Arquivo da tag: cosac naify

lançamentos

Catálogo argentino da Editora Cosac Naify

23 fevereiro, 2011 | Por admin

Se não me equivoco – me falta a paciência jornalística para confirmar com exatidão os números -, Museu do Romance da Eterna, do argentino Macedonio Fernández (1874-1952), é a 10ª tradução publicada pela editora Cosac Naify de escritores argentinos.

Já publicaram 4 obras de Adolfo Bioy Casares (1914–1999), reconhecido como um dos grandes escritores argentinos da geração de Borges e Cortázar, esses publicados pela Companhia das Letras e Civilização Brasileira, respectivamente;

Alan Pauls (1959) foi traduzido duas vezes com O Passado e História do Pranto;

Domingo Faustino Sarmiento (1811–1888), “el primer escritor moderno de nuestra literatura”, segundo David Viñas, teve publicada sua obra-prima Facundo, ou civilização e barbárie em meados de 2010;

De Beatriz Sarlo (1942), a única mulher do levantamento, traduziram seu ensaio Modernidade periférica, que explora a modernização de Buenos Aires nas décadas de 1920 e 1930 e seus impactos culturais;

Aníbal Cristobo, nascido em 1971, publicou o volume de poemas Miniaturas kinéticas: reunião de três livros, Teste da iguana (1997), Jet-lag (que saiu pela coleção Moby Dick, em 2002) e Krill (que primeiro saiu na Argentina, pela Tse-Tsé, em 2002), que foram escritos tanto em português quanto em espanhol.

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cinema

Paulo Emílio e Jean Vigo

7 outubro, 2009 | Por admin

Um dos membros do importante grupo da Revista Clima e crítico de importância fulgurante na história da intelectualidade brasileira, Paulo Emílio é pouco conhecido fora de São Paulo. Jean Vigo, que dispensa apresentações para os iniciados, idem – embora tenha admiradores por todo Brasil.

Felizmente a Cosac Naify juntou-se ao Sesc para lançar uma caixa que contempla os escritos de Paulo Emílio dedicados ao cineasta francês e 2 DVDs com a filmografia completa (pequena, pois Vigo faleceu no ápice de sua força criativa) de Jean Vigo.

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Literatura

O convidado surpresa, Grégoire Bouillier

24 agosto, 2009 | Por admin

Pra quem acompanhou a Flip 2009 a lambrança de Grégoire Bouillier vem logo à tona: era o cara que foi casado com Sophie Calle e seu deu mal depois que rompeu o relacionamento. Foi convidado para participar da festa literária e teve que dividir uma mesa com a própria Sophie, tête-à-tête durante mais de uma hora.

A editora Cosac Naify aproveitou essa passagem de Bouillier pelo Brasil e resolveu lançar uma tradução de seu livro que narra os acontecimentos de uma única noite, antes da malfadado separação: a do encontro entre Bouillier e a artista plástica francesa Sophie Calle. Diz o release do site da editora: “Ele é convidado para o aniversário de uma pessoa que costuma celebrar a data chamando para a festa o número de pessoas correspondentes à sua idade e mais um. Bouillier é o convidado surpresa da vez; a aniversariante é Calle.”

A publicação original é de 2004 e saiu no França como L’invité mystère. A edição brasileira publicado em julho de 2009 foi traduzida como O convidado surpresa.

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design

História do design gráfico, de Philip B. Meggs

24 agosto, 2009 | Por admin

A editio princeps desta análise histórica do design gráfico data de 1983, quando o autor, Philip B. Meggs, era professor do departamento de Artes da Comunicação e Design da Virginia Commonwealth University. Publicado pela editora norte-americana Van Nostrand Reinhold, o livro atingiu sua quinta edição em 2005.

Ao contrário dos livros que até então se propunham a contar a história do design gráfico mas restringiam-se aos séculos XIX e XX, esta publicação inovou ao alargar o período histórico: conta a evolução (não confunda com progresso) do design desde a pré-história à era da informação.

Uma obra cuja importância a precede não poderia deixar de ter uma tradução para o português. A editora Cosac Naify lançou neste fim de semana sua versão revista e ampliada de História do Design Gráfico. São “24 capítulos ilustrados por 1300 imagens comentadas, que se estendem por mais de 700 páginas.”

O trabalho editorial depositado nesta tradução fica claro na sinopse do livro no site da editora: “A edição brasileira, integralmente redesenhada por Elaine Ramos e Maria Carolina Sampaio, incorporou melhorias das recentes edições norte-americanas (tais como os esclarecedores infográficos cronológico-temáticos que cruzam os conteúdos dos capítulos nas aberturas de cada parte do livro) e incluiu uma abrangente revisão qualitativa das imagens reproduzidas, resultando numa publicação que, além de indispensável, chega ao mercado nacional amadurecida e enriquecida.” Não é exagero dizer que a publicação é um marco essencial na história do estudo de design no Brasil.

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Arquitetura

Lina Bo Bardi por escrito

16 agosto, 2009 | Por admin

Duas páginas inteiras da Folha de São Paulo de hoje foram dedicadas à memória de Lina Bo Bardi, renomada arquiteta italiana modernista, sempre (e só) lembrada por seu projeto do MASP. Apesar do legado arquitetônico desprezado (na reportagem há um quadro com duas fotos, uma delas é a de um restaurante que não funciona e a da Ladeira da Misericórdia, no Pelourinho, abandonada, ambas em Salvador), um projeto recente da editora Cosac Naify publicou em livro um conjunto de textos (33) escritos por Bardi e recolhidos em periódicos brasileiros e italianos, onde se evidencia a posição da arquiteta como “peça-chave na constituição de um olhar moderno sobre a cultura”.

De temática variada, o conjunto de artigos reunidos “repassam e propõem novos conceitos para temas como habitação, mobiliário, arte popular, museologia, restauro, educação e políticas culturais.” O livro faz parte da Coleção Face Norte, dedicada à teoria e história da arquitetura e coodernada por Cristina Fino.

O MASP, o Sesc Pompéia, o Museu de Arte Moderna da Bahia, a Casa de Vidro no Morumbi e o Teatro Oficina são alguns dos principais projetos de Lina Bo Bardi que podem ser vistos, conservados, pelo Brasil.

Para mais informações sobre o assunto visite o site oficial do Instituto Lina Bo e Pietro Maria Bardi.

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Artes Plásticas

100 Livros Clássicos Sobre Design Gráfico

5 agosto, 2009 | Por admin

Lançamento simultâneo no mundo todo em agosto de 2009, o livro 100 Livros Clássicos Sobre Design Gráfico chega também ao Brasil em sua primeira edição, pela Cosac Naify.

Jason Godfrey – o autor – é designer, bibliófilo, diretor da Godfrey Design, em Londres, e escreveu os comentários publicados no livro. A edição é organizada em seis seções: “Tipografia”, “Livros de referência”, “Didáticos”, “Histórias”, “Antologias” e “Monografias”.

Bibliográfico

Manuais de design gráfico de László Moholy-Nagy e Josef Müller-Brockmann, antologias de design de logos, cartazes de filmes poloneses, listas de livros selecionados por designers de suas bibliotecas pessoais são alguns dos exemplos contidos neste almanaque ilustrado.

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lançamentos

Suicídios exemplares – Enrique Vila-Matas

10 junho, 2009 | Por admin

Lançamento imperdível. Quinto livro publicado pela Cosac Naify do catalão Enrique Vila-Matas. Suicídios Exemplares.

O release da editora basta: “Enrique Vila-Matas constrói, com ironia e humor afiado, dez histórias em que os protagonistas flertam constantemente com o suicídio. Este, porém, nunca chega a acontecer de fato – pelo menos não da forma como se imagina. Escrito em 1991, o livro já possui o germe do “não” (suicidar-se, desparecer, não escrever) que aparecerá em Bartleby e companhia e outros títulos do autor. Em Suicídios exemplares, a ideia de se matar torna-se a saída para as decepções ou ausências nas vidas dos personagens, mas algo sempre acontece e muda o desfecho esperado. Com narrativas cheias de imaginação, sutileza e inteligência, a obsessão pelo suicídio acaba, paradoxalmente, por afastar a tentação da morte, e torna-se um incentivo para a vida, transformando positivamente a ação dos heróis de Vila-Matas.”

O livro foi notícia no Estadão.

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Arquitetura

Inteligência brasileira: uma reflexão cartesiana – Max Bense

10 junho, 2009 | Por admin

Max Bense foi um importante crítico alemão da escola de Ulm que estabeleceu uma relação estreita com os poetas concretos brasileiros.  A filiação fica clara no seguinte trecho extraído do livro Poesia concreta brasileira, de Gonzalo Moisés Aguilar, publicado pela Ateliê:

“Em um gesto estratégico que tinha como fim mostrar o caráter universal dessa obra [o manifesto plano-piloto para poesia concreta, relacionado à construção de Brasília], os poetas deram a palavra a um dos teóricos que mais os influenciou nesse período: Max Bense. Por intermédio de Haroldo de Campos, que foi um dos difusores de sua obra no Brasil, Max Bense começou a ter uma presença muito forte, sobretudo na página ‘Invenção’, convertendo-se, segundo Mário Chamie, no ‘teórico do momento’.”

O ensaísta alemão ficou famoso por formular postulados “científicos”, segundo Alberto Lucena Júnior, para a estética, com denominações como estética informacional, estética matemática, estética tecnológica, estética gerativa, etc., cuja “escola” ocuparia o lugar de referencial terórico para a computer art dos anos 1960.

Em 1965 Max Bense publicou, em alemão, o livro Inteligência brasileira, onde o pensador alemão, que visitou o Brasil durante a década de 1960, observa com simpatia um dos momentos altos da cultura brasileira. Diz o release da editora Cosac Naify que “a síntese de sua visão poderia ser exemplificada na relação que faz entre as cidades do Rio de Janeiro (o espírito tropical) e Brasília (o espírito cartesiano) – e de Guimarães Rosa como a melhor expressão da fusão de ambos.”

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Artes Plásticas

O que faz de um Picasso um Picasso?

27 fevereiro, 2009 | Por admin

No último dia 19, falou-se neste blog sobre a coluna dominical de Jorge Coli que ponderava sobre a exposição “Picasso e os Mestres”, no Grand Palais, em Paris: “houve raras comparações convincentes e a interrogação intelectual da exibição foi precária”; porém, indica um possível ponto positivo, ainda que inconsciente: “mesmo se involuntariamente (…) a exposição Picasso e os grandes Mestres, destinada ao grande público, trouxe um excelente exercício para os olhos: o da comparação.”

Este artigo complementar traz uma tradução do ínicio de uma matéria publicada no Artdaily.org, que revela o sucesso financeiro da exposição que foi considerada “a mais cara de Paris”:

A exposição mais cara de Paris terminou no começo deste mês após receber críticas mordazes e desfrutar de vendas de ingressos astronômicas.

por MICHAEL DAMIANO,

Picasso e os Mestres terminou no dia 2 de fevereiro em Paris. A exposição comparou trabalhos de Picasso lado a lado com obras clássicas e modernas que porventura inspiraram o artista.

A exposição, localizada no Grand Palais com mostras paralelas no Louvre e no Museu de Orsay, conquistou sucesso comercial apesar das severas críticas. De acordo com o relatório de imprensa final, a exposição atraiu 783.352 visitantes, ou 7.270 visitas por dia ao Grand Palais. Enquanto isso no Museu de Orsay e no Louvre, calcula-se que as paralelas foram vistas por 450.521 e 300.000 pessoas, respectivamente. Apesar do custo monstruoso (€4.3 milhões) para montar a exposição mais cara da história de Paris, não é preciso aprofundar-se na aritmética para descobrir que a receita gerada foi espantosa. O preço cheio do ingresso para a exposição principal no Grand Palais era de €12 (o preço da “meia” entrada para estudantes era €8). 90.000 catálogos da exposição foram vendidos a €50 cada (só eles já cobriam mais do que o custo inicial da exposição). Some a isto os 67.000 álbuns da exposição vendidos, 14.000 cópias do livro do show infantil e 5.900 DVDs. A despeito da crise financeira, o público generosamente abriu sua carteira para esta exposição de alta publicidade.

Entretanto, assim como o dinheiro entrou, as críticas mordazes também o fizeram. (leia o artigo completo em inglês)

Picasso e os grandes Mestres - Grand Palais, Paris

Com tudo isto em mente vem a calhar a proposta de um livro recém-impresso pela Cosac Naify, cujo título é: O que faz de um Picasso um Picasso?, de Richard Mühlberger. O livro faz parte da coleção infanto-juvenil organizada pelo Metropolitan Museum of Art de Nova York, onde cada livro é como uma visita guiada às obras mais importantes dos grandes mestres da arte ocidental.

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Artes Plásticas

Matisse: O Preto é uma Cor

25 fevereiro, 2009 | Por admin

Há livros e escritos essenciais, para não dizer imprescindíveis. Matisse: Escritos e reflexões sobre arte, publicado em 2008 pela Cosac Naify, é um deles. Transcrevo aqui uma única página do livro de quase quatrocentas, sobre a cor preta: O Preto é Uma Cor.

O uso do preto como cor, da mesma maneira que as outras cores, amarelo, azul ou vermelho, não é uma novidade.

Os orientais usaram o preto como cor, notadamente os japoneses nas gravuras. Mais próximo a nós, lembro certo quadro de Manet em que o casaco de veludo preto do jovem com chapéu de palha é de um preto franco e luminoso.

No retrato de Zacharia Astruc, de Manet, outro casaco de veludo expresso por um preto franco e luminoso. Meu painel dos Marroquinos [abaixo] não tem um grande preto, tão luminoso quanto as outras cores do quadro? (Derrière le Miroir, n. 1, dez. 1946.)

O mesmo número de Derrière publicou, além desta nota, os seguintes comentários: “Antes, quando eu não sabia que cor usar, punha preto. O preto é uma força: jogo meu lastro no preto para simplificar a construção. Agora deixo os pretos” (dez. 1945). E também: “Como toda evolução, a do preto na pintura se fez aos solavancos. Mas desde os impressionistas parece tratar-se de um progresso contínuo, de uma participação cada vez maior na orquestração colorida, comparável à do contrabaixo que chegou a fazer solos” (relatado por Aimé Maeght). Outro comentário de Matisse, agora a Picasso: “Perto do final da Primeira Guerra, eu estava passando um período no sul. Renoir estava muito idoso; como eu o admirava muito, fui visitá-lo em sua casa de Cagnes, Les Collettes. Ele me recebeu cordialmente e eu lhe apresentei algumas telas minhas, para saber sua opinião. Ele as olhou com um ar um tanto desaprovador. Depois disse: ‘Na verdade, não gosto do que você faz. Quase gostaria de dizer que você não é um bom pintor, ou até que você é um péssimo pintor. Mas uma coisa me impede; quando você coloca um preto na tela, ele fica em seu plano. Durante toda a minha vida, achei que não poderia usá-lo sem romper a unidade cromática da superfície. É uma cor que bani da minha paleta. Já você, utilizando um vocabulário colorido, introduz o preto e fica bem. Então, apesar do que sinto, creio que você é seguramente um pintor” (relatado por Françoise Gilot in Vitre avec Picasso. Paris: Calmann-Lévy, 1965). Comentário confirmado por George Besson, que atribui a Renoir o seguinte comentário sobre as telas que Matisse lhe apresentou: “Como você soube exprimir a atmosfera de um quarto de hotel em Nice! Mas esse azul do mar devia vir de frente… E essa barra preta de onde pendem cortinas brancas. Ela está em seu devido lugar. Está tudo certo. Era difícil… Até me dá raiva…” (cit. in Escholier, 1956).

Matisse - Os Marroquinos

“Meu quadro Os marroquinos [Les Marocains] – tenho dificuldade em descrever essa pintura em palavras. Ele representa o começo de minha expressão por meio da cor, dos pretos e seus contrastes. São figuras de marroquinos estendidos num terraço, com melancias e melões bravos.”

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Agenda

Paulo Monteiro – Estação Pinacoteca + Cosac Naify

13 fevereiro, 2009 | Por admin

Paulo Monteiro traz invarialvelmente à memória o Grupo da Casa Sete. Uma fonte de informações disponível na internet sobre o grupo é o trabalho da pesquisadora Elaine Werneck, do programa de Pós Graduação Interunidades em Estética e História da Arte – MAC-USP, chamado “O grupo casa sete e a pintura dos anos 80”.

Grupo Casa Sete

“O Grupo Casa Sete, em São Paulo, eram autodidatas que possuíam uma formação realizada de modo informal com passagem pela FAU-USP e FFLCH-USP.”

Sobre o universo pictórico dos artistas – o grupo era formado por Carlito Carvalhosa, Fábio Miguez, Nuno Ramos, Paulo Monteiro e Rodrigo Andrade -, Werneck considera que “cada integrante do Grupo possuía uma simbologia e metáfora própria mas não exclusiva, podendo as mesmas serem apropriadas por outro colega de ateliê. As imagens da quais o Casa Sete se apropria têm origem nos meios de comunicação de massa, como personagens, caveiras, cômics, ou apresentam-se como um simbolismo mais pessoal como pedras e rochas (Paulo Monteiro).”

Ao interpretar um determinado padrão do conteúdo da obra de Paulo Monteiro – “embora Croce preferia não distinguir forma de conteúdo para afirmar a unidade da obra de arte, distinção que achava meramente convencional”, o que não vem ao caso neste artigo – Elaine Werneck diz: “Quanto ao conteúdo de suas obras, Paulo Monteiro apresenta na sua poética aspectos tragicômicos.”

O trabalho integral pode ser lido aqui.

Paulo Monteiro

Sobre Paulo Monteiro, especificamente, a fonte que tenho em mãos é o texto publicado no catálogo Paulo Monteiro, de outubro de 1994, escrito por Rodrigo Naves. A reflexão do crítico foca a produção escultural do artista, e já anuncia seu intento na primeira frase: “Afinal, as esculturas de Paulo Monteiro crescem ou definham?”

O artigo pode ser lido no livro de ensaios de Rodrigo Naves, publicado pela Companhia das Letras, sobre arte moderna e contemporânea, chamado O vento e o moinho.

Atualmente, Paulo Monteiro ministra um curso de pintura contemporânea, onde “procura, através de aulas práticas, iniciar o aluno na reflexão das recentes transformações da pintura, a sua eficácia como meio de comunicação abordando questões como a fragmentação do plano pictórico, a crise do retângulo e a multiplicação das técnicas e dos suportes da pintura”, durante infinitesimais 40 horas – infinitesimais ao considerar a profundidade do programa das aulas – ao longo do semestre.

Aos possíveis interessados: O curso é ministrado do b_arco à Rua Dr. Virgílio de Carvalho Pinto, 426, na Vila Madalena, em São Paulo.

Paulo Monteiro

A Exposição na Estação Pinacoteca (2009)

Na exposição da Estação Pinacoteca, Paulo Monteiro: Uma seleção, 1989-2008, estão reunias cerca de 140 obras, entre pinturas, esculturas, desenhos, gravuras, guaches e relevo de paredea.

Logo na entrada, há uma parede onde se lê o título da exposição “Paulo Monteiro: Uma seleção, 1989-2008 “. A fonte com a qual foi feita a inscrição do nome do artista na entrada da exposição é a Lithos, desenhada por Carol Twombly. A fonte deriva das letras geométricas livres de adornos que eram talhadas, em pedra, em templos e monumentos públicos na Grécia antiga.

Se você não mora em São Paulo, há uma galeria no Flickr onde pode-se contemplar – com uma perda significativa, se não total, da força artística das obras – algumas das esculturas, pinturas e desenhos de Paulo Monteiro que estão expostas na Pinacoteca. O endereço é: http://www.flickr.com/photos/artexplorer/tags/paulomonteiro/

Por fim, amanhã, 14 de fevereiro de 2009, haverá o lançamento do livro Paulo Monteiro, pela Cosac Naify, acompanhado por uma sessão de autógrafos do autor e uma mesa-redonda com Alberto Tassinari, Tiago Mesquita e Taísa Palhares (curadora). A solenidade começa as 10:30, na Estação Pinacoteca.

O livro possui textos de Alberto Tassinari, Paulo Venancio Filho, Taísa Palhares e Rodrigo Andrade, e já está a venda aqui na 30PorCento.

Paulo Monteiro

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Literatura

Charles Darwin – Bicentenário

12 fevereiro, 2009 | Por admin

Minha contribuição ao bicentenário de nascimento do grandioso cientista britânico Charles Darwin é a indicação de uma publicação da editora Unesp que estava esgotada mas, felizmente, já está disponível para compra através do recém-criado sistema de impressão sob-demanda da editora.

O livro é As Cartas de Charles Darwin – uma seleta, 1825-1859. A sinopse disponível no site da UNESP explicíta a grandiosidade da publicação: “Uma seleção criteriosa de cartas de Darwin, feita por um dos mais respeitados especialistas na matéria [Frederick Burkhardt]. O objetivo da coletânea não é simplesmente o de fornecer elementos biográficos sobre o naturalista inglês, mas sim o de dar ao público um importante escorço para a discussão dos mais significativos aspectos do pensamento darwiniano.”

O autor, Frederick Burkhardt, morreu em setembro de 2007, vítima de uma falha congestiva do coração, aos 95 anos. Ele foi o fundador do Darwin Correspondence Project, uma força-tarefa para tentar encontrar e resumir todas as cartas escritas por Darwin ou endereçadas para ele. O projeto possui um site oficial – http://www.darwinproject.ac.uk/ -, que é bem estruturado e preparou um “presente” para as comemorações dos 200 anos de nascimento de Darwin: publicaram algumas cartas que ele escreveu ou que ele recebeu nos dias de seu aniversário. Veja aqui.

Além disso, a editora Cosac Naify montou uma página especial para o bicenternário de Darwin e está oferecendo 50% de desconto na compra do livro Fique por dentro da evolução, da coleção Fique por dentro. O livro sai por míseros R$ 19.00.

Charles Darwin - Bicentenário

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cinema

Moby Dick, Woody Allen e Carta a D.

10 fevereiro, 2009 | Por admin

O site da Cosac Naify ostenta, em sua belíssimo página em preto e branco, uma coluna com os livros mais vendidos pela editora no ano passado, 2008. As três primeiras posições – como o título deste artigo já denunciou – são, nesta ordem:

Carta a D. – História de um amor, do austríaco André Gorz;

Moby Dick, de Herman Melville;

Conversas com Woody Allen, entrevistas a Eric Lax.

Carta a D., o primeiro colocado, foi lançado há exatamente 1 ano. No longínquo mês de fevereiro 2008. 5 mil exemplares do livro saíam das máquinas de impressão off-set da gráfica e caíam nas mãos dos leitores, em regozijo, que não tardariam a esgotá-los das prateleiras.

Moby Dick, de abril de 2008, ganhou fama por trazer a íntegra da obra, um glossário de termos náuticos, bibliografia, a relação das edições já lançadas no Brasil e fortuna crítica, além de um mapa onde pode-se acompanhar onde se passam os episódios que marcaram a nau comandada pelo capitão Ahab. Além disso tudo, virou ícone Pop ao ser declarado livro de cabeceira pelo presidente eleito norte-americano Obama.

Conversas com Woody Allen, o último dos três a ser lançado, em novembro de 2008, passou por sua 1a reimpressão já no mês seguinte, e reune, em 36 anos de conversa, todo o processo cinematográfico do diretor e suas reflexões. Foi matéria de capa da Bravo!, que aproveitou o lançamento de seu último filme Vicky Cristina Barcelona.

Se isso tudo bastasse, estaríamos todos satisfeitos. Lidos os três livros, resenhas feitas, diálogos travados, não haveria nada além de um lugar na estante ou um sebo afortunado. A questão aqui é que, partindo do princípio que este artigo está sendo veiculado num blog que reverbera os acontecimentos e opiniões de uma Livraria, e de seu respectivo Livreiro, nenhum exemplar desses 3 livros foi sequer vendido – desde o lançamento de Carta a D., há um ano – nesta humilde Livraria virtual que chamamos de 30PorCento.

Eis o desabafo editorial, que desmerece o conteúdo do blog por sua índole mercantil, mas que fazia-se necessário.

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cinema

Phaidon compra a Cahiers du Cinéma

9 fevereiro, 2009 | Por admin

Recebi uma ótimo notícia através do twitter. José Afonso Furtado– @jafurtado-, diretor da biblioteca de arte da Fundação Calouste Gulbenkian, relatou a compra da famosa revista de crítica cinematografica Cahiers du Cinéma pela editora Phaidon. Aos poucos que não conhecem a Phaidon, é uma editora que foi fundada em Viena em 1923, e é reconhecida mundialmente por seu primor gráfico, publicando principalmente livros de artes-visuais.

Muitos acham que a Cahiers du Cinéma estava em franca decadência. A revista foi fundada em 1951 por André Bazin, Jacques Doniol-Valcroze e Joseph-Marie Lo Duca.

A revista passou por períodos conturbados durante sua história. Serge Toubiana, atual diretor da Cinemateca Francesa e antigo redator-chefe dos Cahiers du cinéma, conta, num prefácio do livro A Rampa, de Serge Daney, que “entre os anos de 1971 e 1973, os Cahiers du cinéma conheceram um período muito politizado: ruptura com o partido comunista, influência ideológica da China e da Revolução Cultural proletária, aprendizagem trabalhosa do marxismo-leninismo – versão althusseriana. Ao mesmo tempo, essa concordância ou simultaneidade teve repercussões essenciais sobre o modelo de escrita da época, juntamente com o fascínio dos redatores por teóricos como Jacques Lacan, Roland Barthes e Louis Althusser. Era o chamado período “estruturalista” dos Cahiers. (…)

Registrou-se, no fim do verão de 1973, uma grave crise nos Cahiers du cinéma. De um lado, os que se mantêm na linha dura marxista-leninista; de outro, vários redatores, entre eles Serge Daney, que desejam romper com o dogmatismo político.”

Em 1998 a revista foi comprada pelo grupo Le Monde. A Cahiers du cinéma passou por uma reformulação em 1999 para conquistar novos leitores, tornando-se uma revista que contemplava todas as artes-visuais de abordagem pós-modernista.

Richard Schlagman, dono da Phaidon e editor, disse estar determindo a “mais uma vez fazer com que a Cahiers du cinéma tenha um papel principal no mundo da cinematografia e indispensável aos seus participantes e aspirantes.”

A revista está no número 642, e traz na capa uma foto do diretor Clint Eastwood, com uma análise crítica de seu recente Gran Torino, além de artigos sobre o Curioso Caso de Benjamin Button e Shirin, do iraniano Abbas Kiarostami.

Cahiers du cinéma 642

A Rampa, de Serge Daney. Cahiers du cinéma, 1970-1982. Cosac Naify.
A Rampa – Cahiers du cinéma [1970-1982] de Serge Daney. Por R$45,50 na Livraria 30PorCento.

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Arquitetura

Arquitetura: Inquietação teórica e estratégia projetual

5 fevereiro, 2009 | Por admin

A editora Cosac Naify possui uma coleção de livros de arquitetura chamada FACE NORTE, que é “dedicada à teoria e história da arquitetura, abrangendo um amplo leque de ensaios recentes, nacionais e estrangeiros, que contemplam a arquitetura moderna e contemporânea.” Cristina Fino é a coordenadora da coleção.
Inquietação teórica e estratégia projetual

É nesta coleção que a Cosac Naify acaba de lançar mais um volume: Inquietação teórica e estratégia projetual, onde oito arquitetos protagonistas do cenário internacional contemporâneo são tema de textos de Rafael Moneo, originados de conferências que o arquiteto espanhol proferiu na Universidade de Harvard: James Stirling, Venturi & Scott Brown, Aldo Rossi, Peter Eisenman, Álvaro Siza, Frank O. Gehry, Rem Koolhaas e Herzog & De Meuron.

Os outros títulos já publicados na coleção FACE NORTE são:

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