em todas as estações, a sua própria temperatura.” Talvez nosso novo presidente possua a “rara probidade da forte vitalidade individual, a rara eficiência das paredes grossas, e a rara virtude da imensidão interior” das baleias, para resistir aos perigos da natureza — ou da política Norte Americana.”

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Artes Plásticas

O ano no MASP

27 janeiro, 2009 | Por admin

O Masp tem um ano ambicioso pela frente, que terá a fotografia espanhola de Manoel Vilariño em maio, Vik Muniz em abril, Vera Chaves em agosto e um recorte da coleção de quase 4 mil obras do Centro Galego de Arte Contemporânea em outubro. Em novembro, esculturas de Rodin serão cotejadas com suas fotografias originais, numa mostra que virá do Museu Rodin.

fonte: Estadão

Confira as resenhas de todas as exposições do Museu de Arte de São Paulo aqui neste blog.

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