Arquivos da categoria: lançamentos

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Últimos Lançamentos Editoriais

16 maio, 2011 | Por admin

Com o aumento do número de editoras presentes em nosso catálogo, manter nossa página principal sempre atualizada com os últimos lançamentos de livros tornou-se uma tarefa caótica e sobrecarrega. Foi por isso que resolvi criar uma página dedicada a cada editora, contendo sempre os 10 lançamentos mais recentes de cada catálogo editorial. A página principal de nossa Livraria 30porcento será mantida atualizada somente por tópicos, com os lançamentos e reedições mais pertinentes à proposta do livreiro responsável, este que vos escreve.

A página com o link para a lista de lançamentos de editoras é este: http://30porcento.com.br/ultimos_lancamentos.php

Um exemplo de página de últimos lançamentos: Últimos lançamentos da Editora Unicamp – Livraria 30PorCento

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O procedimento de César Aira

1 março, 2011 | Por admin

César Aira (1949) é argentino natural de Coronel Pringles e já publicou mais de 60 livros. O mais recente foi lançado a poucos dias pela casa editorial La Bestia Equilátera: El mármol. O autor já esteve no Brasil: dividiu, na edição de 2007 da FLIP, a mesa “Dois lados do Balcão” com o ensaísta e crítico literário brasileiro Silviano Santiago, na qual discutiram as influências e sobreposições das formas de criação literária ficcional e ensaística. Enfim. O que me interessa neste artigo é traduzir um pequeno trecho de uma matéria que saiu na última edição da Revista Ñ sobre o boom literário que se tornou César Aira no exterior. O trecho em questão explica o procedimento criativo usado por Aira para escrever seus textos:

“O procedimento, como Aira o chama, é o aspecto mais fascinante e perturbador de sua obra. Implica em aderir a um ritual invariável: desde o papel especial para escrever que Aira compra da empresa que produz as cédulas para a casa da moeda argentina até a tinta fina para as penas Mont Blanc e Vuitton que utiliza para intensificar a sensação de que a cada dia cria um “desenho escrito”. Este desenho diário é feito em uma série de cafés em seu bairro de Flores [Buenos Aires]. Quando termina o trabalho do dia, a história deve avançar, nunca retroceder, o que Aira chama de “a fuga para frente” (fuga hacia adelante). Não é escrita automática nem “a primeira ideia é a melhor”, tal como abordam outros experimentalistas: a composição é lenta, deliberada, em raras ocasiões produz mais de uma página por dia. Uma vez que Aira termina o trabalho, as revisões são, não obstante, estritamente proibidas. A história deve desenvolver-se a partir do que foi escrito no dia anterior, o que o obriga a formular ideias e giros argumentativos sempre novos.” (Michael Greenberg, publicado na The New York Review of Books e traduzido para o espanhol por Cristina Sardoy para a Revista Ñ)

A fama mundial que César Aira adquiriu no exterior se deve em grande parte ao falecido escritor chileno Roberto Bolaño. A primeira publicação em inglês de Aira saiu em 2006, nos EUA, prefaciada por Bolaño, que escreveu: “Aira é um dos três ou quatro melhores escritores em espanhol da atualidade.” Além do reconhecimento internacional, a Revista Ñ menciona, no subtítulo da matéria mencionada acima, que César Aira é, hoje, o escritor mais discutido na Argentina.

 

No Brasil pouquíssimas traduções do autor foram publicadas. Podem ser encontrados os livros Um Acontecimento Na Vida do Pintor-Viajante e As Noites de Flores que foram publicados pela Editora Nova Fronteira, Trombeta de Vime pela Iluminuras e um Pequeno Manual de Procedimentos, que saiu em 2007 pela Arte e Letra.

Linkografia

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Catálogo argentino da Editora Cosac Naify

23 fevereiro, 2011 | Por admin

Se não me equivoco – me falta a paciência jornalística para confirmar com exatidão os números -, Museu do Romance da Eterna, do argentino Macedonio Fernández (1874-1952), é a 10ª tradução publicada pela editora Cosac Naify de escritores argentinos.

Já publicaram 4 obras de Adolfo Bioy Casares (1914–1999), reconhecido como um dos grandes escritores argentinos da geração de Borges e Cortázar, esses publicados pela Companhia das Letras e Civilização Brasileira, respectivamente;

Alan Pauls (1959) foi traduzido duas vezes com O Passado e História do Pranto;

Domingo Faustino Sarmiento (1811–1888), “el primer escritor moderno de nuestra literatura”, segundo David Viñas, teve publicada sua obra-prima Facundo, ou civilização e barbárie em meados de 2010;

De Beatriz Sarlo (1942), a única mulher do levantamento, traduziram seu ensaio Modernidade periférica, que explora a modernização de Buenos Aires nas décadas de 1920 e 1930 e seus impactos culturais;

Aníbal Cristobo, nascido em 1971, publicou o volume de poemas Miniaturas kinéticas: reunião de três livros, Teste da iguana (1997), Jet-lag (que saiu pela coleção Moby Dick, em 2002) e Krill (que primeiro saiu na Argentina, pela Tse-Tsé, em 2002), que foram escritos tanto em português quanto em espanhol.

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cinema

Paulo Emílio e Jean Vigo

7 outubro, 2009 | Por admin

Um dos membros do importante grupo da Revista Clima e crítico de importância fulgurante na história da intelectualidade brasileira, Paulo Emílio é pouco conhecido fora de São Paulo. Jean Vigo, que dispensa apresentações para os iniciados, idem – embora tenha admiradores por todo Brasil.

Felizmente a Cosac Naify juntou-se ao Sesc para lançar uma caixa que contempla os escritos de Paulo Emílio dedicados ao cineasta francês e 2 DVDs com a filmografia completa (pequena, pois Vigo faleceu no ápice de sua força criativa) de Jean Vigo.

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lançamentos

Do Formalismo Estético Trovadoresco

27 agosto, 2009 | Por admin

A fama de Segismundo Spina precede seu nome. Entre outras coisas, é professor é professor emérito da USP, onde criou uma disciplina dedicada inteiramente ao estudo da obra de Luís de Camões; foi o criador e diretor durantes as 3 primeiras edições da Revista Camoniana da década de 70, que propunha “articular os estudiosos e especialistas no campo da Camonologia, dispersos como estavam pelo mundo das letras e publicando as suas pesquisas e seus estudos” (Estudos Avançados 8, 1994).

Seu nome batizou a Biblioteca “Prof. Segismundo Spina”, do Centro Universitário FIEO, composta de 4066 volumes especializados em filologia, história da literatura, lingüística, cultura medieval (cancioneiros), dicionários, vocabulários filosóficos e de lingüística, musicais de artes gráficas e camonianas.

Do Formalismo Estético Trovadoresco é o nono livro publicado pelo professor Segismundo Spina pela Ateliê Editorial e o ponto mais alto de sua carreira pelo trovadorismo europeu.

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design

História do design gráfico, de Philip B. Meggs

24 agosto, 2009 | Por admin

A editio princeps desta análise histórica do design gráfico data de 1983, quando o autor, Philip B. Meggs, era professor do departamento de Artes da Comunicação e Design da Virginia Commonwealth University. Publicado pela editora norte-americana Van Nostrand Reinhold, o livro atingiu sua quinta edição em 2005.

Ao contrário dos livros que até então se propunham a contar a história do design gráfico mas restringiam-se aos séculos XIX e XX, esta publicação inovou ao alargar o período histórico: conta a evolução (não confunda com progresso) do design desde a pré-história à era da informação.

Uma obra cuja importância a precede não poderia deixar de ter uma tradução para o português. A editora Cosac Naify lançou neste fim de semana sua versão revista e ampliada de História do Design Gráfico. São “24 capítulos ilustrados por 1300 imagens comentadas, que se estendem por mais de 700 páginas.”

O trabalho editorial depositado nesta tradução fica claro na sinopse do livro no site da editora: “A edição brasileira, integralmente redesenhada por Elaine Ramos e Maria Carolina Sampaio, incorporou melhorias das recentes edições norte-americanas (tais como os esclarecedores infográficos cronológico-temáticos que cruzam os conteúdos dos capítulos nas aberturas de cada parte do livro) e incluiu uma abrangente revisão qualitativa das imagens reproduzidas, resultando numa publicação que, além de indispensável, chega ao mercado nacional amadurecida e enriquecida.” Não é exagero dizer que a publicação é um marco essencial na história do estudo de design no Brasil.

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Artes Plásticas

Amilcar de Castro e Willys de Castro

20 agosto, 2009 | Por admin

Neoconcretistas brasileiros. Pintores, designers, diagramadores, gravuristas, pensadores; artistas. Ficaram em cartaz no Instituto de Arte Contemporânea até 2 semanas atrás na exposição Desenho e Design: Amilcar de Castro e Willys de Castro. Tinha uma mesa de madeira do Amilcar, estampas para vestidos do Willys, o jornal de resenhas cujo layout – diagramação e logo – foi desenvolvido por Amilcar, estudo de marcas e logotipos institucionais de Willys, enfim, Desenho e Design de dois mestres contemporâneos.

 

A exposição terminou – infelizmente, pois tal projeto deveria ser acervo permanente de alguma instituição de fomento à cultura pública – mas ainda poderemos sentir o último reverberar da mostra: o lançamento do catálogo da exposição Desenho e Design: Amilcar de Castro e Willys de Castro, que ocorrerá hoje, 20 de agosto de 2009, no Centro Universitário Maria Antonia, às 19:30.

 

Onde

Centro Universitário Maria Antonia, Edifício Joaquim Nabuco
Rua Maria Antonia, 258
São Paulo, SP

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Arquitetura

Arquitetura do Oriente Médio ao Ocidente

19 agosto, 2009 | Por admin

Para falar de Arquitetura do Oriente Médio ao Ocidente é impossível não lembrar dos relatos de Le Corbusier sobre sua viagem ao oriente no início do século XX onde o jovem arquiteto franco-suiço narrou em seu primeiro e último livro – publicado em português pela primeira vez em 2007, com o título A viagem do Oriente, tradução de Paulo Neves – seus mais de cinco meses de experiência estética através de lugares como os Balcãs, Atenas e Istambul.

Menos subjetivo que o relato de impressões de Le Corbusier, o livro de Andrea Piccini analisa as manifestações arquitetônicas influenciadas pelas culturas médio-orientais, árabe e islâmica no Mediterrâneo entre os anos 1000 e 1400.

O foco se aproxima, em seu quarto capítulo, de Florença, na Itália, onde a influência oriental se acentua durante a transição para a Renascença, citando exemplos como o batistério de San Giovanni ou a igreja de San Miniato AL Monte.

Andrea Piccini é professor doutor de Engenharia de Construção Civil na Escola Politécnica da USP e Arquitetura do Oriente Médio ao Ocidente – a transferência de elementos arquitetônicos através do Mediterrâneo até Florença é seu segundo livro publicado pela editora Annablume.

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Escritos sobre ciência e religião – Thomas Henry Huxley

18 agosto, 2009 | Por admin

Quinto volume da coleção Pequenos Frascos da editora Unesp, Escritos sobre ciência e religião é uma compilação de ensaios de Thomas Henry Huxley, naturalista e intelectual inglês do século XIX, conhecido por sua atuação como defensor da teoria da evolução das espécies de Darwin.

Dividido em três ensaios, Escritos sobre ciência e religião trata de temas como a educação, crenças religiosas e seu contraste com o pensamento científico. Os ensaios são: “Sobre a conveniência de se aperfeiçoar o conhecimento natural”, “O natural e o sobrenatural” e “Ciência e cultura”, precedidos por um prefácio intitulado “Thomas Huxley, o debate entre ciência e religião, e a educação”.

A coleção Pequenos Frascos foi planejada para apresentar textos curtos menos conhecidos de autores consagrados, primando pelo diferenciado tratamento editorial e gráfico. Foi o caso do primeiro volume da coleção, Modesta Proposta e outros textos satíricos, do escritor irlandês Jonathan Swift.

Coleção Pequenos Frascos - Editora Unesp

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João Ubaldo e a autotradução

17 agosto, 2009 | Por admin

O autor-tradutor ou a composição-tradução, enfim, o tradução do próprio autor de sua obra é o tema deste livro: O respeito pelo original – João Ubaldo Ribeiro e a autotradução. Maria Alice Gonçalves Antunes, professora da UERJ, redigiu o capítulo introdutório dedicado à considerações teóricas e metodológicas, somos apresentados aos conceitos de autor-modelo e leitor-modelo de Umberto Eco:

“O autor-modelo é uma voz que fala afetuosamente (imperiosamente ou enganosamente) conosco, que nos quer ao seu lado, e essa voz se manifesta como estratégia narrativa, como conjunto de instruções que nos dão distribuídas a cada passo, e às quais devemos obedecer quando decidimos comportar-nos como leitor-modelo” (Seis passeios pelos bosques da ficção, Companhia das Letras, 2006, p. 18-19)

Após este capítulo-prefácio, a autora dedica o segundo capítulo para conceituar a autotradução. Distribui pelo texto 4 subcapítulos: “Autotradução: conceituação”, “Breve histórico: a autotradução e as pesquisas sobre o tema”, “A autotradução na academia” e “Autotradução e autotradutores: motivações e questões teóricas”. E depois, no último capítulo, entra no estudo propriamente dito do caso sobre João Ubaldo Ribeiro onde estabelece uma análise comparativa de originais e suas respectivas traduções.

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Arquitetura

Lina Bo Bardi por escrito

16 agosto, 2009 | Por admin

Duas páginas inteiras da Folha de São Paulo de hoje foram dedicadas à memória de Lina Bo Bardi, renomada arquiteta italiana modernista, sempre (e só) lembrada por seu projeto do MASP. Apesar do legado arquitetônico desprezado (na reportagem há um quadro com duas fotos, uma delas é a de um restaurante que não funciona e a da Ladeira da Misericórdia, no Pelourinho, abandonada, ambas em Salvador), um projeto recente da editora Cosac Naify publicou em livro um conjunto de textos (33) escritos por Bardi e recolhidos em periódicos brasileiros e italianos, onde se evidencia a posição da arquiteta como “peça-chave na constituição de um olhar moderno sobre a cultura”.

De temática variada, o conjunto de artigos reunidos “repassam e propõem novos conceitos para temas como habitação, mobiliário, arte popular, museologia, restauro, educação e políticas culturais.” O livro faz parte da Coleção Face Norte, dedicada à teoria e história da arquitetura e coodernada por Cristina Fino.

O MASP, o Sesc Pompéia, o Museu de Arte Moderna da Bahia, a Casa de Vidro no Morumbi e o Teatro Oficina são alguns dos principais projetos de Lina Bo Bardi que podem ser vistos, conservados, pelo Brasil.

Para mais informações sobre o assunto visite o site oficial do Instituto Lina Bo e Pietro Maria Bardi.

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Cinematógrafo – um olhar sobre a história

11 agosto, 2009 | Por admin

Este livro deve sua existência à publicação em 1977 de Cinéma et Histoire, de Marc Ferro. Até então ignorados pelos historiadores, os filmes adquirem então status de fonte e agente da história. Foi assim que pesquisadores brasileiros e franceses puderam voltar sua atenção para o filme como modo de representação dos processos históricos, ou pensa-los como “lugar de memória e de identidade que se cruzam no discurso fílmico.”

Organizado por Jorge Nóvoa (UFBA), Soleni Biscouto Fressato (UFBA) e Kristian Feigelson (Paris III), Cinematógrafo – um olhar sobre a história, publicado pela Editora UNESP, divide-se em três partes: “O laboratório Teórico”, “Laboratório da Re-escrita da História – a segunda guerra e suas representações” e “Laboratórios Cruzados: filmes, memórias e identidades – representações do pós-II Guerra”, e termina com o epílogo “A cegueira branca pode ser a última. Olhares sobre um mundo mais que em crise>”. Um foco teórico pouco conhecido no Brasil.

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Michelangelo Buonarroti – Epistolografia e Poesia

10 agosto, 2009 | Por admin

Com o recente lançamento da editora da Unicamp são 2 os livros que tratam de partes da produção de Michelangelo Buonarroti que não estejam ligadas nem as artes plásticas nem a invenção de projetos de engenharia – que acredito sejam os aspectos mais conhecidos do artista italiano.

Cartas escolhidas reúne a produção epistolar de Michelangelo entre os anos de 1496 e 1563. Cada carta, traduzidas diretamente do original italiano, vem acompanhada de sua contextualização e comentário. A professora de história da arte da UERJ, Maria Berbara, assina a tradução.

 

Além das Cartas Escolhidas, a Ateliê Editorial publicou em 2007 uma seleção de 50 poemas de Michelangelo. Uma belíssima edição que Mauro Gama traduziu do original italiano para o português da mesma época, usando como referência a métrica e as rimas de Luís Vaz de Camões, “conseguindo reproduzir o efeito de modernidade que Michelangelo teve sobre a língua de seu tempo.”

Dois quartetos transcritos no release publicado no site da editora onde Michelangelo estabelece um paralelo entre o ferreiro, o demiurgo e o escultor-poeta:

Só co fogo o ferreiro estende
à idéia cara e seu melhor lavor,
nem sem fogo um artista o ouro, em fervor,
no seu mais alto grau afina e rende:

nem mesmo fênix outra vez se prende
se antes não arde. E eu, se morrer no ardor,
mais claro espero entre esses me repor
que a morte acresce, e o tempo não ofende

mostram, para Gama, “a capacidade de materializar o que é imaterial (a eternidade, ou a ressurreição), ou de concretizar o abstrato, que é tanto mais nova e admirável em alguém que consegue, num contexto como o seu, sentir a fundo a realidade de sua contingência”.

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Harmonia Funcional e a Indústria Fonográfica Brasileira

10 agosto, 2009 | Por admin

Dois lançamentos da Editora da Unicamp desta semana tratam da música em duas diferentes esferas: um propõe um estudo da parte técnica – especificamente a harmonia – e teórica da produção musical popular e o outro analisa a comercialização e recepção da música – neste caso, voltado para a análise da indústria do disco no Brasil durante os anos de 1970.

Harmonia funcional, de Carlos Almada (mestre em musicologia pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro), aborda a Teoria Musical, a Harmonia Funcional e dedica uma seção à Harmonia Aplicada, tendo como referência o samba e o choro.
Almada já havia publicado pela Editora da Unicamp o livro Arranjo.

 

Indústria Fonográfica – um estudo antropológico, é uma reedição do livro de Rita C. L. Morelli, professora da Unicamp, publicado originalmente em 1991. O texto possui um foco bastante específico: a atuação da indústria do disco no Brasil durante os anos de 1970. As carreiras de Fagner e Belchior são usadas como modelo para a análise crítica da construção da imagem pública do artista, e espera “poder nos oferecer um novo olhar sobre o cenário atual” através da construção da indústria fonográfica brasileira.

 

Rita Morelli também publicou Arrogantes, anônimos, subversivos: Interpretando o acordo e a discórdia na tradição autoral brasileira, pela Mercado de Letras, mas está esgotado.

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Agenda

Acta Media 7 – Simpósio Internacional de Artemídia e Linguagens Digitais

7 agosto, 2009 | Por admin

“A proposta da Acta Media, coordenada pelo professor doutor Artur Matuck desde 2002 é reunir produções acadêmico-artístico-culturais que trabalham com a convergência de linguagens, mídias e tecnologias, a fim de instigar comunidades de pensamento e reflexão sobre a cultura digital.” (Elza Ajzenberg e Artur Matuck no prefácio do livro Artemídia e Cultura Digital, Musa Editora, 2009)

Para a 7ª edição do Acta Media que começa amanhã, 7 de agosto, em São Paulo, o próprio Matuck esclarece a meta: “o objetivo principal deste ano [2009] é expandir o conceito de Cíbrido, termo utilizado pelo arquiteto americano Peter Anders para designar um objeto híbrido, participando igualmente do ciberespaço e do espaço físico”.

Peter Anders descreve um Cíbrido (Cybrid), ou Ciber-Híbrido (Cyber-Hybrid), como um objeto que é a fusão entre o realidade e a virtualidade num ponto fixo do espaço. Numa entrevista a Sabine Breitsameter – publicada parcialmente no interactivearchitecture.org -, Anders confessa que as pessoas não percebem o quão antiga é a noção de Cíbrido. Diz ele que “todos nós crescemos com contos de fadas e mitos, uma espécie de espaço narrativo que fundia a realidade física com espaços imaginados, e pessoas imaginárias juntas. E eu acho a realidade virtual, ou realidade aumentada [augmented reality], que é meu campo de atuação, funde o físico e o não-físico de maneira muito similar.”

Acta Media 7 Simpósio Internacional de Artemídia e Linguagens Digitais

Alguns temas que serão abordados durante os 6 dias do simpósio serão “O cíbrido nos processos sociomaquínicos: identidades cíbridas”, “Sonoridades cíbridas nas Américas”, “O lugar da arte contemporânea: o espaço expositivo”, “Escrituras cíbridas: fontes tipográficas digitais baseadas em letras de mão” entre outras. Para consultar a programação completa acesse a página do evento no site da Casa das Rosas.

Livro lançamento

A Musa Editora lançará amanhã a partir das 17 horas o livro Artemídia e Cultura Digital, de Artur Matuck e Jorge Luis Antonio (org.). A obra apresenta os conteúdos veiculados no ACTA MEDIA 3, realizado pelo PGEHA em colaboração com o Museu de Arte Contemporânea da USP, de setembro a novembro de 2004.

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