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Artes Plásticas

Hymenaeus Travestido Durante Um Sacrifício a Príapo de Poussin

27 janeiro, 2009 | Por admin

Pra quem leu a matéria no Estadão sobre o restauro da maior obra de Poussin, que o Masp anunciou em parceria com o Centro de Pesquisa e Restauração dos Museus da França (C2RMF), o Museu do Louvre e a Escola de Belas Artes da UFMG, e não conseguiu achar uma reprodução da obra:

Hymenaeus Travestido Durante Um Sacrifício a Príapo

Hymenaeus Travestido Durante Um Sacrifício a Príapo, de Poussin

Regina Costa Pinto Moreira, restauradora de renome e de vasta experiência, que será a responsável pela restauração:

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gaza

Faixa de Gaza: O verdadeiro alvo, por Vladimir Safatle

27 janeiro, 2009 | Por admin

O periódio online Trópico publicou no último dia 24 um artigo do professor de filosofia da USP, Vladimir Safatle, entitulado “O verdadeiro alvo: afinal de contas, quem exatamente o governo de Israel quer atacar, quando avança sobre a Faixa de Gaza?”.

Safatle argumenta que o maior problema desse assunto não é sua urgência, e sim seu bloqueio, “encontramos todos os dias artigos e mais artigos sobre o problema. Mas a grande maioria está bloqueada pela profusão infindável de preconceitos toscos, assim como amálgamas intelectualmente desonestos e apressados, produzidos por ambos os lados.” Basta ter acompanhado a profusão propagandista-ideológica no Twitter nos dias da invasão terrestre israelense.

O artigo continua indagando-se se “o argumento do direito de auto-defesa é consistente?”, e logo o refuta com “este direito não pode ser aplicado quando se trata de ações referentes à gestão de um território ocupado ilegalmente.” Fica claro que a arbitrariedade da auto-defesa é um instrumento simples da legitimação da intervenção militar.

À “Gênese do fundamentalismo islâmico popular” cabe a pergunta “como um grupo como o Hamas, com um programa minoritário no início dos anos 90, transformou-se hoje no partido mais popular da Palestina? Uma popularidade que irá aumentar significativamente após este conflito, tal como aconteceu com o Hizbollah.” Safatle argumenta que “cada palestino morto significa a consolidação de um sentimento de humilhação e descrença em relação à negociação política. E o que é expulso do campo simbólico da política retorna sob a forma de violência real. Por sinal, esta foi a equação que sempre alimentou o Hamas e que continuará a alimentá-lo. Pois não se destrói um grupo armado aumentando seu apoio popular.”

Safatle condena as palavras do filósofo alemão Robert Kurz, de que a “‘esquerda pós-moderna(?)’ estaria disposta a identificar-se com a administração autoritária da crise mundial (do capitalismo), aceitando como inevitável a guerra islâmica contra os judeus, como se ela fosse um mero flanqueamento ideológico”. Em primeira pessoa, ele responde: “não há compromisso possível entre a esquerda e um grupo claramente antissemita e reacionário. Ao contrário, ele representa tudo aquilo contra o qual lutamos, já que foi a esquerda que elevou o antissemitismo a um dos crimes mais inaceitáveis.”

A partir deste momento, o artigo entra no mérito de seu título: “A direita israelense é o grande sócio do Hamas porque, graças a este, ela consegue atingir seu verdadeiro alvo: os judeus esquerdistas, anticomunitaristas e pacifistas de Israel e do mundo, que sempre criticaram duramente e com os melhores argumentos a situação nos territórios ocupados.”

E, após a argumentação sobre o panorama político interno israelense, conclui, com uma certa beleza, a favor da criação do estado binacional como única solução positiva: “neste caso, devemos dizer claramente: nenhum povo tem direito a ter um Estado, pois o ímpeto fundamental do Estado moderno é a dissociação radical entre Estado, nação e povo (…) Cabe a dois povos igualmente vítimas do exílio, do desterro, da perseguição e da humilhação a tarefa de ser fiel a essa experiência histórica comum e transformá-la na mola mestra de um novo momento de criatividade política. Com a inteligência que transforma sofrimento em criação, diremos: o exílio é nossa verdadeira força.”

fonte: Revista Trópico

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Literatura

Caligramas, de Appollinaire + Almanaque Tipográfico Brasileiro

26 janeiro, 2009 | Por admin

Dois novos e belos lançamentos da Ateliê Editorial : Caligramas, do poe­ta francês Guillaume Apollinaire, escritos durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e Almanaque Tipográfico Brasileiro, organizado por Carlos M. Horcades, uma reunião de artigos, curiosidades, brincadeiras e jogos, abordando diversos aspectos do campo da tipografia.

  • Caligramas


    autor: Guillaume Appolinaire
    editora: ATELIE
    preco: De R$64.0 Por R$44.8

    release: Há algo de infantil no caligrama, e disso não escapam os Caligramas do poe­ta francês Guillaume Apollinaire, escritos durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e publicados em 1918. De fato, o caligrama, por ser escrita-imagem (uma mistura de caligrafia e ideograma), lembra os primeiros passos voltados para a alfabetização, quando a criança desenha e, gradativamente, introduz nos seus desenhos letras, e depois palavras. Entretanto, longe de voltar para uma certa ingenuidade que remeteria ao desejo de uma inocência perdida, o caligrama possui o inigualável poder de erupção.

  • Almanaque Tipográfico Brasileiro


    autor: Carlos M. Horcades (org.)
    editora: ATELIE
    preco: De R$60.0 Por R$42.0

    release: Esta é uma divertida reunião de artigos, curiosidades, brincadeiras e jogos, abordando diversos aspectos do campo da tipografia. Indo do grafite à caligrafia e passando por dingbats, alfabetos pouco ortodoxos e palimpsestos, tudo aparece nas páginas deste almanaque.

fonte: RSS feed de lançamentos da Livraria 30PorCento

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Literatura

2008 Prêmio National Book Critics Circle

26 janeiro, 2009 | Por admin

A National Book Critics Circle, fundada em 1974, é uma organização sem fins lucrativos interessada em exaltar a literatura de qualidade e a comunicação sobre interesses em comum.

O cerne das atividades da NBCC é o prêmio anual para os melhores livros, divididos em 6 categorias: autobiografia, biografia, crítica, ficção, não-ficção e poesia. (Veja os ganhadores do ano passado: http://bookcritics.org/awards)

Os concorrentes deste ano foram anunciados no último sábado, dia 24 de janeiro, e, como sempre, conta com nomes completamente desconhecidos para nós do Brasil:

http://bookcritics.org/blog/archive/2008_nbcc_finalists_announced/

A única restrições para se tornar um membro da NBCC é: aceitamos pessoas de qualquer nacionalidade, desde que você esteja trabalhando como crítico literário em alguma publicação Norte-Americana. “Se você resenha livros aqui (EUA), você é bem-vindo.”

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Literatura

Suplemento de Resenhas da N+1

26 janeiro, 2009 | Por admin

A revista n+1 é uma publicação semestral de política, literatura e cultura. A edição atual é a de número 7, disponivel na Amazon.com, ou em livrarias de Moscou, Berlim, Frankfurt, Paris, Pequim e Istambul. O site da revista é atualizado pelo menos uma vez por semana, usualmente às Segundas.
Edição 7 da revista N+1

A grande notícia é que a revista lançou a N1BR, abreviação para n+1 Book Review, que é o suplemento de resenhas da revista. “Publicamos resenhas da nova literatura bimensalmente, no site: nplusonemag.com/n1br

O editorial do suplemento pode ser lido neste endereço:
http://www.nplusonemag.com/n1br-letters. Se alguém precisar que ele seja traduzido do inglês, avise.

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Últimas

Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM

21 janeiro, 2009 | Por admin

Foi publicado no Diário Oficial da União de hoje, 21 de janeiro de 2009, que o Presidente da República sancionou a Lei nº 11.906 que cria o Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM, vinculada ao Ministério da Cultura, além de criar 425 (quatrocentos e vinte e cinco) cargos efetivos do Plano Especial de Cargos da Cultura, criar Cargos em Comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores – DAS e Funções Gratificadas, no âmbito do Poder Executivo Federal, e dá outras providências.

A criação do instituto acontece numa época em que todos temos na memória o ano conturbado que foi 2008 para algumas instituições artísticas brasileiras: os roubos do MASP e da Pinacoteca, a polêmica orçamentária da Bienal do Vazio de São Paulo, as pichações – criminosas ou não – da galeria Choque Cultural e etc.

O Art. 3º da Lei versa sobre as finalidades do Ibram; eis as principais:

I – promover e assegurar a implementação de políticas públicas
para o setor museológico, com vistas em contribuir para a organização, gestão e desenvolvimento de instituições museológicas e
seus acervos;

III – incentivar programas e ações que viabilizem a preservação, a promoção e a sustentabilidade do patrimônio museológico
brasileiro;

V – promover o estudo, a preservação, a valorização e a divulgação do patrimônio cultural sob a guarda das instituições museológicas, como fundamento de memória e identidade social, fonte de investigação científica e de fruição estética e simbólica;

VI – contribuir para a divulgação e difusão, em âmbito nacional e internacional, dos acervos museológicos brasileiros;

VII – promover a permanente qualificação e a valorização de
recursos humanos do setor;

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Últimas

Manifesto: Ciclista morre em São Paulo

15 janeiro, 2009 | Por admin

Da Folha Online: a ciclista Márcia Regina de Andrade Prado, 40, foi atropelada ontem, 14 de janeiro de 2009, por um ônibus na Avenia Paulista, que trafegava no sentido Consolação, por volta das 11h50. Às 15h50, a perícia não havia sido realizada, de acordo com a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), que interditou o local.

O Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado, mas não chegou a tempo de socorrer a vítima, que morreu no local. As circunstâncias do acidente não foram informadas pela CET.

Homenagem à ciclista Márcia Regina de Andrade Prado, atropelada na Avenida Paulista

Manifesto dos Invisíveis

Motorista, o que você faria se dissessem que você só pode dirigir em algumas vias especiais, porque seu carro não possui airbags? E que, onde elas não existissem, você não poderia transitar?

Para nós, cidadãos que utilizam a bicicleta como meio de transporte, é esse o sentimento ao ouvir que “só será seguro pedalar em São Paulo quando houver ciclovias”, ou que “a bicicleta atrapalha o trânsito”. Precisamos pedalar agora. E já pedalamos! Nós e mais 300 mil pessoas, diariamente. Será que deveríamos esperar até 2020, ano em que Eduardo Jorge (secretário do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo) estima que teremos 1.000 quilômetros de ciclovias? Se a cidade tem mais de 17 mil quilômetros de vias, pelo menos 94% delas continuarão sem ciclovia. Como fazer quando precisarmos passar por alguma dessas vias? Carregar a bicicleta nas costas até a próxima ciclovia? Empurrá-la pela calçada?

Ciclovia é só uma das possibilidades de infra-estrutura existentes para o uso da bicicleta. Nosso sistema viário, assim como a cidade, foi pensado para os carros particulares e, quando não ignora, coloca em segundo plano os ônibus, pedestres e ciclistas. Não precisamos de ciclovias para pedalar, assim como carros e caminhões não precisam ser separados. O ciclista tem o direito legal de pedalar por praticamente todas as vias, e ainda tem a preferência garantida pelo Código de Trânsito Brasileiro sobre todos os veículos motorizados. A evolução do ciclismo como transporte é marca de cidadania na Europa e de funcionalidade na China. Já temos, mesmo na América do Sul, grandes exemplos de soluções criativas: Bogotá e Curitiba.

Não clamamos por ciclovias, clamamos por respeito. Às leis de trânsito colocam em primeiro plano o respeito à vida. As ruas são públicas e devem ser compartilhadas entre todos os veículos, como manda a lei e reza o bom senso. Porém, muitas pessoas não se arriscam a pedalar por medo da atitude violenta de alguns motoristas. Estes motoristas felizmente são minoria, mas uma minoria que assusta e agride.

A recente iniciativa do Metrô de emprestar bicicletas e oferecer bicicletários é importante. Atende a uma carência que é relegada pelo poder público: a necessidade de espaço seguro para estacionar as bikes. Em vez de ciclovias, a instalação de bicicletários deveria vir acompanhada de uma campanha de educação no trânsito e um trabalho de sinalização de vias, para informar aos motoristas que ciclistas podem e devem circular nas ruas da nossa cidade. Nos cursos de habilitação não há sequer um parágrafo sobre proteger o ciclista, sobre o veículo maior sempre zelar pelo menor. Eventualmente cita-se a legislação a ser decorada, sem explicá-la adequadamente. E a sinalização, quando existe, proíbe a bicicleta; nunca comunica os motoristas sobre o compartilhamento da via, regulamenta seu uso ou indica caminhos alternativos para o ciclista. A ausência de sinalização deseduca os motoristas porque não legitima a presença da bicicleta nas vias públicas.

A insistência em afirmar que as ruas serão seguras para as bicicletas somente quando houver milhares de quilômetros de ciclovias parece a desculpa usada por muitos motoristas para não deixar o carro em casa. “Só mudarei meus hábitos quando tiver metrô na porta de casa”, enquanto continuam a congestionar e poluir o espaço público, esperando que outros resolvam seus problemas, em vez de tomar a iniciativa para construir uma solução.

Não podemos e não vamos esperar. Precisamos usar nossas bicicletas já, dentro da lei e com segurança. Vamos desde já contribuir para melhorar a qualidade de vida da nossa cidade. Vamos liberar espaços no trânsito e não poluir o ar. Vamos fazer bem para a saúde (de todos) e compartilhar, com os que ainda não experimentaram, o prazer de pedalar.

Preferimos crer que podemos fazer nossa cidade mais humana, do que acreditar que a solução dos nossos problemas é alimentar a segregação com ciclovias. Existem alternativas mais rápidas e soluções que serão benéficas a todos, se pudermos nos unir para construirmos juntos uma cidade mais humana.

A rua é de todos. A cidade também.

*Este texto coletivo, que cirulou por listas de email, foi assunto de chats e conversas, recebeu centenas de alterações não é uma versão conclusiva nem estática. Como disse um dos autores, talvez nunca existirá uma versão definitiva. Mas a análise e a opinião destes especialistas empíricos sobre as ruas da capital merece ser escutada.

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cinema

“Eu e Crocodilos”, de Marcela Arantes

15 janeiro, 2009 | Por admin

O Festival de Cinema Independente de Sundance (que, segundo um artigo no uol, celebra uma cinematografia, em tese, à margem da indústria), começa hoje e contém 2 produções nacionais entre os concorrentes. Sobre o longa Carmo, uma co-produção entre Brasil, Espanha e Polônia, você pode ler a respeito no Blog da Redação de Cinema do UOL.

Já o outro concorrente brasileiro, o curtametragem Eu e Crocodilos, poderá ser explorado com mais profundidade aqui neste Blog, pois o filme está disponível para ser assistido online: “Eu e Crocodilos“.

O filme foi inspirado na poesia contemporânea da inglesa Susan Wicks – desconhecida no Brasil, como de praxe -, baseado no poema “On Being Eaten By a Snake” – publicado no livro Open Diagnosis, de 1994 -, que pode ser lido abaixo:

On being eaten by a snake

Knowing they are not poisonous
I kneel on the path to watch it
between poppies, by a crown of nasturtiums,
the grey-stripe body almost half as long
as my own body, the formless black head
rearing, swaying, the wide black lips seeming
to smile at me. And I see
that the head is not a head,
the slit I have seen as mouth
is not a mouth, the frilled black under-lips
not lips, but another creature dying: I see
how the snake’s own head is narrow and delicate,
how it slides its mouth up and then back
with love, stretched to thin shapelessness
as if with love, the sun stroking
the slug’s wet skin as it hangs
in the light, resting, so that even the victim
must surely feel pleasure, the dark ripple
of neck that is no neck lovely
as the slug is sucked backwards
to the belly that is not belly, the head
that is merely head
shrinking to nameable proportions.

*fonte: The Guardian, 5 de março de 2000, “Books: The Sunday Poem – No. 59 Susan Wicks”

“Eu e Crocodilos”, com Giulia Amorim, Bia Barbosa, Patricia Soares, Victor Mendes, Ronny Kriwat e Theo Nogueira. Direção e Roteiro: Marcela Arantes © Kns Produções.

Susan Wicks

O site da Livraria Cultura possui apenas dois livros da autora disponíveis para compra, e ambos levam 6 semanas para chegarem ao consumidor. São eles, DE-ICED e NIGHT TOAD.

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lançamentos

Mulheres brasileiras imigrantes na Holanda

14 janeiro, 2009 | Por admin

“Depois de visitar a Holanda algumas vezes, Luciane Pinho de Almeida ficou bastante intrigada ao observar que o grupo de brasileiras que viviam naquele país aumentava e decidiu investigar a razão disso.”

A editora UNESP é conhecida por possuir publicações dos mais variados assuntos, pois edita principalmente pesquisas acadêmicas. O último lançamento que recebemos hoje através do boletim que a editora envia por email trata, por um lado, de uma análise sociológica da vida na sociedade holandesa, e também de um diagnóstico antropológico, através de entrevistas, da vida das imigrantes brasileiras.

Para além das nossas fronteiras: mulheres brasileiras imigrantes na Holanda.

O livro examina as relações entre a globalização e as correntes migratórias, o mercado regularizado de prostituição
e as dificuldades com a língua e o clima.

A autora, Luciane Pinho de Almeida, é professora nos cursos de Serviço Social e Pedagogia e diretora de Assuntos Comunitários da Serviço Social e Pedagogia pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), e doutora em Serviço Social pela Unesp.

Na Internet

 
No blog da Daniela Alves, cujo subtítulo é: base de dados sobre o tráfico da vida humana, há a seguinte informação: “as principais rotas do tráfico de brasileiras para os Países Baixos partem da região amazônica, com escala no Suriname, país que faz fronteira com os estados do Pará e Amapá. Um relatório da ONG Fórum da Amazônia Oriental revela que das 241 rotas de tráfico de seres humanos identificadas no Brasil, 76 passam pela região Norte.”

Apesar da prostituição ser uma profissão legalizada na Holanda, os atos criminosos estão relacionados à imposição da prostituição das imigrantes ilegais e o estelionato, como mostra uma reportagem de outubro de 2008, do Globo: Polícia da Holanda prende três acusados de obrigar brasileiras a se prostuírem

No site do Consulado-Geral do Brasil em Roterdã, http://www.brazilianembassy.nl, há uma lista de instituições que prestam apoio social e psicológico a mulheres brasileiras. São elas: Basisberaard Rijnmond, Dona Daria, Fundação contra o tráfico de mulheres (Stichting tegen Vrouwenhandel) e o Instituto de Psiquiatria Intercultural (I-Psy).

Por fim, um site com informações diversas sobre a população brasileira na Holanda é: http://www.brasileirosnaholanda.com/; onde, provavelmente, o mais interessante é a lista de blogs de pessoas que estão por lá, como o http://drinaholanda.blogspot.com/.

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Artes Plásticas

Galeria: Josef Albers, série White line square

14 janeiro, 2009 | Por admin

Esta é a primeira “exposição” online com os quadros da série “White Line Square”, de 1966 de Josef Albers. Todo o material foi tirado da National Gallery of Australia, que tem um numeroso acervo de obras do pintor alemão.  São 370 obras ao todo, todas disponíveis no site do museu: Josef Albers na NGA.

[iframe http://30porcento.com.br/galeria/albers_whitelinesquare.html 500 340]

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Literatura

Poesia, pois é…

14 janeiro, 2009 | Por admin

Através da agência de notícias espanhola EFE, a Folha Online publicou ontem um artigo sobre um poema de autoria da brasileira Martha Medeiros e que era atribuído, através da circulação “oral” da internet, ao poeta chileno Pablo Neruda.

“o poema A Morte Devagar, da escritora gaúcha Martha Medeiros, circula – com algumas alterações – há anos na internet sem que ninguém detenha essa ‘bola de neve’, ao ponto de muitos o terem recebido como mensagem online de Ano Novo na Espanha.”

No google, a busca por Morre Lentamente, mais o nome de Neruda, leva a 19.100 resultados. Retomando o artigo anterior deste blog, o webjornalismo cultural, ou o que quer que seja essa (re)criação de informações na internet, é muito mais nociva do que parece. Se o leitor (ou ouvinte) não estiver dotado dos devidos mecanismos de apuração e senso crítico do que está sendo disseminado, a propagação de desinformação, ou contra-informação, é muito maior.

Leia o poema original de Martha Medeiros: A Morte Devagar

Compare com a adaptação feita em nome de Neruda:  Morre Lentamente

Ainda poesia

A escada de Wittgenstein

A escada de Wittgenstein

A revista digital Trópico (um belíssimo exemplo de jornalismo e crítica cultural de qualidade) publicou um artigo/resenha de um livro que trata Da poesia de Wittgenstein.

O livro foi escrito pela crítica literária norte-americana Marjorie Perloff, e propõe “tratar do nexo entre vida e obra de Wittgenstein, na qual se entrelaçam problemas de lógica, linguagem e o universo cultural vienense”. O título da tradução é A Escada de Wittgenstein – A Linguagem Poética e o Estranhamento do Cotidiano (Edusp, 312 págs.), onde a autora “gravita sua exposição em torno da máxima ‘a filosofia deveria realmente ser escrita como uma forma de poesia’, extraída de ‘Cultura e Valor’, livro com anotações que Wittgenstein fez ao longo da vida sobre suas impressões acerca da cultura e do valor da obra de arte.”

Conforme Humberto Pereira da Silva, autor do artigo da Trópico, uma das principais referências de Perloff é o livro póstumo de Wittgenstein, Investigações Filosóficas, e o cotejamento entre proposições de seu pensamento e o estilo de escritores como Gertrude Stein, F. T. Marinetti e Samuel Beckett.

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Música

Jornalismo Cultural OnLine

14 janeiro, 2009 | Por admin

São 3 os comentários deste artigo sobre jornalismo:
1: Na primeira semana de maio será realizado o I Congresso de Jornalismo Cultural no TUCA, em São Paulo. As inscrições  começam dia 15 de janeiro; para inscrever-se fale com Flávia Moreira (11) 3385-3385 ou eventos@revistacult.com.br. Não sei se vai ser muito produtivo, mas vale a pena tentar.

TUCA, em São Paulo

TUCA, em São Paulo

2: O suplemento +Mais da Folha de São Paulo de domingo passado (11 de janeiro de 2009) tratava sobre a Batalha da Informação, usando como ponto de partida o “ataque a Gaza, acompanhado de intensa campanha midiática de Israel, que expõe dilemas do jornalismo na guerra e cacofonia da internet”. (em breve colocarei o link para que se possa ler as matérias do +mais do dia 11)

Quem acompanhou os primeiros dias da invasão terrestre israelense aqui neste blog deve recordar-se da batalha ideológica travada no Twitter e a proliferação de blogs posicionados dos dois lados da guerra.

3: Li o artigo O futuro do jornalismo num blog chamado träsel – o autor é jornalista, professor de Comunicação Digital da Famecos/PUCRS – que me fez lembrar da iniciativa da TV Cultura em “abraçar o webjornalismo participativo”, como disse träsel, no programa semanal Roda Viva. As transmissões acontecem ao vivo pela internet, com uma câmera exclusiva dos bastidores da gravação, um feed do Twitter com a tag #rodaviva e um chat para que os internautas possam fazer perguntas ao sabatinado da noite.

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lançamentos

Aurélio Becherini [Cosac Naify]

13 janeiro, 2009 | Por admin

A Revista da Cultura – publicação mensal gratuita da Livraria Cultura – de janeiro de 2009 ostenta em sua quarta capa um belíssimo anúncio da editora Cosac Naify. Seguindo a tradição P&B (preto e branco) da editora, o anúncio publicitário é sobre o próximo lançamento em comemoração ao aniversário de 455 anos da cidade de São Paulo, dia 25 de janeiro. Veja:

Aurélio Becherini - Cosac Naify

Aurélio Becherini - Cosac Naify

Como relata o anúncio, Aurélio Becherini foi o primeiro repórter fotográfico da capital paulista, cujo trabalho é fundamental para a história visual de São Paulo.

O livro terá ensaios de Rubens Fernandes Junior, Angela C. Garcia e José de Souza Martins. São 236 páginas e 193 ilustrações, datadas do período que vai de 1904 a 1934. A edição só estará a venda a partir do dia 24 de janeiro:

Lançamento

Lançamento de Aurélio Becherini e abertura da exposição
Aurélio Becherini: São Paulo em transição
Dia 24 de janeiro, às 16 horas.
Local: Centro Cultural São Paulo
Rua Vergueiro, 1000, Paraíso
[Realização do Museu da Cidade de São Paulo e curadoria de Rubens Fernandes Junior]
Até 10 de maio. Segunda à sexta, das 10 às 20h.
Sábados, domingos e feriados, das 10 às 18h.
Tel.: (11) 3397 4000

O preço na 30PorCento será de R$29,40. Reservas: contato@30porcento.com.br

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gaza

Orquestra West-Eastern Divan (Daniel Barenboim)

13 janeiro, 2009 | Por admin

Orquestra Wes-Eastern Divan
Aproveitando os acontecimentos recentes na conturbada Faixa de Gaza, a seção de música do UOL soltou um artigo da BBC Brasil sobre a orquestra West-Eastern Divan. A matéria (Israelenses e palestinos tocam juntos em orquestra) é enxuta e não tem nenhum link. Portanto, aqui vai um complemento.

No site oficial da orquestra, http://west-easterndivan.artists.warner.de/, há uma nota do maestro argentino (e judeu) Daniel Barenboim onde ele esclarece o propósito da orquestra: The orchestra is a humanitarian idea, ou: A orquestra é uma idéia humanitária. O site é pouco atualizado e, aparentemente, o texto de boas vindas foi escrito em 2006.

No site oficial do maestro, http://www.danielbarenboim.com, há um texto recente que:

“Eu disse no passado sobre a necessidade de instituir mais programas não-políticos como a Orquestra West-Eastern Divan. Em Oslo, eu também disse sobre os problemas que os músicos enfrentam quando voltam para casa após a euforia de 6 semanas em turnê, sem checkpoints israelenses, ataques terroristas, ou restrições de viagem. Se um Israelense faz amizade com um Sírio na orquestra, eles não poderão se visitar durante o ano. Até mesmo a comunicação por email é limitada. O mesmo problema se aplica a amizades entre Israelenses e Libaneses. Todo verão, por 6 semanas, esses jovens músicos podem conviver como se fossem cidadãos da mesma nação, que eu gosto de chamar de República Soberana Independente da West-Eastern Divan. Entretanto, quando acaba o verão, as fronteiras reaparecem.

Esta orquestra só alcançará seu potencial máximo quando puder apresentar-se em todos os países representados pelos membros da orquestra. Atualmente, estes países são Espanha, Turquia, Israel, Líbano, Síria, Irã, Jordânia, Egito e a Palestina.”

O maestro argentino esteve no Brasil em 2008 para reger a sétima sinfonia de Bruckner na Sala São Paulo. Uma crítica extremamente elogiosa – e com razão – do jornalista Arthur Nestrovski saiu na Folha de São Paulo: Barenboim é sobrenatural ao reger Bruckner em São Paulo.

“No extremo oposto da esfuziante abertura da “Abertura” de Wagner estava o climático silêncio do “Scherzo” do Bruckner: um dos mais dramáticos, irrespiráveis silêncios já ouvidos na Sala São Paulo. A música parecia ter sido sugada para dentro. Depois disso, até as suspensões e prolongamentos
ou, por outro lado, até as oitavas abertas na orquestra inteira em uníssono
pareciam um alívio, senão uma solução.”

PS: No vídeo que o artigo da BBC Brasil possui, logo após a fala de um violinista da orquestra, há uma entrevista com Ramzi Aburedwan, e a legenda mostra a posição do músico na orquestra: “tocador de viola”; provavelmente ficaram com receio de errar colocando violista.

Orquestra West-Eastern Divan, regida pelo argentino Daniel Barenboim.

Orquestra West-Eastern Divan, regida pelo argentino Daniel Barenboim.

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Artes Plásticas

Picasso e Gertrude Stein

13 janeiro, 2009 | Por admin

Retrato de Gertrude Stein por Picasso. Óleo  sobre tela.
Retrato de Gertrude Stein por Picasso. Óleo sobre tela. 1906
O quadro acima pertence ao acervo do The Metropolitan Museum of Art, em New York. Na série Mestres da Pintura da Abril Cultural, na edição dedicada à vida e obra de Pablo Picasso, há um capítulo de sua biografia chamada “A Influência Africana”, que começa:

“Em 1906, uma tela marca uma transformação radical na linha pictórica picassiana: O Retrato de Gertrude Stein. Formulado a partir de 80 esboços e concluído sem a presença física da modelo, essa obra, assim como Auto-Retrato e Dois Nus, apresenta uma nova estrutura na composição, marcando o distanciamento do pintor das cadências vagamente humanitárias e elegíacas das fases azul e rosa. Surge um novo mundo, duro e bárbaro.”

e depois, justifica o título do capítulo

“O encontro com a arte negra será decisivo para a confirmação desta atitude. Ao descobrir as máscaras negras, Picasso encontra também uma nova forma de entender a arte, que responde a algumas de suas inquietações. Essa  nova visão do artista é complementada pelo encontro com as máscaras polinésias e a escultura pré-histórica dos celtíberos.”

A escritora norte-americana conheceu Picasso quando este mudou-se para Paris, em 1904. No posfácio que Flora Süssekind escreveu para o livro lançado pela Cosac Naify em novembro de 2008, lemos o seguinte:

“(…)acompanhada de Leo, seu irmão mais próximo, instalaram-se em Paris, na Rue de Fleurus n. 27, em 1903. Aí os dois começam uma coleção de arte e promovem reuniões semanais muito concorridas, criando um círculo de amizades que incluiria Picasso, Guillaume Apollinaire, Georges Braque, Marie Laurencin, Matisse, Erik Satie, Jean Cocteau, e americanos também auto-exilados como Ernest Hemingway, Scott e Zelda Fitzgerald e Paul Bowles.”

Gertrude Stein (1913) por George Eastman House / Getty Images.

Gertrude Stein (1913) por George Eastman House / Getty Images.

O livro Três Vidas, de Gertrude Stein, é o último lançamento da coleção Mulheres Modernistas, da Cosac Naify, e pode ser adquirido com 30% de desconto no endereço abaixo:

http://30porcento.com.br/tres_vidas.html

Três Vidas, de Gertrude Stein. Cosac Naify.

Três Vidas, de Gertrude Stein. Cosac Naify.

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