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Arquitetura

Lina Bo Bardi por escrito

16 agosto, 2009 | Por admin

Duas páginas inteiras da Folha de São Paulo de hoje foram dedicadas à memória de Lina Bo Bardi, renomada arquiteta italiana modernista, sempre (e só) lembrada por seu projeto do MASP. Apesar do legado arquitetônico desprezado (na reportagem há um quadro com duas fotos, uma delas é a de um restaurante que não funciona e a da Ladeira da Misericórdia, no Pelourinho, abandonada, ambas em Salvador), um projeto recente da editora Cosac Naify publicou em livro um conjunto de textos (33) escritos por Bardi e recolhidos em periódicos brasileiros e italianos, onde se evidencia a posição da arquiteta como “peça-chave na constituição de um olhar moderno sobre a cultura”.

De temática variada, o conjunto de artigos reunidos “repassam e propõem novos conceitos para temas como habitação, mobiliário, arte popular, museologia, restauro, educação e políticas culturais.” O livro faz parte da Coleção Face Norte, dedicada à teoria e história da arquitetura e coodernada por Cristina Fino.

O MASP, o Sesc Pompéia, o Museu de Arte Moderna da Bahia, a Casa de Vidro no Morumbi e o Teatro Oficina são alguns dos principais projetos de Lina Bo Bardi que podem ser vistos, conservados, pelo Brasil.

Para mais informações sobre o assunto visite o site oficial do Instituto Lina Bo e Pietro Maria Bardi.

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poesia

Haroldo de Campos, por Décio Pignatari

14 agosto, 2009 | Por admin

Hoje as 20h, na Casa das Rosas em São Paulo, Décio Pignatari (poeta, semiótico, concretista, etc. e tal) será o responsável pela abertura de
Hora H, “evento realizado anualmente desde 2003, [que] tem o objetivo principal de homenagear e manter viva a obra do poeta Haroldo de Campos por meio de oralizações, performances, shows, apresentação de vídeos e palestras com importantes nomes da literatura contemporânea.”

Esta é a sétima edição do evento que acontece nos dias 14, 15 e 16 de agosto, na Casa das Rosas. O lugar tem salas pequenas e o magnetismo – seja pela importância histórica ou pela admiração poética – desses dois expoentes da poesia concreta brasileira é capaz de atrair uma grande quantidade de admiradores. Tudo indica que haverá problemas de lotação, portanto chegue cedo.

Hora H 2009

Mais detalhes sobre o evento encontre no site oficial da Casa das Rosas.

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lançamentos

Cinematógrafo – um olhar sobre a história

11 agosto, 2009 | Por admin

Este livro deve sua existência à publicação em 1977 de Cinéma et Histoire, de Marc Ferro. Até então ignorados pelos historiadores, os filmes adquirem então status de fonte e agente da história. Foi assim que pesquisadores brasileiros e franceses puderam voltar sua atenção para o filme como modo de representação dos processos históricos, ou pensa-los como “lugar de memória e de identidade que se cruzam no discurso fílmico.”

Organizado por Jorge Nóvoa (UFBA), Soleni Biscouto Fressato (UFBA) e Kristian Feigelson (Paris III), Cinematógrafo – um olhar sobre a história, publicado pela Editora UNESP, divide-se em três partes: “O laboratório Teórico”, “Laboratório da Re-escrita da História – a segunda guerra e suas representações” e “Laboratórios Cruzados: filmes, memórias e identidades – representações do pós-II Guerra”, e termina com o epílogo “A cegueira branca pode ser a última. Olhares sobre um mundo mais que em crise>”. Um foco teórico pouco conhecido no Brasil.

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Últimas

Catálogo de Periódicos Online

10 agosto, 2009 | Por admin

Conheci através de um tweet de Pierre Bordieu um blog frances chamado La Criée : périodiques en ligne. A proposta é tentadora para os fanáticos por periódicos: publicar as fichas que o autor do blog reuniu para alimentar o Aurelie, o catálogo de periódicos eletrônicos da Universidade de Toulouse 2.

A lista de links de periódicos cadastrados não deixa a desejar: são 11 categorias que reúnem, até agora, 4102 publicações. Elas estão divididas do seguinte modo:

O tweet de Pierre Bourdieu que me levou ao blog divulgava um periódico voltado ao estudo do filósofo iluministra escocês David Hume publicado pela Hume Society, o Hume Studies Online.

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lançamentos

Michelangelo Buonarroti – Epistolografia e Poesia

10 agosto, 2009 | Por admin

Com o recente lançamento da editora da Unicamp são 2 os livros que tratam de partes da produção de Michelangelo Buonarroti que não estejam ligadas nem as artes plásticas nem a invenção de projetos de engenharia – que acredito sejam os aspectos mais conhecidos do artista italiano.

Cartas escolhidas reúne a produção epistolar de Michelangelo entre os anos de 1496 e 1563. Cada carta, traduzidas diretamente do original italiano, vem acompanhada de sua contextualização e comentário. A professora de história da arte da UERJ, Maria Berbara, assina a tradução.

 

Além das Cartas Escolhidas, a Ateliê Editorial publicou em 2007 uma seleção de 50 poemas de Michelangelo. Uma belíssima edição que Mauro Gama traduziu do original italiano para o português da mesma época, usando como referência a métrica e as rimas de Luís Vaz de Camões, “conseguindo reproduzir o efeito de modernidade que Michelangelo teve sobre a língua de seu tempo.”

Dois quartetos transcritos no release publicado no site da editora onde Michelangelo estabelece um paralelo entre o ferreiro, o demiurgo e o escultor-poeta:

Só co fogo o ferreiro estende
à idéia cara e seu melhor lavor,
nem sem fogo um artista o ouro, em fervor,
no seu mais alto grau afina e rende:

nem mesmo fênix outra vez se prende
se antes não arde. E eu, se morrer no ardor,
mais claro espero entre esses me repor
que a morte acresce, e o tempo não ofende

mostram, para Gama, “a capacidade de materializar o que é imaterial (a eternidade, ou a ressurreição), ou de concretizar o abstrato, que é tanto mais nova e admirável em alguém que consegue, num contexto como o seu, sentir a fundo a realidade de sua contingência”.

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lançamentos

Harmonia Funcional e a Indústria Fonográfica Brasileira

10 agosto, 2009 | Por admin

Dois lançamentos da Editora da Unicamp desta semana tratam da música em duas diferentes esferas: um propõe um estudo da parte técnica – especificamente a harmonia – e teórica da produção musical popular e o outro analisa a comercialização e recepção da música – neste caso, voltado para a análise da indústria do disco no Brasil durante os anos de 1970.

Harmonia funcional, de Carlos Almada (mestre em musicologia pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro), aborda a Teoria Musical, a Harmonia Funcional e dedica uma seção à Harmonia Aplicada, tendo como referência o samba e o choro.
Almada já havia publicado pela Editora da Unicamp o livro Arranjo.

 

Indústria Fonográfica – um estudo antropológico, é uma reedição do livro de Rita C. L. Morelli, professora da Unicamp, publicado originalmente em 1991. O texto possui um foco bastante específico: a atuação da indústria do disco no Brasil durante os anos de 1970. As carreiras de Fagner e Belchior são usadas como modelo para a análise crítica da construção da imagem pública do artista, e espera “poder nos oferecer um novo olhar sobre o cenário atual” através da construção da indústria fonográfica brasileira.

 

Rita Morelli também publicou Arrogantes, anônimos, subversivos: Interpretando o acordo e a discórdia na tradição autoral brasileira, pela Mercado de Letras, mas está esgotado.

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Agenda

Acta Media 7 – Simpósio Internacional de Artemídia e Linguagens Digitais

7 agosto, 2009 | Por admin

“A proposta da Acta Media, coordenada pelo professor doutor Artur Matuck desde 2002 é reunir produções acadêmico-artístico-culturais que trabalham com a convergência de linguagens, mídias e tecnologias, a fim de instigar comunidades de pensamento e reflexão sobre a cultura digital.” (Elza Ajzenberg e Artur Matuck no prefácio do livro Artemídia e Cultura Digital, Musa Editora, 2009)

Para a 7ª edição do Acta Media que começa amanhã, 7 de agosto, em São Paulo, o próprio Matuck esclarece a meta: “o objetivo principal deste ano [2009] é expandir o conceito de Cíbrido, termo utilizado pelo arquiteto americano Peter Anders para designar um objeto híbrido, participando igualmente do ciberespaço e do espaço físico”.

Peter Anders descreve um Cíbrido (Cybrid), ou Ciber-Híbrido (Cyber-Hybrid), como um objeto que é a fusão entre o realidade e a virtualidade num ponto fixo do espaço. Numa entrevista a Sabine Breitsameter – publicada parcialmente no interactivearchitecture.org -, Anders confessa que as pessoas não percebem o quão antiga é a noção de Cíbrido. Diz ele que “todos nós crescemos com contos de fadas e mitos, uma espécie de espaço narrativo que fundia a realidade física com espaços imaginados, e pessoas imaginárias juntas. E eu acho a realidade virtual, ou realidade aumentada [augmented reality], que é meu campo de atuação, funde o físico e o não-físico de maneira muito similar.”

Acta Media 7 Simpósio Internacional de Artemídia e Linguagens Digitais

Alguns temas que serão abordados durante os 6 dias do simpósio serão “O cíbrido nos processos sociomaquínicos: identidades cíbridas”, “Sonoridades cíbridas nas Américas”, “O lugar da arte contemporânea: o espaço expositivo”, “Escrituras cíbridas: fontes tipográficas digitais baseadas em letras de mão” entre outras. Para consultar a programação completa acesse a página do evento no site da Casa das Rosas.

Livro lançamento

A Musa Editora lançará amanhã a partir das 17 horas o livro Artemídia e Cultura Digital, de Artur Matuck e Jorge Luis Antonio (org.). A obra apresenta os conteúdos veiculados no ACTA MEDIA 3, realizado pelo PGEHA em colaboração com o Museu de Arte Contemporânea da USP, de setembro a novembro de 2004.

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lançamentos

Instituto Piaget Editora

6 agosto, 2009 | Por admin

O Instituto Piaget, ou Instituto Piaget – Cooperativa para o Desenvolvimento Humano, Integral e Ecológico, CRL, é uma instituição de ensino superior portuguesa presente em 7 cidades de Portugal, em Angola, Cabo Verde, Moçambique e inaugurou, este ano, sua primeira filal brasileira na cidade de Suzano, em São Paulo.

Em 1988 criou um projeto editorial que já possui mais de 1500 títulos publicados, dentre eles diversas traduções de autores renomados como Edgar Morin, Michel Serres, Lucien Sfez, Ervin Laszlo, Catherine Millet, entre outros.

O desenvolvimento intenso da editora culminou na criação de uma delegação em Porto Alegre para facilitar a difusão do material publicado em território nacional. Os livros não são vertidos para o português brasileiro; os livros publicados até o ano passado são vendidos no Brasil com as regras ortográficas vigentes em Portugal antes do recém-assinado acordo.

Veja abaixo alguns ótimos exemplos de traduções que muitas vezes não encontramos em publicações nacionais:

Um debate que existe desde o aparecimento do automóvel, que reflete sobre uma necessidade de adaptação contínua das cidades ao carro.

 

Discussão sobre a capacidade das cidades de estimular a criatividade e de dinamizar a vida econômica mesmo com a subida das tensões sociais.

 

“Pensadores e filósofos tentam, nesta obra, sair do dilema que, hoje, nos encerra entre ceticismo e dogmatismo, ajudando-nos a compreender melhor as lógicas que transformam a nossa sociedade.”

 

A arte contemporânea e a vontade de querer ter um controlar demasiado sobre o real.

 

“Pierre Lévy propõe, nesta obra, para a informática do futuro, um programa de investigação complementar ao programa de pesquisa sobre a inteligência artificial.”

 

Uma introdução a clássica teoria do pensamento complexo do sociólogo francês Edgar Morin.

 

 

Os livros da Editora do Instituto Piaget estão sendo cadastrados no acervo da Livraria 30PorCento. Acesse a página da editora em nosso site para conferir o catálogo.

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Literatura

Mário de Andrade por José Luís Jobim no IEB

5 agosto, 2009 | Por admin

A coleção pessoal de Mário de Andrade foi adquirida pela USP em 1968 da família do colecionador e destinada ao IEB. A coleção, como descrita no site do IEB, é “composta por livros, separatas, revistas e partituras que abordam temas variados tais como modernismo brasileiro, vanguardas européias, música, folclore e etnografia. Destacam-se na coleção as principais revistas modernistas editadas no início do século XX, livros de arte e livros de luxo ricamente ilustrados.”

A partir deste rico acervo os pesquisadores estudam o processo de criação de Mário de Andrade, estudo este que deu origem a esta conferência que faz parte de um projeto temático FAPESP/IEB/FFLCH-USP. Daí a origem da próxima conferência O Original e o próprio, o derivado e o impróprios: Mário de Andrade e as teorizações sobre trocas e transferências literárias e culturais.

O conferencista é o Prof. Dr. José Luís Jobim, diretor do Instituto de Letras e professor titular da UERJ desde 1994 e professor da UFF. Para mais detalhes acesse sua página na Plataforma Lattes: José Luís Jobim de Salles Fonseca.

Local e Data

10 de agosto de 2009, às 10h
Instituto de Estudos Brasileiros
Av. Prof. Mello Moraes, trav. 8, 140
Cidade Universitária, São Paulo, SP
Tel. 11.3091.3199 / 3091.1149
www.ieb.usp.br
difusieb@usp.br

Livros relacionados

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lançamentos

O Pensamento Clássico Traduzido

5 agosto, 2009 | Por admin

Na última semana duas editoras univesitárias – Unesp e Unicamp – publicaram traduções de obras pilares do pensamento clássico. Os livros I e II da Física, de Aristóteles e a tradução feita a partir do grego de Os Elementos, de Euclides.

Lucas Angioni, professor de História da Filosofia Antiga da Unicamp, é o responsável pela tradução e pelos comentários presentes n’A Física I e II de Aristóteles. Ele é autor também de outros dois livros que foram publicados pela Editora da Unicamp, são eles As noções aristotélicas de substância e essência – o livro VII da Metafísica de Aristóteles e Introdução à Teoria da Predicação em Aristóteles.

 

A bela tradução dos 13 livros que compõe a obra Os Elementos foi realizada por Irineu Bicudo, diretor do Departamento de Matemática da Unesp de Rio Claro. O livro divide-se em 4 seções: os seis primeiros livros dão conta da geometria plana; os três seguintes, da teoria dos números; o livro X, o mais complexo, estuda uma classificação de incomensuráveis/irracionais; e os três últimos abordam a geometria no espaço/estereometria.

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Artes Plásticas

100 Livros Clássicos Sobre Design Gráfico

5 agosto, 2009 | Por admin

Lançamento simultâneo no mundo todo em agosto de 2009, o livro 100 Livros Clássicos Sobre Design Gráfico chega também ao Brasil em sua primeira edição, pela Cosac Naify.

Jason Godfrey – o autor – é designer, bibliófilo, diretor da Godfrey Design, em Londres, e escreveu os comentários publicados no livro. A edição é organizada em seis seções: “Tipografia”, “Livros de referência”, “Didáticos”, “Histórias”, “Antologias” e “Monografias”.

Bibliográfico

Manuais de design gráfico de László Moholy-Nagy e Josef Müller-Brockmann, antologias de design de logos, cartazes de filmes poloneses, listas de livros selecionados por designers de suas bibliotecas pessoais são alguns dos exemplos contidos neste almanaque ilustrado.

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Literatura

Prêmio São Paulo de Literatura 2009

3 agosto, 2009 | Por admin

Foi entregue a pouco o Prêmio São Paulo de Literatura 2009, segunda edição do prêmio literário mais rentável do país. A premiação aconteceu no Museu da Casa Brasileira e elegeu:

Galiléia, de Ronaldo Correia de Brito, publicado pela Objetiva, como o Melhor Livro do Ano (de 2008);

A parece no escuro, de Altair Martins, que saiu pela editora Record, como o Melhor Livro de Autor Estreante.

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Últimas

Sobre Pina Bausch

30 junho, 2009 | Por admin

Muitos que não sabiam quem era Pian Bausch – não era muito conhecida pelo público não-adepto da dança aqui no Brasil – devem estar se perguntando quem foi a coreógrafa. Talvez o melhor jeito de conhecer seu trabalho (e, apelando para a máxima “a arte imita a vida”, conhecê-la) seja através dos vídeos disponíveis no YouTube. Para os que não se contentarem com os vídeos e sons de suas apresentações, existem 2 livros publicados no Brasil que falam sobre Pina Bausch:

Pina Bausch
Pina Bausch

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Últimas

História da carochinha, ou a suposta crise da história

29 junho, 2009 | Por admin

Pegou-me de surpresa a tradução de um trecho da entrevista de Paul Veyne publicada na página 10 do caderno Mais! da FSP de ontem. No dia anterior, sábado, estive lendo uma parte do ensaio de Roger Chartier, A hitória ou a leitura do tempo, publicado este ano pela editora Autêntica, que trata justamente da dúvida da “possibilidade da história de produzir um conhecimento adequado do passado”. Dúvida esta que, segundo Chartier, foi diagnosticada nos anos 1980 e 1990 e produziu questões como se “a verdade que a história produz é diferente da que produzem o mito e a literatura?”

A relação entre “a história como disciplina” e a “escritura de imaginação”, ou seja, as dimensões retórica e narrativa da história, foram exploradas, segundo Chartier, por “três obras fundacionais”: VEYNE, 1971; WHITE, 1973; DE CERTEAU, 1975, que foram responsáveis por gerar uma série de reflexões e questionamentos que culminaram na “crise da história”.

A partir deste ponto, alguns autores saíram em busca de “tentativas de refundação epistemológica do regime próprio da cientificidade da história”, como: APPLEBY; HUNT; JACOB, 1994; PASSERON; REVEL, 2005; FORMES…, 2007, buscando afirmar, para a calma dos historiadores, que “o conhecimento (mesmo o conhecimento histórico) é possível” (GINZBURG, 1999, p.25).

(obs: Essa “crise da história” me fez lembrar, embora sejam óbvias as impossibilidades de comparação em diversos níveis, a recente abolição da exigência de diploma de jornalismo para exercer a profissão jornalística. Talvez valha a reflexão sobre esta relação para iluminar o debate sobre o tema.)

A bibliografia sobre o tema é extensa, portanto resigno-me a transcrever abaixo apenas a citada por Chartier, conforme publicado na edição de 2009 da editora Autêntica:

DE CERTEAU, Michel. L’Écriture de l’histoire. Paris: Gallimard, 1975 (Trad. português: A escrita da história. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1982)

APPLEBY, Joyce; HUNT, Lynn; JACOB, Margaret. Telling the truth about history. Nova York; Londre: W. W. Norton and Company, 1994

FORMES DE LA GENERALISATION. Annales. Histoire, Sciences Sociales, 2007.

GINZBURG, Carlo. History, rhetoric, and proof. The Menahem Stern Jerusalem Lectures. Haover; Londres: University Press of New England, 1999. (Trad. português: Relações de força: história, retórica, prova. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.)

HARTOG, François. L’art du récit historique. In: BOUTIER, Jean; JULIA, Dominique (Dir.). Passés recomposés. Champs et chantiers de l’histoire. Paris: Éditions Autrement, 1994. p. 184-193

KOSSELECK, Reinhart. Erfahrungswandel und Methodeweschel. Eine historische historisch-anthropologische Skizze. In: MEIER, C.; RÜSEN, J. (Eds.). Historische Methode. Munich: Taschenbuch, 1998. p.13-61

PASSERON, Jean-Claude; REVEL, Jacques (Dir.). Penser par cas. Paris: Éditions de l’École des Hautes Études en Sciences Sociales, Enquête, 2005.

VEYNE, Paul. Comment on écrit l’histoire. Essai d’épistémologie. Paris: Éditions du Seuil, 1971. (Trad. português: Como se escreve a história. 4ª ed. Brasília: UNB, 1998.)

WHITE, Hayden. Metahistory. The historical imagination in nineteenth-century Europe. Baltimore; Londres: The Johns Hopkins University Press, 1973. (Trad. português: Meta-história: A imaginação histórica do século XIX. São Paulo: Edusp, 2008.)

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